segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Camacha quebrou no Minho in Jornal de Notícias da Madeira

O Merelinense conseguiu um importante triunfo frente à Camacha por 2-0, numa partida quase sempre controlada pelos bracarenses, que com dois golos de Mokas, deitou por terra as pretensões dos madeirenses. Numa primeira parte equilibrada, foi o Merelinense a criar boas oportunidades de golo, contudo a eficácia não foi a melhor. Por sua vez as transições rápidas da Camacha não saiam bem, o que não é usual fora de portas, e quem marcou foi Mokas num pontapé de bicicleta. Na segunda parte o Merelinense continuou a ser mais bem organizado, bem tacticamente e raramente dava espaços ao adversário que mostrava-se mais perigoso em lances de bola parada. Com o jogo muito dividido a meio campo só no final o marcador funcionou com Mokas a marcar de grande penalidade, sentenciando uma partida bem disputada, mas onde a Camacha esteve longe do que costuma fazer fora de portas.


António Mendes

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

União dispara na frente, Camacha trava um candidato in Diário de Notícias

Além da vitória do União, outra das boas surpresas da jornada foi o empate caseiro da Camacha frente ao Tirsense. Mais uma vez, os homens de José Barros demonstram que podem dificultar a vida aos 'grandes'.


EM ALTAJosé Barros tem equipa coesaNa Camacha mora um conjunto habilitado para estas andanças. Travou um candidato (Tirsense) em casa, resultado que não foi mais do que a confirmação de competência da equipa técnica e plantel camachense. A manutenção parece tarefa fácil.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Guardião inspirado obriga empate da Camacha in Diário de Notícias


As difíceis condições em que as equipas encontraram o relvado não impediram um jogo repleto de lances e emoção. A equipa da Camacha dominou o encontro e só mesmo Pedro Albergaria, guardião da equipa de Santo Tirso, é que por diversas vezes impediu que os camachenses chegassem ao golo.
O Camacha entrou em campo com uma grande atitude e determinação, aos 9 minutos Álvaro isolado frente ao guarda-redes rematou mas o guardião desviou a bola, a primeira de tantas outras defesas do homem do encontro. A equipa azul e branca dominou toda a primeira parte mostrando muita solidez defensiva e atacante não deixando muito espaço para a equipa forasteira poder reagir. Aos 30 minutos Vinicius frente ao guarda-redes, faz um bom remate mas Albergaria desvia uma vez mais. 4 Minutos depois Maurício novamente isolado frente ao guardião remata e não consegue marcar.
Na segunda parte o Tirsense tentou equilibrar o jogo, e criou lances com muito perigo para a baliza de Fábio, aos 53 minutos Pedro Fontes antecipa-se à defesa da casa e junto ao poste falha a bola por pouco. O Camacha nunca desistiu e aos 73 minutos Aimar isolado frente a Pedro Albergaria não conseguiu uma vez mais finalizar, frustração sentida na equipa da casa que de tantos lances bem elaborados não conseguiu extrair o essencial, os golos. Os pupilos de José Barros mereciam a vitória, mas Pedro Albergaria teve sem dúvidas num dia inspirado.
Reacções
José Barros (Camacha): "Foi um bom jogo, estivemos bem organizados, a equipa está de parabéns, criamos situações suficientes para vencer o jogo, situações flagrantes, o adversário tentou reagir mas nunca conseguiu fazê-lo, infelizmente não conseguimos concretizar o volume de jogo que criamos, mas estou contente pela prestação da equipa, mostrou uma vez mais que temos qualidade, qualidade demonstrada dentro de campo, mas infelizmente não conseguimos marcar. Quero também dar os parabéns ao guarda-redes adversário, esteve muito bem, e à excepção dos meus jogadores foi o homem do jogo".

Equipa da casa merecia muito mais que um empate in Jornal da Madeira

AD Camacha e Tirsense praticaram um futebol possível e à medida que o relvado deixou. Não foi por aqui que o jogo acabou empatado a zero, mas foi uma ajuda.
AD Camacha e Tirsense não foram ontem além de um empate sem golos.
Acabou por ser um bom jogo, com os da casa a terem a sua primeira grande oportunidade logo aos 09’ de jogo com Álvaro a permitir uma grande defesa de Albergaria. Aos 15’ foi Vinícius que perante o guarda-redes contrário, enviou ao lado. À meia hora, nova grande oportunidade para Maurício com o jogador a permitir nova boa intervenção a Albergaria. Ainda antes do intervalo, foi a vez de Maurício tentar a sua sorte, mas com o guarda-redes contrário a evitar um golo que parecia certo.
Na segunda parte, o jogo foi mais de esforço com o Tirsense a responder mas sem a eficácia desejada, e com os madeirenses a responderem a depararem-se com um guarda-redes em grande nível. No final um empate com sabor a pouco, muito pouco.


«Parabéns ao g.r. do FC Tirsense»
José Barros: «Foi um bom jogo, criamos muitas situações, mas não conseguimos concretizar o volume de jogo que criámos. Estou contente com a prestação da equipa. Parabéns ao guarda-redes do Tirsense, porque fez uma grande exibição»

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Camacha continua a surpreender in Diário de Notícias


Há décima foi de vez. Finalmente o eterno candidato à subida de divisão deu um 'cheirinho' da sua graça ao golear por 6-0 a Oliveirense (sexta classificada no campeonato) e ascendeu à liderança na prova. Veremos o que fará hoje.
A surpreender continua a Camacha, que depois de duas vitórias fora de portas, venceu no seu reduto o Bragança por 2-0. José Barros frisou que os objectivos continuam a passar pela manutenção, mas a equipa 'incomoda' nos primeiros lugares. O outro resultado positivo da jornada foi o empate do Andorinha em casa do Merelinense. O empate é sinónimo de um amadurecimento dos jogadores.
Mais uma vez, o Marítimo B voltou a decepcionar. Depois da vitória sobre o Pontassolense, com um reforço significativo de jogadores da primeira equipa, o Marítimo voltou a perder, agora frente ao Ribeirão.
Na senda dos maus resultados continuam Pontassolense e Caniçal. Após bons indícios deixados frente ao Marítimo, os pontassolenses foram goleados frente ao Macedo de Cavaleiros. O Caniçal não foi capaz de pontuar frente em casa frente ao Chaves.

