segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Camacha 1 Marítimo 3 in Jornal de Notícias da Madeira
Neste conjunto, orientado agora por Duarte Correia, nota-se a “impressão digital” de Pedro Martins. Na forma como se posiciona em campo, no fio de jogo que apresenta e na interpretação que os jogadores fazem dos princípios em que assenta o seu futebol.
O Marítimo B entrou desinibido na Camacha e os primeiros cinco minutos foram quase todos jogados no meio campo local. Só que na primeira descida da equipa de José Barros à área Amar apareceu isolado frente a Ricardo que desviou a bola para canto. Numa jogada muito semelhante, o mesmo jogador não falhou e deu vantagem à Camacha. Não demorou muito esse avanço, já que Heldon, jogador contratado ao Fátima, encarregou-se de anulá-lo. Primeiro ao “ganhar” uma grande penalidade a Rui Manuel que Yuri converteu na igualdade, depois a aproveitar bem uma falha de Elton que não conseguiu interceptar um cruzamento de Arsénio. Em sete minutos, o Marítimo B passava para frente com mérito mas também em resultado de alguns erros individuais do adversário.
Com três golos em menos de vinte minutos, o jogo começou a um ritmo frenético que acalmou até ao intervalo. Os locais bem tentaram reagir mas faziam-no de uma forma esforçada e sem chegarem com perigo junto da baliza de Ricardo.
Na segunda metade, o Marítimo B foi gerindo o jogo e controlando o adversário que apesar de nunca ter desistido de procurar o golo, utilizou processos nada eficazes e mostrou que tem muito trabalho pela frente. Mais objectivo foi o ataque verde-rubro na jogada do 3-1. Ruben desceu pelo corredor, serviu com mestria Edivânio no coração da área, O avançado dominou a bola com o peito de forma a ficar ao alcance de um remate cruzado e indefensável.
Boa arbitragem com um erro grave. Um fora-de-jogo a Marco quando ia isolado para a baliza.
José Barros - “Conhecíamos bem a equipa do Marítimo e tínhamos a lição bem estudada. Demos-lhe uma ligeira iniciativa inicial para aproveitar os espaços que costuma deixar nas costas dos defesas. Conseguimos explorar isso e chegar ao 1-0. Após o golo, o Marítimo B reagiu e dois erros individuais nossos acabaram por deitar por terra a nossa estratégia. Na segunda parte tentámos dar a volta, arriscámos, até mudando estrategicamente a equipa, mas não conseguimos”.
Duarte Correia - “Antes de mais, foi uma boa vitória em casa de um adversário valoroso que já não perdia há algum tempo. Viemos para tentar resolver o jogo cedo, não conseguimos e sofremos um golo numa desatenção nossa quando estávamos a pressionar. Conseguimos dar a volta e controlar o jogo. Esta é uma equipa muito bem montada pelo Pedro Martins e a ele deve-se isto. Vamos dar sequência a esse trabalho e tentar fazer com que estes jovens cresçam para “alimentarem” a equipa principal
A força da irreverência in Diário de Notícias da Madeira
José Barros (treinador da Camacha): "Conhecíamos bem a equipa do Marítimo e assentamos bem a nossa estratégia na base desse conhecimento ao ponto de entrarmos bem no jogo. Demos inicialmente uma ligeira iniciativa ao adversário para aproveitar os espaços que o Marítimo costuma deixar nas costas da defesa . Arriscamos na 2ª parte mas a qualidade do adversário não só permitiu que chegássemos ao empate, como num contra-ataque voltou a marcar».
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Camacha fora da Taça in www.adcamacha.net
Numa partida bastante equilibrada e disputada, a Camacha despediu-se da taça de Portugal desta época. A Camacha entrou melhor que o seu adversário e dominou quase toda a 1ª parte, mas sem conseguir fazer funcionar o marcador. Na segunda metade, as equipas equivaleram-se, sendo o 1º de Dezembro a chegar primeiro ao golo. A Camacha respondeu bem ao golo sofrido e viria a empatar pouco depois por intermédio de Custódio. Até ao fim dos 90 minutos, o jogo não viria a sofrer alterações no marcador.
Na primeira parte do prolongamento, voltou a reinar o equilíbrio e nenhuma das equipas conseguiu chegar à vantagem. A 2ª parte do prolongamento foi fatal para a Camacha, com dois golos do 1º de Dezembro, sendo que o 2º foi em contra-ataque, quando a Camacha já arriscava tudo para tentar chegar à igualdade. Os índices físicos ainda não são os ideais em alguns dos jogadores e poderão ter feito a diferença na segunda parte do prolongamento.
Num jogo extremamente equilibrado, o 1º de Dezembro acabou por ser a equipa mais feliz e segue em frente na competição. À Camacha resta o campeonato que se afigura bastante difícil, mas que seguramente a equipa irá saber reagir. É essencial que se dê tempo a alguns jogadores para que possam crescer e aprender a ir lidando melhor com a pressão.
