segunda-feira, 27 de abril de 2009

Estofo de Campeão - in Diário de Notícias da Madeira

Casa Pia, 1 Camacha, 2
Estofo de campeão
Data: 27-04-2009
A equipa da Madeira apresentou-se disposta a ganhar esta partida, realizando uma primeira parte brilhante. Apesar da forte ventania que se fez sentir os madeirenses foram os que melhor se adaptaram, daí que, até tivessem marcado primeiro, por intermédio de Rogerinho, que rubricou um excelente golo a passe de Geufer, que foi nesta partida um dos melhores jogadores em campo. A vantagem conseguida bem cedo, deu-lhe um certo conforto, mas melhor ficou ao conseguir o 2-0 zero depois de um falhanço defensivo aos 44 minutos, que Dally não desperdiçou. Na segunda parte os locais apareceram com mais força e conseguiram reduzir aos 63 minutos por Rudy. Cortez destacou-se em alguns momentos e a Camacha conquistou os três pontos com justiça.

A subida ao virar da esquina - in JN da Madeira

A subida é ao virar da esquina...
Ao vencer ontem no Pina Manique o Casa Pia a Camacha ficou bem mais perto da subida de divisão. Não foi fácil a tarefa dos madeirenses, frente a um opositor que fez um dos melhores jogos da presente temporada, contando ainda com um factor adverso: a forte ventania que se fez sentir no Estádio Pina Manique. A equipa de José Barros chegou logo aos 6 minutos ao golo, através de Rogerinho que num remate a mais de trinta metros fez o esférico anichar-se nas redes locais, incentivando os companheiros para a tarde complicada que se adivinhava. E a verdade é que a equipa da casa não acusou o tento e veio para a frente na procura do empate. E não fora, por duas vezes (10 e 24’), o guardião Cortes e a igualdade teria mesmo sido restabelecida, efectuando duas grandes defesas. Na resposta, Dally obrigou Fábio a aplicar-se e em cima do intervalo o mesmo jogador faz o 2-0. O avançado roubou a bola aos centrais da casa e não teve dificuldade em bater Fábio que momentos antes tinha negado o golo a Vítor Hugo. Na segunda parte e com o vento contra a Camacha limitou-se a controlar a vantagem se bem que os locais tudo fizessem para inverter o resultado e com Cortes, mais duas vezes, a defender muito bem mas não o golo.José Barros (Camacha) «Esta foi uma vitória complicada de ser alcançada, e em condições difíceis. Defrontámos um adversário com muita qualidade, mas como fizemos um jogo muito bom tacticamente e com um grande empenho dos jogadores, tornamos possível esta vitória que é merecida. Os meus jogadores estão de parabéns”.José Viriato (Casa Pia) «Nós não fomos inferiores à Camacha. Mas é uma equipa mais experiente do que a nossa, marcou o primeiro golo cedo, continuando tacticamente muito certa, não nos dando hipótese. Resta dar os parabéns à Camacha que, de certeza, vai subir de divisão”.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Camacha ultrapassa rivais e regressa às vitórias in Jornal de Notícias da Madeira

Camacha ultrapassa rivais e regressa às vitórias
Com pragmatismo e determinação...
Os primeiros minutos da partida foram electrizantes, com a Camacha a dispôr de três excelentes ensejos para facturar, por Rogeirinho, Dally e Vítor Hugo. Aos 5’. responderam os visitantes, com Braguinha a desviar para as malhas laterais, após um canto cobrado por Bessugo. Paulatinamente, o Porto-Santense foi equilibrando os acontecimentos, mas foi da Camacha nova grande ocasião para golo, quando à passagem dos 29’, Geufer cabeceou para espectacular defesa de Sampaio. O jogo entrou numa fase de algum marasmo, apenas despertando, já em período de descontos, primeiro num remate de Romeu e depois numa iniciativa de Dragan. A segunda metade foi mais intensa e emotiva, muito por força dos golos. Logo nos segundos iniciais, Dally rematou com violência à trave. Contudo, o golo não tardou e numa infelicidade de Xavier que numa disputa com Dally após centro de Carlos Manuel introduziu a bola na sua baliza. Dois minutos volvidos, Geufer dilatou a vantagem após centro de Dragan. O Porto-Santense reagiu e aos 63’, após um contra-ataque veloz, Bessugo obteve um golo de belo efeito.
O jogo estava vivo e quando os visitantes procuravam arriscar, sofreram nova contrariedade, quando o árbitro entendeu de ser passível de grande penalidade, uma disputa entre John e Geufer. Vítor Hugo converteu irrepreensívelmente. Mas as infelicidades ainda não tinham ficado por aqui e aos 79’, após um lançamento lateral de Elton, Bruno desentendeu-se com Sampaio e setenciou a partida, se dúvidas ainda persistiam. O Porto-Santense numa desistiu, mas foi um esforço infrutífero e foi mesmo a Camacha a voltar a estar perto do golo, aos 85’, primeiro por Dally e depois por Geufer.