Em alta 
União SAD Já aqui se escreveu que a equipa comandada por Daniel Ramos, não começou o campeonato da melhor forma. Agora ocupa o lugar que lhe é devido. Tem uma prova de fogo hoje.
Camacha Os pupilos de José Barros continuam na senda dos bons resultados. A equipa promete continuar nos lugares cimeiros.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

35 minutos em branco não impedem vitória in Diário de Notícias


As más condições climatéricas e o mau estado do relvado foram os verdadeiros adversários das equipas que se confrontaram ontem no Campo Desportivo da Camacha. Durante 35 minutos de nevoeiro intenso pouco se sabia do que estava a passar dentro de campo, contudo o árbitro achou que se reuniam condições para continuar o jogo. 
A equipa da Camacha dominou todo jogo, e aos 20 minutos deu-se o primeiro golo, que ninguém viu, excepto os próprios jogadores que no final disseram que Maurício serviu Vinicius para o 1-0. No segundo tempo, já sem o incómodo nevoeiro, após um canto Vinicius de cabeça estabeleceu o justo triunfo.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Entrevista: "Só pensamos em garantir a manutenção"


A realizar um campeonato surpreendente graças a duas vitórias consecutivas 'fora de portas', a Camacha está já no quarto lugar da classificação geral. José Barros, o técnico, explica a classificação com o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido e elogia os jogadores. 
Os resultados acontecem graças ao trabalho. Sabíamos que tínhamos um plantel com muita qualidade. Que era jovem mas tinha uma margem de progressão muito grande. Por isso estamos a crescer. Os jogadores têm apreendido os métodos e as ideias e têm conseguido pôr em prática aquilo que definimos. 
O sucesso está num misto de juventude com experiência, como é o caso do reforço Ávalos?
Tivemos essa intenção quando formamos o plantel. Sabíamos que iríamos ter jogadores com experiência e isso ajudaria ao crescimento dos mais jovens. Quero destacar o Ávalos, o José Paulo nosso capitão, o Elton, o Bruno e o Marquinho que são jogadores mais experientes e têm contribuído para o sucesso da Camacha. 
Até onde é que esta equipa pode ir na II Divisão, Zona Norte?
Os nossos objectivos são claros. O principal, delineado logo o início, passa pela manutenção. Queremos atingir esse objectivo com o máximo de tranquilidade e depois se der para alcançarmos algo mais vamos tentar. Mas repito, só pensamos em garantir a manutenção quanto antes. 

Marítimo aproveita regras, Camacha surpreende


 O caso insólito da partida do último domingo entre o Pontassolense e o Marítimo B marca a 9.ª jornada da II Divisão, Zona Norte. A oito minutos de alcançar a segunda vitória no campeonato, o Pontassolense viu o nevoeiro 'roubar-lhe' duas vantagens: no marcador (vencia por 1-0) e númerica, porque o Marítimo jogava com menos um jogador. O nevoeiro não deixou a partida terminar e ao contrário do que o árbitro informou, os 90m foram repetidos menos de 24 horas depois. Regras injustas da Federação.
Com outros argumentos, os verde-rubros aproveitaram para reforçar a equipa e venceram com golos de Kanu e Cherrad. Ao Pontassolense, nada de negativo pode ser apontado. A equipa bateu-se com brio e mostrou ter mais valor do que a classificação indica. 
Destaque também para nova vitória fora de portas da Camacha (a segunda consecutiva), agora frente ao Ribeirão, deixou patente a eficácia ofensiva e defensiva dos pupilos de José Barros. 
O União voltou a vencer fora, com o guarda-redes Adriano a fazer uma grande exibição inclusivamente defendendo um penalti. O União contou com o regresso do capitão Ruben Andrade, que fez o único golo da partida aos 70m. 
O Andorinha voltou a vencer com o factor casa a ser decisivo. A jogar frente ao Lousada, uma 'equipa do mesmo campeonato', o Caniçal voltou a cometer erros  defensivos que ditaram nova derrota. 
Powerade destaca maritimistas
O Marítimo continua a dominar a distinção do jogador 'Mais Regular', com três jogadores destacados. Hugo Santos ainda é 'Melhor Marcador'.
Em alta 
Camacha Depois de um início de campeonato algo nervoso e irregular, José Barros consegue agora fazer aliar com maior eficácia, a juventude à experiência

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Boa organização na base do triunfo in Jornal da Madeira

Não há duas sem três, costuma dizer o povo, e o ditado aplica-se ao Camacha. Depois de ter vencido em casa, consegue no espaço de uma semana arrancar duas preciosas vitórias fora de portas.
A muralha defensiva dos madeirenses foi a grande âncora para angariação de pontos. Na partida de ontem, o golo marcado aos 12’ por José Paulo, na marcação de um livre directo, foi suficiente para conquistar três pontos.
A equipa dirigida por José Lemos, apesar de ter sofrido um golo cedo, não perdeu o controlo da partida, construiu vários lances, contudo, todos morreram à entrada da área, umas vezes por mérito do visitante, outras por ineficácia do bloco do Ribeirão.
Com esta postura, os camachenses regressaram à Madeira com três preciosos pontos na bagagem.

José Barros (Camacha). “A nossa prestação foi excelente. Marcámos num lance de bola parada e o nosso adversário teve mais volume de jogo mas sem muito perigo. A entreajuda e a entrega foram determinantes para a vitória. Apostamos no contra-ataque para chegar ao golo. A equipa do Ribeirão tem jogadores de boa qualidade”.

Miguel Oliveira

Acertar na 'mouche' logo à primeira in Diário de Notícias


O Ribeirão, que até havia entrado bem no jogo, dominando em todas as zonas do terreno, viu o Camacha inaugurar o marcador na primeira investida que fez à sua área. Na sequência de um livre directo, muito próximo da linha da grande área mas descaído sobre a direita, José Paulo rematou forte e não havendo quem conseguisse desviar a sua trajectória, a bola só parou no fundo da baliza de Leonardo. Um golo veio contra a corrente do jogo, mas que espelha a eficácia da equipa madeirense, que praticamente viria a ter sequência durante toda a partida.
De facto, ao constante caudal ofensivo dos locais, que desperdiçaram algumas oportunidades de golo junto da baliza de Fábio, respondeu sempre o Camacha com um sistema defensivo muito apurado e concentrado, que no final se traduziu na conquista dos três pontos. Aliás, vinte pontapés de canto a favor dos locais contra quatro ou cinco dos visitantes, dizem bem a forma como uma e outra equipa actuaram durante os noventa minutos…
Em suma, uma partida que o Ribeirão dominou por completo, mas que não foi feliz no aspecto de finalização ao contrário do seu opositor, onde a ausência do 'capitão' Paulo Rola foi muito notada

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Camacha surpreendeu Oliveirense, ao vencer por 1-0 in jornal da madeira

A AD Camacha surpreendeu ontem a Oliveirense, ao vencer por 1-0. Uma vitória dupla, feliz e conseguida dos madeirenses, sempre mais frios e personalizados ao longo da partida. A Oliveirense entrou bem, pressionando e criando dificuldades ao último reduto madeirense, contudo ao minuto treze, com a lesão de João Duarte a equipa quebrou a estratégia inicial. A partir daqui perdeu o controle, a equipa começou a denotar nervosismo, os lances já não tinham a mesma sequência, desta forma a Camacha acreditava num resultado positivo. Na marcação de um pontapé de canto a bola é rechaçada para fora da área e Álvaro com um forte remate inaugurou o marcador ao minuto 19. Os famalicenses partiram então à procura do empate, Festas com a baliza aberta e João Cruz com um forte remate, proporcionou a defesa da tarde a Fábio, estiveram perto de o conseguir. Na etapa complementar a Oliveirense apresentou-se com alterações mas as substituições não trouxeram melhorias, e apesar de ter o domínio de jogo e mais posse de bola, não conseguia ultrapassar a muralha da Camacha. Jogava mais com o coração do que em jogo pensado. Já a equipa de José Barros mostrou-se sempre muito unida, concedendo poucos espaços, numa postura de jogo muito correcta.