Uma equipa praticamente nova, com alguns jogadores pouco experientes leva sempre algum tempo a limar, mas naturalmente os adeptos saberão ajudar no crescimento da sua equipa e fazer com que a mesma cresça de jogo para jogo
Camacha 1-1 1º Dezembro (1-3 após penaltis) in Diário de Notícias
Jogou-se a 2.ª eliminatória da Taça de Portugal, com a Camacha a jogar em S. Pedro de Sintra, num confronto com a União 1.º de Dezembro.
As poucas dezenas de espectadores que marcaram presença no campo Conde Sucena, assistiram a um jogo agradável, embora sem grandes momentos de emoção, com muito equilíbrio à mistura, até no marcador que ao intervalo assinalava dois zeros.
No segundo tempo, manteve-se a tendência do jogo, muito repartido, e por vezes, muito incaracterístico. Seria a equipa da casa a inaugurar o marcador (76m), concluindo a melhor jogada do desafio, depois da bola ter sido devolvida pelo poste da baliza defendida por Botelho. Reagiu a formação da Camacha que volvidos 5 minutos empataria por Custódio. Uma igualdade que se manteria até final do tempo regulamentar, sendo por isso necessário recorrer ao prolongamento.
Nos trinta minutos suplementares, a equipa da Camacha caiu fisicamente, abrindo muitos espaços na sua zona defensiva, situações de vantagem que foram aproveitadas pela equipa da União 1.º de Dezembro para marcar dois golos e seguir em frente na competição.
Reacções
Bastos Lopes (1.º Dezembro): "O resultado espelha o que se passou no campo. Fomos mais eficientes, soubemos esperar pelos erros .
José Barros (Camacha): "O desgaste da viagem e jogar o prolongamento, acabou por atraiçoar fisicamente a minha equipa".
Quebra física dita eliminação in Jornal de Notícias da Madeira
Bastos Lopes (treinador do 1.º Dezembro): A vitória foi mais que justa. A nossa equipa foi superior e soubemos esperar pelas oportunidades. Prof. José Barros (treinador do Camacha): Jogo de Taça, não conseguimos resolver o jogo no primeiro tempo. Depois fomos abaixo fisicamente daí a justiça no resultado do prolongamento
sábado, 18 de setembro de 2010
«Objectivo passa apenas pela manutenção» in Jornal de Notícias da Madeira
AD Camacha procura efectuar uma temporada tranquila na II Divisão/Zona Norte |
«Objectivo passa apenas pela manutenção» |
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Andorinha estreia-se com empate frente à Camacha Dia para mais tarde recordar...i Jornal de Notícias da Madeira
A equipa do Andorinha entrou em campo num sistema de contenção, apresentando três centrais - Zé Pedro, Pedro Estrela e Barbosa - mas cedo foi surpreendida pela Camacha que cedo chegou ao golo. Logo aos 2’, uma bola lançada para as costas da defesa da casa, colocou Vinicius na cara de Adriano e o golo acabou por surgir, embora o guardião tenha defendido o primeiro remate, mas sem apoios, nada mais conseguiu fazer.
O Andorinha entrou em campo excessivamente nervoso e ansioso, acabando por pagar essa factura. Aos 14’, Marquinhos num remate de longe colocou à prova Adriano. Contudo, com o passar dos minutos, o Andorinha foi equilibrando os acontecimentos e aos 19’ beneficiou de uma grande penalidade, após carga clara de Elton sobre Pires. Nélio Santos aproveitou para restabelecer a igualdade e escrever a letras douradas o seu nome na história do clube, como o primeiro golo na II Divisão. Este momento pareceu transtornar um pouco a Camacha e aos 25’, Paulinho rematou com violência, mas junto ao poste. Todavia, o golpe de teatro haveria de surgir aos 36’, quando Sandro correspondeu, de cabeça, a um centro de Gonçalinho e bateu o mal colocado Fábio.
A segunda metade mostrou um conjunto da Camacha muito mais agressivo e na procura constante do golo, arriscando na troca de um central - Miguel Afonso - por um avançado - Álvaro. Essa postura de risco poderia ter sido fatal, quando Nélio Santos lançado por Sandro surgiu isolado perante Fábio mas o “chapéu” foi alto de mais e o lance gorou-se. Todavia, o golo da igualdade haveria de surgir, na transformação de uma grande penalidade, por Pedro Maurício a punir uma mão na área de Zé Pedro. Até final, pese as oportunidades junto a ambas as balizas, o resultado não sofreria qualquer alteração.