Rogeirinho (jogador da Camacha): “Esta foi a nossa primeira vitória nesta fase. Não entrámos mal na competição, mas os resultados não foram aqueles que nós queríamos. Entrámos motivados para este jogo e fizemos uma boa partida. Este resultado premeia a equipa que mais procurou a vitória. Estamos cada vez mais perto do objectivo que trçámos, mas faltam sete jogos e vamos encarar cada jogo como uma final”.

Rodrigues Dias (treinador do Porto-Santense): “Este era um jogo importante, como vai haver outros, mas era um jogo onde poderíamos ter encurtado a distância para os nossos mais directos adversários. Foi um jogo equilibrado, mas o lance da grande penalidade acabou com o jogo. Fizemos um bom jogo, com erros próprios do futebol, mas não deixa de ser uma derrota por números exagerados, para aquilo que foi o jogo”.


domingo, 12 de abril de 2009

Novo tropeção da AD Camacha in Jornal da Madeira

Líder da Série volta a baquear em Rio Maior (1-0)
Novo tropeção da AD Camacha
 Não foi um jogo muito bem conseguido por parte de ambas as equipas, concentrado na linha média e com alguns rasgos individuais a sobreporem-se ao colectivo. A equipa da casa exibiu um jogo ofensivo com maior profundidade, actuando pelas alas onde estavam os activos Paulo Silva e Telmo Oliveira, trabalhando jogadas de perigo e criando calafrios a Cortes e seus pares.
Durante 35 minutos, quase não se verificou uma descida da formação da Camacha, que por sinal pouco arriscava, ficando asensação, que apenas precisavam de surpreender, como fez Vítor Hugo aos 40 minutos, que da esquerda rematou com a bola a descrever um arco, quase dando golo.
Vitor Hugo, mantinha-se, como o pólo distribuidor de jogo, numa altura em que a Camacha ganhava maior amplitude ofensiva. Reentrou mais incisiva e Rogerinho, de livre, aos 64, deixou o voo da tarde para Passarinho. Passou-se a nova fase de equilíbrio e a percepçã que o golo só poderia sair de um erro, dado que as equipas encaixavam-se na perfeição. Até que uma sequência de erros defensivos da Camacha deu a vitória aos locais que mais fizeram por merecê-la numa arbitragem que esteve à altura do jogo.

José Barros (AD Camacha) «Neste jogo as oportunidades escassearam e as melhores pertenceram ao Camacha. O adversário acabou por ser eficaz, feliz mas está de parabéns, embora também tenha tido um contributo de um jogador da Camacha. Mesmo com este resultado continuamos a perseguir os nossos objectivos».

Paulo Torres (Rio Maior) «Penso que foi um bom jogo, duas equipas a procurar jogar bom futebol e a Camacha que fez um grande campeonato. Tivemos o controlo do jogo e andamos sempre no campo adversário. Por isso chegámos ao golo numa jogada de insistência com mérito da nossa equipa».

Bruno Miguel
 


Ganhou quem teve a sorte de marcar...in Diário de Notícias da Madeira


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Rio Maior, 1 Camacha, 0

Ganhou quem teve a sorte de marcar...
Data: 12-04-2009 

A equipa da Madeira apresentou-se disposta a ganhar esta partida, criou inicialmente inúmeras jogadas de perigo, mas a finalização esteve sempre muito aquém.