Ana Oliveira

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Dois golos deram e sobraram para vencer in Jornal de Notícias

Camacha e Pontassolense foram ontem protagonistas de um bom jogo de futebol, que acabou com a vitória da equipa da casa por 2-0.
É certo que a equipa orientada por José Barros teve sempre o controlo absoluto do jogo, criou as melhores oportunidades, e acabou por vencer com inteira justiça, mas a Pontassolense apresentou-se na Camacha com o firme intuito de complicar a vida aos donos da casa e só não conseguiu mais, porque a Camacha soube gerir a partida do primeiro ao último minuto.A primeira grande oportunidade de jogo foi mesmo para os da casa com Álvaro a falhar incrivelmente aquele que poderia ser o primeiro golo da sua equipa, após solicitação de Amar na direita, no entanto, o avançado camachense não soube aproveitar, estavam decorridos 16’ de jogo.
Pouco depois, foi a vez de Nivaldo desperdiçar mais uma grande oportunidade de golo ao atirar à figura de Marafona. O mesmo Nivaldo não deu o melhor seguimento a um novo lance á passagem da meia hora de jogo, ao atirar ao lado quando só tinha pela frente Marafona. Por esta altura a Pontassolense limitava-se a deixar jogar, mas o zero a zero prevaleceu até ao intervalo.
No reatamento, a equipa forasteiro começou a mostrar que estava ali para discutir o jogo e o resultado e Fernando Prado deu o mote num remate de meia distância, proporcionando uma boa defesa a Fábio. O mesmo Fernando Prado, pouco depois atira de cabeça, mas a bola passou ligeiramente ao lado da baliza do guarda-redes da equipa da casa. O primeiro golo da Camacha havia de surgir depois de uma jogada confusa na área da Pontassolense e após tentivas de Marco e de Ávalos, com Miguel Afonso oportuno a inaugurar o marcador.
Já perto do final, um mau atraso de Denis é interceptado por Vinícius a meio caminho da grande área contrário, que de cabeça não tem dificuldade em ampliar a vantagem e fixar o resultado final favorável à equipa de José Barros.

Nivaldo (AD Camacha): «Não entrámos bem no jogo na primeira parte mas ainda assim as melhores oportunidades pertenceram à nossa equipa, apesar de não termos conseguido marcar. Já na segunda parte estivémos melhor, conseguimos fazer os dois golos e chegámos à vitória num jogo muito difícil e complicado, com um terreno de jogo também ele muito difícil».

Vítor Miguel (Pontassolense). «Na primeira parte não entrámos bem, apesar de estarmos motivados. os jogadores não aproveitaram esse elan, tendo em conta o nosso último resultado. Na segunda parte melhorámos, mas a verdade é que acabámos por sofrer os dois golos no nosso melhor período e após lances de bola parada, onde sabíamos que a equipa da Camacha era e é muito forte».

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Camacha perde em Chaves in Jornal de Notícias da Madeira

O Chaves voltou as vitórias, mas sofreu a bom sofrer para levar de vencida a equipa da Camacha por 2-0. Nos 15 minutos iniciais de domínio foi insular e só à passagem da meia horas o Chaves acorda para o jogo e começa a equilibrar, mas foi preciso chegar ao minuto 32 para se assistir ao primeiro lance de perigo do jogo. Rafael rematou forte, mas a bola saiu rente ao poste da baliza insular. O frio era muito e o jogo não tinha emoção, mas aos 38’, no primeiro lance com princípio meio e fim, os transmontanos chegaram ao golo. O colectivo funcionou e depois de uma jogada quer nasceu do lado direito da forma como atacavam os flavienses, Ricardo Nogueira, no vértice da área, mas do lado esquerdo, remata cruzado e inaugurando o marcador. A 2.ª parte foi mais movimentada, mas a qualidade do jogo não melhorou. Os da casa tiveram mais atitude e entrega, mas a verdade é que não realizaram um bom jogo e tiveram que sofrer. Aos 56 minutos Álvaro ainda chegou ao golo, mas o lance já tinha sido anulado por fora de jogo.
A Camacha termina em 3x4x3 e a bombear as bolas para a área flaviense, mas estes, apesar de terem terminado o jogo “aflitos”, conseguiram seguram a vantagem, até que mesmo ao cair do pano, o guardião Fábio derruba Ricardo Nogueira dentro da área de rigor e este não perdeu a ocasião para bisar.

José Barros (treinador Camacha): «Tivemos mais oportunidades e até marcamos um golo que é limpo. Vimos uma equipa que jogou com muita qualidade e outra que foi feliz. A derrota foi um castigo demasiado pesado para a Camacha e a igualdade era justa e não escandalizava».

Bruno Miguel

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

José Barros em Alta


Temos candidato. A sexta jornada do II Divisão, Zona Norte, trouxe aos unionistas a certeza de que o clube continua a ser um dos mais fortes candidatos ao título. Depois da derrota inesperada em casa frente ao Vizela, os unionistas perceberam que não podiam voltar a errar. Os jogos frente à União de Leiria e Lousada já tinham deixado boas indicações por parte dos azuis e amarelos.
Num jogo de históricos, o União recebeu e venceu o Desportivo de Chaves por 1-0 e mostrou que quer ser levado a sério.
De resto, esta foi uma jornada difícil para as equipas da Região. Além do União, apenas mais uma conseguiu vencer, a Camacha. A formação comandada pelo professor José Barros dominava a seu belo prazer a partida com uma vantagem de três golos, mas acabou por tremer frente a um Lousada que nunca desistiu de discutir o resultado. A jovem equipa está a meio da tabela com 8 pontos.
O Marítimo B voltou a não vencer depois de na semana passada ter perdido com o Caniçal. Os jovens verde-rubros dominaram a partida mas não conseguiram marcar nas muitas oportunidades que tiveram. Têm de rever a finalização.
Piores foram os resultados de Pontassolense, Caniçal e Andorinha. Depois de ter vencido na última jornada, o Andorinha representou a decepção da jornada, ao ter sido goleado frente à Oliveirense que era até ao momento das piores equipas do campeonato. Tarde terrível para Nélson Calaça.
O Pontassolense voltou a ser derrotado e, na próxima jornada, obrigado a vencer, recebe o União.
Já o Caniçal, segundo reza a crónica do DIÁRIO, não merecia perder, pois arrasou com o Macedo de Cavaleiros. Parece no bom caminho.