Postura competitiva das equipas agradou
O Andorinha estreou-se na II Divisão - Zona Norte, com uma igualdade frente a um outro conjunto madeirense, a Camacha. No final da partida, Nélson Calaça o treinador do Andorinha, considerava que “no início estivemos nervosos e que demorou algum tempo a assentar o seu jogo. Nesse período a Camacha marcou e isso ainda intranquilizou mais a nossa equipa. Mas depois, aos poucos, a equipa começou a se soltar e começamos a chegar com mais perigo junto à baliza da Camacha e acabamos por conseguir marcar por duas vezes. Na segunda parte, quando tínhamos o jogo mais ou menos controlado, pois em termos defensivos estávamos coesos e conseguíamos sair bem no contra-ataque, aconteceu o penalty e a expulsão do Zé Pedro e logo depois a lesão do Gonçalinho o que condicionou o nosso jogo a meio-campo. Todavia, as equipas bateram-se bem, num jogo com períodos não muito bem jogados, mas em termos gerais houve uma boa atitude por parte de ambas as equipas. Ambas as equipas queriam ganhar, embora com posturas diferentes. Resumindo, penso que o empate acaba por ser justo. Era importante não perder neste arranque, para a equipa ganhar confiança”.
Por seu turno, o técnico da AD Camacha, José Barros considerava que “sabíamos que seria um jogo complicado, para mais num piso onde não estamos habituados, com um adversário que se estreava e queria limpar a imagem deixada no último jogo, mas penso que fomos a única equipa que procurou vencer o jogo. O nosso adversário, só em lances fortuitos e em erros nossos chegou ao golo, mas a este nível, os erros pagam-se caros e nós pagamos esses erros. Contudo, considero que a haver um vencedor só poderia ser a Camacha, por aquilo que fez, pelo volume de jogo e pelas oportunidades criadas. Fomos a única equipa que procurou o golo, desde o início até ao fim, demonstrando também, alguma qualidade no seu jogo”
2 - 2 Andorinha - Camacha
Talvez consequência de um certo nervosismo causado por qualquer estreia, o Andorinha entrou mal no jogo e aos dois minutos já perdia por 1-0. À passagem do primeiro quarto de hora, essa ideia ficou ainda mais vincada: de um lado, uma equipa que tremia sempre que a bola chegava perto da sua área; do outro, jogadores com mais experiência, que aproveitavam esse factor para marcar o ritmo, sempre com os olhos postos na baliza adversária, pois a nível defensivo, o trabalho praticamente nem existia. Mas tal situação durou somente 15 minutos, já que daí para a frente tudo se alterou e até final da primeira parte, assistiu-se ao inverso: Andorinha a mandar e a criar as melhores oportunidades, não constituindo, por isso, surpresa o facto de ter dado a volta ao marcador ainda antes do intervalo.
Entre os jogadores comandados por Nelson Calaça, a timidez inicial deu lugar ao crescimento constante, alicerçado num sector defensivo bastante seguro e que boa conta do recado deu, sempre que foi chamado a intervir. Sem esquecer Adriano, um guarda-redes que, a avaliar pelo jogo de ontem, dá todas as garantias.
Apostado num esquema de três centrais, bem como na velocidade e subidas constantes dos laterais, o Andorinha depressa transformou a imagem negativa numa agradável surpresa, mesmo que, em vários aspectos, ainda se note que existe bastante trabalho pela frente, mas outro cenário não seria de esperar, já que, na formação inicial, nove jogadores transitaram da época passada e têm, por isso, ainda alguns 'vícios' de uma III Divisão bem menos exigente.
Na segunda parte, a Camacha tentou inverter o rumo dos acontecimentos e voltou a crescer no jogo criando inúmeras situações de golo, mas o Andorinha respondeu como podia e, por Nélio Santos, até criou uma boa oportunidade. A 15 minutos do final, Zé Pedro cometeu grande penalidade (braço na bola) e Pedro Maurício fez o 2-2, embora Adriano tenha tocado ainda na bola. Como se não bastasse a saída de Gonçalinho (sofreu falta duríssima de Bruno), o Andorinha foi obrigado a jogar o último quarto de hora com dez. Até final, uma oportunidade para cada lado, mas Cláudio e Vinícius não conseguiram encontrar o caminho do golo. O empate fica-lhes bem!
Reacções
Nelson Calaça, treinador do Andorinha: "Iniciámos o jogo um pouco nervosos e demorámos algum tempo a assentar. No entanto, à medida que o tempo avançou, a equipa soltou-se. Na segunda parte, a expulsão do Zé Pedro e a saída do Gonçalinho foram aspectos que condicionaram o nosso jogo, mas o empate acaba por ser um resultado justo para o que se passou em campo. É um arranque de campeonato relativamente positivo."
José Barros, treinador da Camacha: "Sabíamos que seria um jogo difícil perante uma equipa que hoje [ontem] fez a estreia neste escalão. Fomos a única equipa que lutou pela vitória e a existir um vencedor, então teria de ser a Camacha. Mais de metade da equipa que hoje jogou, chegou esta temporada ao clube e, por isso, queremos crescer e evoluir, algo que só vamos conseguir com tempo de trabalho. A manutenção é o objectivo."