O adversário, foi mais feliz, poucas vezes chegou à baliza de Cortez com perigo, só que a cinco minutos do fim, acabou por ter a sorte de marcar, numa jogada onde se verificou alguma confusão na grande área e o remate de entrada da área, de Pedro Fonseca por entre uma floresta de pernas, roçou ainda num defesa, acabando por trair o guarda-redes, fazendo o único golo da partida, mas o suficiente para possibilitar os três pontos em disputa, para os homens da casa.

A Camacha entrou bem no jogo, mas não teve sorte nos remates finais, e apenas na segunda parte Rogerinho poderia ter marcado se não fosse uma grande defesa de Passarinho para canto, aliás jogador que esteve em várias situações de perigo, tal qual Vítor Hugo, mas ambos sem arte nem engenho para baterem o guardião da casa.

Resultado com um certo sabor a injustiça, porque o empate assentava bem e seria o que deveria prevalecer pelo que ambas as equipas produziram em campo, numa tarde de vento.

Reacções

Paulo Torres (técnico do Rio Maior): "Conseguimos uma vitória preciosa contra a melhor equipa deste campeonato. Tivemos alegria, dinâmica e alguma sorte num jogo muito difícil, contra uma equipa bem organizada."José Barros (técnico da Camacha): "Dispusemos de melhores e mais ocasiões de marcar. Ao contrário de outros jogos, nesta série não conseguimos concretizar. O adversário marcou no único remate que efectuou.".

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Camacha empata com Sintrense in Jornal de Notícias da Madeira

Não foi além de uma igualdade (2-2)
Camacha empata com Sintrense
O líder da Série E da III Divisão, Camacha, não foi além de uma igualdade (2-2) frente ao Sintrense, ontem à tarde, no Complexo dos “azuis”. Madeirenses, comandados por José Barros, que desperdiçaram uma soberana oportunidade para se destacarem ainda mais no comando, mas que, ainda assim, dispõem de sete pontos de avanço sobre o agora 2.º classificado, Igreja Nova. Recorde-se que os clubes transitam para a 2.ª fase com metade dos pontos conquistados na 1.ª. Os dois primeiros classificados de cada série da fase de subida sobem automaticamente ao Campeonato Nacional da 2.ª Divisão.

M.D.
 

Camacha 2-2 Sintrense in Diário de Notícias

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Surpresa só para quem não viu empate ainda foi um mal menor
Data: 06-04-2009 

A Camacha iniciou a segunda fase do campeonato com um inesperado empate caseiro. Quatro meses e meio depois da igualdade com o Elvas, os camachenses voltaram a ceder pontos no seu reduto. 

Este desfecho, contudo, só surpreende quem não assistiu ao jogo. E até foi o Sintrense quem esteve mais próximo da vitória. 

A Camacha apenas fez jus à sua condição de favorita nos últimos cinco minutos da primeira parte. Neste curto período, construiu três excelentes ocasiões para se adiantar no marcador. Após quarenta minutos enfadonhos, ficava a 'promessa' para uma segunda parte mais animada... 

E a expectativa confirmou-se, mas com maior ascendência para os forasteiros. Em quinze minutos, marcaram-se três golos, teimando o Sintrense em colocar-se em vantagem. Uma teimosia 'patrocinada' por um erro de Cortes no segundo tento dos visitantes. 

Pela segunda vez em desvantagem, a Camacha levou, desta feita, mais tempo a reagir. Mas fê-lo ainda a tempo de sonhar com a 'cambalhota' no resultado. 

Mas, só por felicidade, o sonho não virou pesadelo. Porque foi o Sintrense quem esteve mais próximo do triunfo. No derradeiro minuto, o poste de Cortes 'evitou' a derrota dos locais, num livre superiormente cobrado por Pedro Alves. 

Arbitragem muito acertada do trio portuense.

Reacções

José Barros (Camacha): "Estivemos bem na primeira parte e poderíamos ter chegado ao intervalo em vantagem. Na segunda parte, o adversário foi muito eficaz. Mesmo sem nunca ter sido superior a nós, obrigou-nos a correr atrás do prejuízo por duas vezes. Foi um ponto ganho rumo ao objectivo."

Paulo Morgado (Sintrense): "Estivemos muito próximos da vitória mas o empate aceita-se. É um ponto ganho ante a melhor equipa desta série".