Em alta
Daniel Ramos Já foi criticado e agora volta a ser aplaudido. Aos poucos o União vai demonstrando estar bem preparado para lutar pelo título.
José Barros, o plantel da Camacha sofreu uma alteração brutal. Ainda assim e com vários júniores emprestados, realiza um campeonato regular. 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Vitória desnecessariamente complicada

Numa tarde fria, a AD Camacha entrou a controlar as operações. Sem jogar deliberadamente ao ataque, foi empurrando gradualmente o adversário para a sua zona mais ofensiva. Foi com alguma fortuna que a Camacha chegou à vantagem através de um auto-golo de Marinho. A partir daqui, o domínio foi ainda maior com a Camacha a crescer e a chegar com naturalidade ao 2-0 por intermédio de Álvaro de cabeça. Sem imprimir grande velocidade, a Camacha controlava o jogo de tal forma que o treinador do Lousada mexeu ainda na 1ª parte, com a entrada de Oseias. Na etapa complementar, a AD Camacha voltou a entrar melhor no jogo e logrou fazer o 3-0 através de um remate forte à entrada da área de Custódio, após algum facilitismo dos centrais do Lousada que não conseguiram aliviar a bola convenientemente. A partir daqui a Camacha relaxou no jogo, permitindo alguma reacção ao Lousada. Com oportunidades repartidas, foi o Lousada a chegar ao golo após alguma displicência dos jogadores da Camacha.
O Lousada com jogadores de elevada estatura (Quim, Nélson Campos) na frente, explorava o futebol directo e disso viria a colher frutos e a reduzir para 3-2. É preciso contudo dizer, que com o Lousada a arriscar na procura do empate, a Camacha dispôs de oportunidades soberanas para resolver o jogo de vez. Amar primeiro e Marco depois tiveram tudo para sentenciar o jogo, mas a sorte não os acompanhou. O Lousada acreditou até ao fim e num corte de Élton quase lograva ao empate. Teria sido um castigo demasiado pesado para os jogadores da Camacha, já que no cômputo geral foram superiores e podiam ter resolvido a contenda bem cedo. No Lousada destaque para Oseias, um extremo adaptado a médio ofensivo que sabe desequilibrar, para Quim (uma constante dor de cabeça para a defensiva da Camacha) e para o capitão Miguel Moreira, sempre muito acertado nas suas decisões. A arbitragem de Pedro Ribeiro, da associação de Lisboa foi aceitável. Uma grande primeira parte, onde não se deu por ele e uma segunda metade mais complicativa e a exagerar nos amarelos.

Complicar o que estava fácil in Diário de Notícias


Acabou por ser um jogo interessante e com a emoção a perdurar até ao último instante, este o proporcionado por duas formações mal classificadas na Zona Norte da II Divisão Nacional e separadas por apenas dois pontos.   Um jogo que até conheceu uma primeira parte desinteressante, porque mal jogada, com poucas motivos de interesse, a não ser os dois golos que a Camacha obteve e que lhe transmitiu uma boa margem de conforto para a segunda parte. Aliás, dois golos nascidos (quase) nas únicas vezes em que a turma da casa criou situações para concretizar, beneficiando ainda de um auto-golo (Marinho desviou para a sua própria baliza ao procurar cortar um cruzamento de Amar),  que abriu o caminho para a vitória. O segundo golo nasce de um canto da direita, com Álvaro a aproveitar um desvio na bola ao primeiro poste para surgir a cabecear fora do alcance do guarda-redes Miguel. Meta-se, pelo meio, uma pincelada de bom futebol, com o ataque da Camacha a gizar um bom lance de ataque, mas desta feita Álvaro chegou atrasado para desviar a bola para o fundo da baliza dos forasteiros.
Com o treinador do Lousada a arriscar na segunda parte (ficou a jogar com três defesas), pensava-se que a Camacha resolvera a questão ao apontar o 3-0 por intermédio de Custódio, com um pontapé de primeira após falha dos centrais do Lousada. Pura ilusão. A equipa nortenha, onde militam os conhecidos veteranos Quim (jogou no Marítimo) e Tonanha (no Nacional), tomou conta do jogo, com um futebol mais directo e procurando beneficiar da estatura dos seus avançados, reduzindo aos 61 minutos naquele que foi um golo de classe de Nelson Campos. Quim  fez pouco depois o  3-2 e até ao final, mesmo com a Camacha a procurar matar o jogo em contra-ataque, foi o Lousada quem esteve perto da reviravolta que ia acontecendo através de Elton, ao cabecear contra a sua própria barra. No fim respirou-se de alívio com a vitória a ficar na Camacha.
Reacções
Custódio (Jogador da Camacha) - "Conseguimos com alguma naturalidade chegar aos 3-0, mas depois baixamos o ritmo e permitimos uma boa reacção do Lousada. O nosso adversário tem jogadores experientes e possantes e a entrada do Oseias veio ainda mais dificultar a nossa missão. Mas, no fim, consguimos a vitória, que era o mais importante para nós".
Oseias (Jogador do Lousada) - "A perder por 3-0, acreditamos que podíamos ainda dar a volta ao jogo e tivemos esse mérito".

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Camacha vence Nacional em jogo de treino

O Nacional saíu derrotado do jogo treino realizado na tarde de ontem na Camacha ante a equipa local. Dois a um foi o resultado verificado após o final da partida, com os menos utilizados do plantel “alvinegro” a não corresponderem às expectativas e a não conseguirem evitar a derrota ante a AD Camacha, isto apesar de terem revelado uma boa atitude e terem dominado grande parte da partida, mas com os da equipa da casa a conseguirem mais e melhores oportunidades de golo, pelo que o resultado acabou por ser justo.
Ainda assim, destaque para o avançado brasileiro Diego Barcellos, que para além de ter mostrado que já está completamente recuperado da lesão que o afastou da competição durante oito semanas, marcou o único golo dos “alvinegros” já bem perto do final da primeira parte, e que na altura significou o empate para os homens de Jokanovic.
Um claro sinal de que o avançado do Nacional está totalmente recuperado e que pode muito bem ser opção para a partida de domingo próximo ante o Vitória de Setúbal.
No mais a AD Camacha, inaugurou o marcador ainda na primeira parte por intermédio de Rui Miguel, com Diego Barcellos a empatar já bem perto do final da primeira parte. No reatamento, foi novamente a AD Camacha a adiantar-se por Álvaro que deste modo fixou o resultado final em dois a um.
De resto, este jogo treino foi aproveitado por Predrag Jokanovic observar alguns dos jogadores menos utilizados no seio do plantel, pelo que, o técnico nacionalista fez alinhar a seguinte equipa: Elisson, Ricardo Fernandes, Alex Bruno, Márcio Madeira, Ivan Todorovic, João Aurélio, René Mihelic, Thiago Gentil, Diego Barcellos e Anselmo. Na segunda parte, Jokanovic fez entrar Patacas e Nuno Pinto para os lugares de Diego Barcellos e de Ricardo Fernandes

