segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Camacha “arranca” primeira vitória na prova In Jornal de Notícias da Madeira

Este era uma partida importante para ambos os conjuntos e isso mesmo ficou bem patente na sua postura competitiva, com muita entrega mas pouca clarividência.
Contudo, foi a Camacha a entrar melhor, mais pressionante e aos 9’ criou uma excelente oportunidade, mas o remate de Álvaro saiu ao lado. Aos 11’ haveria de surgir o momento que se revelaria decisivo, quando após um canto cobrado por José Paulo o central Ávalos cabeceou para a baliza, Ricardo ainda desviou mas não o suficiente para evitar o golo.
A partir daí e se poderíamos esperar uma reacção do Caniçal a que se conjugaria uma maior tranquilidade da Camacha, tal não se veio a verificar e acabámos por assistir a um correr do tempo até ao intervalo, com um futebol desinspirado e desinteressante.
No regresso dos balneários, constatou-se que o conjunto visitante estava mais determinado e que procuraria contornar as dificuldades que a Camacha oferecia. Aos 50’, após um canto de Ludgero, Da Silva cabeceou junto à barra. A partida, sem estar a ser bem jogada, ganhava outra intensidade, com o Caniçal a ganhar uma outra intencionalidade no seu jogo. Todavia, a Camacha mantinha-se um conjunto coeso na sua defesa, o que possibilitava saídas rápidas para o contra-ataque e foi num lance desse tipo, que Amar solicitou Custódio mas o remate saiu fraco e Ricardo susteve-o sem dificuldades de maior, estavam decorridos 54’ minutos. Pese a maior pressão do conjunto do leste da ilha, era a Camacha quem lograva criar perigo. Aos 63’, num desenvolvimento rápido, Vinicius centrou, mas Àlvaro não chegou a tempo e o lance perdeu-se. Aos 79’, foi Paulinho que com um centro bem medido solicitou novamente Álvaro mas o cabeceamento saiu ligeiramente desfocado da baliza à guarda de Ricardo. Luís Teixeira arriscava, retirando o seu defesa esquerdo Quaresma e lançava o avançado Duarte Nuno mas as características do jogo mantiveram-se e foi a Camacha já no dealbar da partida que esteve muito perto do golo. Primeiro num cabeceamento de Nivaldo marcava o cronómetro 89’ e depois, já em período de compensações, numa insistência do ataque da casa, Marco rematou para defesa de recurso de Ricardo mas na recarga, Nuno rematou por alto.
Em suma, vitória que se aceita como justa, num jogo que teve uma arbitragem de bom nível

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