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ávalos empata para a Camacha no final da partida in Diário de Notícias da Madeira


A AD Camacha foi a casa do Vizela somar mais um ponto importante, para o objectivo manutenção, nesta II DIvisão, Zona Norte. A primeira parte foi de domínio do  Vizela, enquanto a formação madeirense se apresentou pouco afoita, não tendo praticamente lances de perigo junto da baliza de Cristiano. O FC Vizela chegou ao golo aos 31m, através do inevitável Diego Mourão.
A segunda parte foi diferente com os madeirense a surgirem mais agressivos no ataque e a colocar mais vezes à prova o guardião da casa. Reduzido a dez unidades, os vizelenses viram o seu adversário 'crescer' e o golo do empate aconteceu já em tempo final, apontou Ávalos aos 88. Os adeptos vizelenses retardaram a saída do árbitro do campo.

Camacha empata fora

Golo de Ávalos à beira do fim repõe justiça que chegou tarde
Na partida de ontem, o Vizela construiu muitas oportunidades de golo, o trio Carlos Pinto, Gilhas, Diego Mourão deram muitas dores de cabeça ao ultimo reduto comandado pelo experiente Ávalos. Muita pressão atacante, jogando a toda a largura do terreno, e dando poucas possibilidades de sair em contra ataque ao Camacha. Até que aos trinta minutos, e na marcação de um canto, guarda redes Fábio toca na bola, bate num colega de equipa e no ressalto o jogador vizelense marcou.
Continuou a comandar o Vizela, boas transições, boas triangulações, mas a faltar eficácia nos metros finais. Ao fechar a primeira parte e na marcação de um lance de bola parada, o guarda redes Cristiano vai buscar uma bola com selo de golo a remate de Nivaldo. A 2.ªmetade fica marcada pela expulsão de Dani, retirando poder ofensivo ao Vizela, obrigando a mudar a estratégia ao técnico Rui Dias. O Camacha também entrou com outra atitude, mais acutilante, mais desinibido, e a provocar alguns calafrios na baliza de Cristiano, sempre muito bem e atento. A ganhar o Vizela procurava dilatar e como quem não marca morre, a dois minutos do final da partida, o experiente central Ávalos, numa ida ao ataque, aproveitando o adiantamento de Cristiano, num remate seco de fora da área, e sem deixar cair a bola faz o empate. Um balde de água fria nas hostes vizelenses.

Ana Oliveira

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Treinadores


 Critérios de selecção

Tempos de crise, tempos de austeridade económica. Tempos de reflexão mas, prioritariamente, de acções. Por todos os sectores institucionais, económicos, empresariais, desportivos, familiares, da nossa sociedade, são obrigados a tomar decisões.
Decisões que terão de ter em conta o presente e que desta vez não hipotequem o futuro.
Os clubes, também, não vivem dias de fartura. Desta forma, a escolha dos plantéis como também do treinador terá de ser rigorosa e criteriosa. Algo que já deveria ser comum e natural. É um facto que em muitas entidades desportivas, principalmente, na modalidade de futebol, esta selecção tem sido pouco eficaz e rigorosa. Não se verifica um critério na selecção dos recursos humanos. As poucas entidades que possuem esses critérios de selecção são os que de, uma forma evidente, conseguem atingir sucesso, isto é, atingem os objectivos propostos inicialmente.
Na escolha de um treinador há que ter em conta diversas características: a sua competência, os seus conhecimentos técnicos e tácticos, a sua capacidade de liderança, a capacidade de potenciar os recursos, as suas qualidades humanas, o perfil adequado ao modelo de jogo ou á estrutura e características do clube, e não menos importante, os seus índices de motivação. Motivação que deverá ser adequada e consonante com os objectivos do clube. Existem treinadores monetariamente ambiciosos, existem treinadores cuja imagem querem promover, como também, existem outros cuja ambição passa pelo âmbito desportivo/carreira.
Todas estas e outras características deveriam ser tomadas em conta aquando da contratação de um técnico. Tendo em conta um projecto do clube, é importante definir critérios de selecção, tal como, recolher o máximo de informação para minimizar as hipóteses de insucesso, e depois de uma análise exaustiva, coerente e ponderada definir quais os treinadores aptos para liderar esse projecto. Desta forma, a responsabilidade do sucesso e do insucesso é repartida por todos os intervenientes e não só pelo treinador. Mas cumprindo com esta norma e não indo atrás de outros agentes desportivos, cuja preocupação é extorquir os clubes e servir-se dos mesmos, o sucesso está sempre mais próximo e garantido.
Se começarem a despedir os dirigentes quando estes despedem os treinadores, talvez comecem a olhar para a contratação destes doutra forma, sendo mais rigorosos e obedecendo a critérios ponderados e fundamentados.

                                                                                               José Barros Araújo

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Entrevista a Ávalos (AD Camacha) in Diário de Notícias


Estreou-se a marcar ao serviço da AD Camacha e logo com um golo que acabaria por resultar no primeiro triunfo da equipa no campeonato... Sim, de facto foi um golo importante porque precisávamos de ganhar. Merecemos a vitória, tivemos várias oportunidades e tive a felicidade de ser eu a marcar. Estamos a trabalhar bem e justificámos os três pontos.
Como é que correu a adaptação ao clube e à II Divisão tendo em conta que o seu trajecto futebolístico foi feito sempre ao mais alto nível? Foi muito boa. O mister Barros recebeu-me muito bem e teve muita importância na minha integração. É um excelente treinador, muito competente, que sabe motivar a equipa. Para mim tem capacidade para chegar à I Liga, pois dá muita confiança aos jogadores e sabe tirar o melhor de cada um.
Ainda acredita que pode voltar a jogar na I Liga? É para isso que trabalho. Tenho 32 anos mas sinto-me muito bem fisicamente e não escondo que penso em regressar ao escalão principal.
O único convite que recebeu foi da Camacha? Pensava que poderia ter tido mais soluções para o futuro? Enfim, eu nunca tive empresários durante toda a minha carreira. Sempre tratei das minhas coisas mas sei que um empresário é que tem essa função de arranjar clube para os seus clientes. Neste caso da Camacha, por exemplo, fui eu que falei com o mister Barros. Sozinho é muito difícil conseguir ter sucesso nesta profissão...
Espera continuar na Região? Estou muito bem aqui, tenho muitos amigos, mas na reabertura do mercado logo se verá. Se não surgir nada fico feliz por poder ficar na Camacha, com quem tenho contrato até ao final do mês de Abril.
Até onde é que a Camacha pode chegar? Somos uma equipa ambiciosa e queremos chegar o mais alto possível. Temos um bom grupo, com muita qualidade, com jogadores que considero terem muito potencial e que podem chegar à I Liga. Mas para isso é preciso conhecimento, um empresário que ajude a dar o salto. Na Madeira há muitos jogadores com qualidade.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Camacha “arranca” primeira vitória na prova In Jornal de Notícias da Madeira

Este era uma partida importante para ambos os conjuntos e isso mesmo ficou bem patente na sua postura competitiva, com muita entrega mas pouca clarividência.
Contudo, foi a Camacha a entrar melhor, mais pressionante e aos 9’ criou uma excelente oportunidade, mas o remate de Álvaro saiu ao lado. Aos 11’ haveria de surgir o momento que se revelaria decisivo, quando após um canto cobrado por José Paulo o central Ávalos cabeceou para a baliza, Ricardo ainda desviou mas não o suficiente para evitar o golo.
A partir daí e se poderíamos esperar uma reacção do Caniçal a que se conjugaria uma maior tranquilidade da Camacha, tal não se veio a verificar e acabámos por assistir a um correr do tempo até ao intervalo, com um futebol desinspirado e desinteressante.
No regresso dos balneários, constatou-se que o conjunto visitante estava mais determinado e que procuraria contornar as dificuldades que a Camacha oferecia. Aos 50’, após um canto de Ludgero, Da Silva cabeceou junto à barra. A partida, sem estar a ser bem jogada, ganhava outra intensidade, com o Caniçal a ganhar uma outra intencionalidade no seu jogo. Todavia, a Camacha mantinha-se um conjunto coeso na sua defesa, o que possibilitava saídas rápidas para o contra-ataque e foi num lance desse tipo, que Amar solicitou Custódio mas o remate saiu fraco e Ricardo susteve-o sem dificuldades de maior, estavam decorridos 54’ minutos. Pese a maior pressão do conjunto do leste da ilha, era a Camacha quem lograva criar perigo. Aos 63’, num desenvolvimento rápido, Vinicius centrou, mas Àlvaro não chegou a tempo e o lance perdeu-se. Aos 79’, foi Paulinho que com um centro bem medido solicitou novamente Álvaro mas o cabeceamento saiu ligeiramente desfocado da baliza à guarda de Ricardo. Luís Teixeira arriscava, retirando o seu defesa esquerdo Quaresma e lançava o avançado Duarte Nuno mas as características do jogo mantiveram-se e foi a Camacha já no dealbar da partida que esteve muito perto do golo. Primeiro num cabeceamento de Nivaldo marcava o cronómetro 89’ e depois, já em período de compensações, numa insistência do ataque da casa, Marco rematou para defesa de recurso de Ricardo mas na recarga, Nuno rematou por alto.
Em suma, vitória que se aceita como justa, num jogo que teve uma arbitragem de bom nível

Camacha 1 Caniçal 0


Um cabeceamento oportuno e certeiro de Ávalos, ao segundo poste, na sequência de um pontapé de canto no início do jogo, foi o suficiente para a Camacha averbar a primeira vitória. Ao invés, o Caniçal, que apenas criou uma única situação de perigo durante todo o jogo, e já na segunda parte, período onde chegou várias vezes junto da área contrária, mas a esbarrar sempre na sólida defensa serrana, acabou assim por somar mais um desaire.
Com a formação visitante remetida ao seu meio campo, os camachenses chegaram pela primeira vez com perigo à área contrária dois minutos antes de marcar aquele que acabou por ser o golo solitário. Álvaro rematou ao lado. Pouco depois, Ávalos cabeceou junto ao ângulo, perante a estirada impotente do 'pequeno' guardião Ricardo.
Só a meio da primeira parte o Caniçal pela primeira vez no jogo 'sacudiu' o ascendente local, mas sem conseguir criar situações para poder empatar. O jogo 'morno' arrastou-se até ao intervalo com apenas mais dois lances a quebrar a monotonia. Primeiro Amar em boa posição falhou o remate, apanhando Álvaro fora de jogo, com o ponta de lança, depois, 'à boca' da baliza a chegar ligeiramente atrasado a um cruzamento.
Após o descanso a equipa da zona Leste surgiu mais empreendedora, criando logo nos primeiros minutos aquela que foi a melhor situação para poder restabelecer a igualdade, mas o cabeceamento de Da Silva, saiu por cima.
Com as acções do jogo mais repartidas, ainda assim acabou por ser a Camacha a estar sempre mais perto de ampliar, mas a pecar muito na finalização. Com o pé os remates (2) frouxos proporcionaram defesas fáceis. Nos cabeceamentos (2) a bola saiu sempre ao lado.
Já nos descontos, a ocasião mais flagrante e polémica do jogo. Bruno pareceu agarrado na área, acabando a bola por sobrar para Marco, que chutou para defesa incompleta, e na recarga Nuno mandou a bola muito por alto.
O triunfo premeia a equipa que mais fez por ganhar o jogo.
ReacçõesÁvalos, jogador da Camacha: "Era importante vencer para dar ânimo. Foi uma justa vitória, num bom jogo da Camacha, que procurou sempre o golo. Espero que esta seja a primeira vitória de muitas outras".
Luís Teixeira, treinador do Caniçal: "Entramos a 'dormir' e depois fomos à procura do prejuízo. Mas penso que por aquilo que fizemos no final da 1ª parte e na 2ª, não merecíamos ter perdido. Temos de ter mais atitude, para não nos ficarmos só pelos resultados morais"

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Resumo Macedo de Cavaleiros vs ADC

A Associação Desportiva da Camacha perdeu na deslocação a Macedo de Cavaleiros por duas bolas a zero.
Veja aqui as incidências do jogo.http://videos.sapo.pt/dwOBAWncvDVDSIfccr0u

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Camacha 1 Marítimo 3 in Jornal de Notícias da Madeira

Com grande parte do “staff do Marítimo no campo da Nogueira, desde o presidente Carlos Pereira ao treinador Pedro Martins, os jovens da equipa B conseguiram a primeira vitória da época para o clube nas provas nacionais de seniores num jogo que merecia ter sido assistido pelos colegas da equipa principal, já que podia servir de inspiração para inverterem o mau início de campeonato.
Neste conjunto, orientado agora por Duarte Correia, nota-se a “impressão digital” de Pedro Martins. Na forma como se posiciona em campo, no fio de jogo que apresenta e na interpretação que os jogadores fazem dos princípios em que assenta o seu futebol.
O Marítimo B entrou desinibido na Camacha e os primeiros cinco minutos foram quase todos jogados no meio campo local. Só que na primeira descida da equipa de José Barros à área Amar apareceu isolado frente a Ricardo que desviou a bola para canto. Numa jogada muito semelhante, o mesmo jogador não falhou e deu vantagem à Camacha. Não demorou muito esse avanço, já que Heldon, jogador contratado ao Fátima, encarregou-se de anulá-lo. Primeiro ao “ganhar” uma grande penalidade a Rui Manuel que Yuri converteu na igualdade, depois a aproveitar bem uma falha de Elton que não conseguiu interceptar um cruzamento de Arsénio. Em sete minutos, o Marítimo B passava para frente com mérito mas também em resultado de alguns erros individuais do adversário.
Com três golos em menos de vinte minutos, o jogo começou a um ritmo frenético que acalmou até ao intervalo. Os locais bem tentaram reagir mas faziam-no de uma forma esforçada e sem chegarem com perigo junto da baliza de Ricardo.
Na segunda metade, o Marítimo B foi gerindo o jogo e controlando o adversário que apesar de nunca ter desistido de procurar o golo, utilizou processos nada eficazes e mostrou que tem muito trabalho pela frente. Mais objectivo foi o ataque verde-rubro na jogada do 3-1. Ruben desceu pelo corredor, serviu com mestria Edivânio no coração da área, O avançado dominou a bola com o peito de forma a ficar ao alcance de um remate cruzado e indefensável. 
Boa arbitragem com um erro grave. Um fora-de-jogo a Marco quando ia isolado para a baliza.

José Barros - “Conhecíamos bem a equipa do Marítimo e tínhamos a lição bem estudada. Demos-lhe uma ligeira iniciativa inicial para aproveitar os espaços que costuma deixar nas costas dos defesas. Conseguimos explorar isso e chegar ao 1-0. Após o golo, o Marítimo B reagiu e dois erros individuais nossos acabaram por deitar por terra a nossa estratégia. Na segunda parte tentámos dar a volta, arriscámos, até mudando estrategicamente a equipa, mas não conseguimos”.

Duarte Correia - “Antes de mais, foi uma boa vitória em casa de um adversário valoroso que já não perdia há algum tempo. Viemos para tentar resolver o jogo cedo, não conseguimos e sofremos um golo numa desatenção nossa quando estávamos a pressionar. Conseguimos dar a volta e controlar o jogo. Esta é uma equipa muito bem montada pelo Pedro Martins e a ele deve-se isto. Vamos dar sequência a esse trabalho e tentar fazer com que estes jovens cresçam para “alimentarem” a equipa principal

A força da irreverência in Diário de Notícias da Madeira


Não foi um grande jogo mas foi uma partida interessante  onde a força da juventude irreverente superou a experiência camachense.
O Marítimo entrou forte com acelerações e transições rápidas e com muita mobilidade na sua frente de ataque causando sérios embaraços à defesa local. A Camacha consentia esse domínio de uma forma estratégica, para depois em rápidos contra-ataques tentar surpreender .
Apesar do maior ascendente,l os maritimistas não conseguiam criar espaços de remate, e na primeira vez que a equipa da casa aproximou-se da baliza contrária quase chegava ao golo. Marco depois de ir até à linha de fundo conseguiu cruzar atrasado onde Amar, solto, rematou para defesa fácil de Ricardo.
Ficou um sério aviso para a defesa maritimista que viu, minutos depois, o mesmo Amar, lançado em profundidade, ser mais rápido que os centrais contrários e com apenas o guarda-redes pela frente colocar a sua equipa em vantagem.
Mas era o Marítimo com melhores rotinas, mais equilibrado sectorialmente mas sobretudo imprimindo essa grande arma do futebol que é a velocidade que num curto espaço de tempo conseguiu dar a cambalhota do marcador.
O golo da igualdade resultou numa grande penalidade a castigar derrube de Rui Manuel a Heldon. Yuri encarregado da sua conversão fê-lo de forma exímia.
Com o Marítimo em vantagem coube à Camacha assumir as despesas da partida no 2º tempo, arriscando mais na tentativa de chegar à igualdade. José Barros alterou tacticamente o modelo de jogo, correndo riscos calculados ao prescindir de jogadores com características defensivas por outros mais vocacionados para atacar .
O que resultou em tudo isto foi uma segunda parte com muito mais jogo no 'miolo'. A Camacha bem tentava porfiar mas quase sempre o seu futebol esbarrava na coesa defensiva do Marítimo. Depois numa perda de bola dos locais, Ruben inventou uma jogada pela esquerda e fez uma grande assistência, onde Edivânio num gesto técnico perfeito dominou o esférico com o peito e rematou colocado para sentenciar a partida.
Reacções
José Barros (treinador da Camacha): "Conhecíamos bem a equipa do Marítimo e assentamos bem a nossa estratégia na base desse conhecimento ao ponto de entrarmos bem no jogo. Demos inicialmente uma ligeira iniciativa ao adversário para aproveitar os espaços que o Marítimo costuma deixar nas costas da defesa . Arriscamos na 2ª parte mas a qualidade do adversário não só permitiu que chegássemos ao empate, como num contra-ataque voltou a marcar».
Duarte Correia (treinador do Marítimo): "Foi uma boa vitória na casa de um adversário valoroso e que há algum tempo não perdiam . A nossa estratégia apostava em resolver o jogo cedo, mas não conseguimos ao sofrer um golo quando estávamos a pressionar e devido a uma desatenção, conseguimos depois marcar por duas vezes e aí aconteceu o ponto de viragem. A equipa estava bem montada pelo Pedro Martins, devo-lhe isso e aos poucos vamos trabalhar e dar sequência ao que de bom foi feito".

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Camacha fora da Taça in www.adcamacha.net

Numa partida bastante equilibrada e disputada, a Camacha despediu-se da taça de Portugal desta época. A Camacha entrou melhor que o seu adversário e dominou quase toda a 1ª parte, mas sem conseguir fazer funcionar o marcador. Na segunda metade, as equipas equivaleram-se, sendo o 1º de Dezembro a chegar primeiro ao golo. A Camacha respondeu bem ao golo sofrido e viria a empatar pouco depois por intermédio de Custódio. Até ao fim dos 90 minutos, o jogo não viria a sofrer alterações no marcador.

Na primeira parte do prolongamento, voltou a reinar o equilíbrio e nenhuma das equipas conseguiu chegar à vantagem. A 2ª parte do prolongamento foi fatal para a Camacha, com dois golos do 1º de Dezembro, sendo que o 2º foi em contra-ataque, quando a Camacha já arriscava tudo para tentar chegar à igualdade. Os índices físicos ainda não são os ideais em alguns dos jogadores e poderão ter feito a diferença na segunda parte do prolongamento.

Num jogo extremamente equilibrado, o 1º de Dezembro acabou por ser a equipa mais feliz e segue em frente na competição. À Camacha resta o campeonato que se afigura bastante difícil, mas que seguramente a equipa irá saber reagir. É essencial que se dê tempo a alguns jogadores para que possam crescer e aprender a ir lidando melhor com a pressão.

Uma equipa praticamente nova, com alguns jogadores pouco experientes leva sempre algum tempo a limar, mas naturalmente os adeptos saberão ajudar no crescimento da sua equipa e fazer com que a mesma cresça de jogo para jogo

Camacha 1-1 1º Dezembro (1-3 após penaltis) in Diário de Notícias

Jogou-se a 2.ª eliminatória da Taça de Portugal, com a Camacha a jogar em S. Pedro de Sintra, num confronto com a União 1.º de Dezembro.
As poucas dezenas de espectadores que marcaram presença no campo Conde Sucena, assistiram a um jogo agradável, embora sem grandes momentos de emoção, com muito equilíbrio à mistura, até no marcador que ao intervalo assinalava dois zeros.

No segundo tempo, manteve-se a tendência do jogo, muito repartido, e por vezes, muito incaracterístico. Seria a equipa da casa a inaugurar o marcador (76m), concluindo a melhor jogada do desafio, depois da bola ter sido devolvida pelo poste da baliza defendida por Botelho. Reagiu a formação da Camacha que volvidos 5 minutos empataria por Custódio. Uma igualdade que se manteria até final do tempo regulamentar, sendo por isso necessário recorrer ao prolongamento.
Nos trinta minutos suplementares, a equipa da Camacha caiu fisicamente, abrindo muitos espaços na sua zona defensiva, situações de vantagem que foram aproveitadas pela equipa da União 1.º de Dezembro para marcar dois golos e seguir em frente na competição.

Reacções

Bastos Lopes (1.º Dezembro): "O resultado espelha o que se passou no campo. Fomos mais eficientes, soubemos esperar pelos erros .
José Barros (Camacha): "O desgaste da viagem e jogar o prolongamento, acabou por atraiçoar fisicamente a minha equipa".

Quebra física dita eliminação in Jornal de Notícias da Madeira

Esperava-se que os madeirenses se superiorizassem aos donos do terreno, contudo, os minutos no primeiro tempo foram decorrendo sem que numa e outra baliza se observasse situações de golo, ou melhor, apenas ao minuto 23, num cabeceamento de Ricardo Pereira, na sequência de um canto fez a bola passar junto do poste das redes visitantes. Terminou assim o primeiro tempo de um jogo pouco entusiasmante para os espectadores presentes. No segundo período melhorou de nível o jogo dos dois conjuntos, daí o aparecimento de dois golos neste fase do jogo; primeiro com a equipa da casa a marcar, decorria o minuto 76, após um remate de Ricardo Pereira e na ressaca, apareceu Fabrício a fazer o golo. Depois numa incursão atacante dos ilhéus, na sequência de um canto a bola foi desviada para o segundo poste onde estava Custódio que fez o golo do empate, decorria o minuto 81. Até final o cariz do jogo não se alterou com tentativas de um lado e outro para alterar o marcador o que não conseguiram, indo assim para o regulamentar prolongamento de 30 minutos. O prolongamento veio mostrar uma turma madeirense em deficit físico não conseguindo reagir ao golo dos donos da casa que se adiantaram no marcador, decorria o minuto 107, numa boa jogada de troca de bola em contra-ataque a aparecer sem marcação Angel no lado esquerdo e a colocar o esférico no miolo da área onde apareceu Ricardo Pereira a finalizar. Os sintrenses ainda aumentaram o marcador, decorria o minuto 113, numa jogada algo confusa na entrada da área madeirense com a bola a sobrar para Ricardinho que na cara do guardião Botelho colocou-lhe a bola fora do alcance.
Bastos Lopes (treinador do 1.º Dezembro): A vitória foi mais que justa. A nossa equipa foi superior e soubemos esperar pelas oportunidades. Prof. José Barros (treinador do Camacha): Jogo de Taça, não conseguimos resolver o jogo no primeiro tempo. Depois fomos abaixo fisicamente daí a justiça no resultado do prolongamento

sábado, 18 de setembro de 2010

«Objectivo passa apenas pela manutenção» in Jornal de Notícias da Madeira

AD Camacha procura efectuar uma temporada tranquila na II Divisão/Zona Norte
«Objectivo passa apenas pela manutenção»
José Barros voltou a merecer a confiança da direcção e volta a estar ao leme da AD Camacha. O técnico assegura que a luta “passa apenas pela manutenção”, já que tiveram “que ser feitas grandes reduções orçamentais” para esta nova época.
A Associação Desportiva da Camacha parte para a nova temporada com objectivos bem delineados - a manutenção - agora que foram resolvidos, ou atenuados, parte dos problemas financeiros que afectaram a colectividade nos últimos tempos. A equipa da “terra dos vimes” reforçou-se em quantidade e qualidade para uma temporada que se adivinha desgastante e muito complicada, ao qual não é alheio o facto de integrar a muito dura e competitiva Zona Norte. Nomes como Ávalos, Marquinhos e Bruno Abreu entre outros, dão garantias de uma equipa competitiva de molde a atingir os objectivos traçados pela direcção.
Contudo, a experiência da equipa, que milita há alguns anos nas provas nacionais, poderá ser um handicap a funcionar a seu favor. José Barros mercê do trabalho que tem desenvolvido na colectividade, voltou a merecer a confiança da direcção, que lhe confiou a liderança técnica da equipa.
Todavia, esta temporada apresenta alguns nuances diferentes, como reconheceu José Barros. “Na partida disputada ante o Andorinha, actuaram apenas 5 jogadores que faziam parte da equipa do ano passado. Ou seja, mais de metade da equipa é nova. É preciso tempo, para que esta equipa cresça. Mas queremos crescer e evoluir, pois temos uma equipa com jogadores jovens, para que possam dar muitas alegrias aos sócios da Camacha”.
Para esta temporada, os objectivos passam apenas pena manutenção, como asseverou o técnico da Camacha. “Os objectivos passam apenas pela manutenção. Vamos procurar somar o maior número de pontos possível para assegurar a manutenção o mais rapidamente possível”. A AD da Camacha apresenta condições de trabalho que lhe poderia permitir, em outras condições lutar por objectivos mais elevados. Contudo, o técnico dos azul-e-brancos é comedido, reconhecendo que “tivemos de fazer grandes reduções no nosso orçamento. Tivemos de apostar noutro tipo de jogador e isso implica um esforço da equipa técnica e por parte dos jogadores e como tal, não poderemos pensar noutro caminho que não seja a manutenção”.