terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Porfiar e não conseguir


A AD Camacha recebeu e empatou sem golos com a formação do Vizela. Desde cedo a Camacha procurou empurrar o adversário para perto da sua área e conseguir o golo. A pressão da Camacha era forte e as ocasiões de golo foram-se sucedendo. O jogo era bem disputado, mas sempre de forma leal. Marocas nos primeiros 15m dispôs de dons bons ensejos para fuzilar as redes adversárias mas não logrou os seus intentos. Vinicius e Douglas iam encontrando espaços e a defensiva do Vizela passava por grandes apertos. Até ao intervalo a toada do encontro não se alterou e foi sempre a Camacha a ter as melhores oportunidades com Vinicius em destaque e Hélvio quase a marcar de cabeça. O resultado era pois lisonjeiro para o Vizela quando as equipas recolheram aos balneários.
Na segunda metade o rumo dos acontecimentos não se alterou, sendo sempre a Camacha a estar mais perto do golo. Logo por volta dos 48m, Marocas elevava-se bem na área mas cabeceava para defesa segura do guarda-redes contrário. Diego na baliza do Vizela revelava concentração e qualidade e bem acompanhado por Kanú (um central brasileiro de enorme qualidade), o Vizela ia aguentando o empate. Aos 65m ficou por mostrar o segundo amarelo a João Pedro, por entrada dura e fora de tempo sobre Michael. O árbitro já tinha mostrado inúmeros amarelos para ambas as partes e aqui teve um comportamento diferente ao perdoar o segundo amarelo e respetivo vermelho. A Camacha não tirou o pé do acelerador e Álvaro (que entrou muito bem no jogo), após canto de Nivaldo viu o poste negar-lhe o golo. Pouco depois veio uma grande jogada da Camacha com Álvaro, Nuno e finalmente Douglas a serem os intervenientes e a bola a ser cortada “in extremis” por um defesa do Vizela. Manifesta infelicidade para a turma da casa que já justificava sobremaneira o golo. Aos 76m veio uma dupla expulsão, Matheus tem uma entrada duríssima sobre Álvaro e este já no chão tenta responder com uma agressão. Com as duas equipas reduzidas a dez elementos a Camacha arriscou tudo. Rui Manuel foi para ponta-de-lança e o jogo ficou irremediavelmente partido. O Vizela defendia-se como podia e tentava responder no contra golpe. A Camacha jogava já mais com o coração do que com a cabeça e apesar da pressão intensa que fez até final. Nunca foi capaz de desfeitear Diego.
Resultado penalizador para a Camacha que merecia claramente outro desfecho. Mais uma vez os jogadores, apesar de todas as contrariedades foram inexcedíveis e tudo fizeram para dar uma alegria aos adeptos. A jogar desta forma qualquer equipa terá dificuldade em pontuar no reduto da Camacha. Palavra de apreço para os adeptos que se deslocaram para ver o jogo pese embora o frio que se fazia sentir.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Camacha perde pontos mas ganha equipa

A AD Camacha deslocou-se no passado Domingo até Santo Tirso para defrontar o Tirsense, numa partida a contar para 16ª jornada do Campeonato Nacional da II Divisão Zona-Norte.

A 1ª parte começou com as duas equipas a anularem-se continuamente, embora com algum ascendente (consentido) da equipa local. O primeiro lance de perigo chegou aos 4’, para equipa da Camacha, na sequência de um pontapé de canto, em que a bola sobrou para Rui Manuel e este rematou por cima da barra. O Tirsense assumiu um pouco mais o jogo, e fez o seu primeiro remate aos 6’, mas sem perigo para a baliza do jovem guarda-redes Luís Ribeiro.
Aos 26’ a equipa local teve uma grande ocasião para inaugurar o marcador, quando um dos seus elementos mais avançados surgiu isolado perante o guarda-redes da equipa Camacheira. Mas este, muito atento, saiu-se bem e com uma boa defesa conseguiu evitar o primeiro golo. 
Mas o Tirsense, mesmo no final da 1ª parte, viria mesmo a inaugurar o marcador por intermédio de Carlos Pinto, aos 45’+1. Com o jogador da equipa de Santo Tirso, a aproveitar da melhor forma uma desconcentração da defesa Camacheira, para, já em desequilíbrio, rematar sem hipóteses para o guardião Luís Ribeiro, e fazer o 1-0.
E apenas 2 minutos mais tarde, aos 45’+3, na sequência de um livre lateral, perto da área, descaído para o lado direito, o Tirsense voltaria a marcar. Em nova desatenção dos jogadores camacheiros, o livre foi cobrado para a entrada da área onde se encontrava Pedro Fontes sem qualquer marcação. Este desferiu um remate fraco e sem a direcção que certamente desejava, com a bola a encaminhar-se para fora. No entanto, o esférico acabou por embater num jogador da Camacha e trair o guarda-redes Luís Ribeiro, que nada pode fazer para evitar o 2-0. 

Não se entende o porque do árbitro da partida, Sr. Carlos Espadinha, dar 5’ de compensação na primeira parte. Uma situação que não acontece regularmente e que acabou por ser prejudicial para a AD Camacha.
Na 2ª parte, a AD Camacha entrou determinada a mudar o rumo dos acontecimentos, pressionando mais o adversário e fazendo vários remates a baliza do Tirsense. E logo aos 56’, na sequência de um pontapé de canto, dispôs de uma clara hipótese para chegar ao golo e reduzir a vantagem dos da casa, mas o cabeceamento de Vinícius levou a bola a embater no poste. 
Aos 66´, nova situação de golo para a AD Camacha que “carregava” cada vez mais. Desta feita foi José Paulo a rematar muito forte para uma grande defesa de Pedro Albergaria.
Aos 76’ a AD Camacha viria mesmo a chegar ao golo, numa boa jogada de Douglas, que depois de tirar dois jogadores da frente, e já dentro da área, cruzou para Marocas encostar para o fundo das redes da equipa local. 
Até ao final do encontro a Camacha lutou e tudo fez para, pelo menos, chegar ao empate, havendo ainda a registar um livre directo, aos 89´, batido por Nuno Teixeira, com a bola a passar muito perto da baliza à guarda de Pedro Albergaria.
De salientar igualmente, mas pela negativa, a falta de fair play da equipa local que, constantemente, teve jogadores a simularem lesões e a solicitarem assistência médica, bem como, os escassos 4 minutos de compensação dados pelo árbitro da partida, nesta 2ª parte, depois de todas essas paragens e das 5 substituições feitas pelos 2 treinadores. Não se percebendo a diferença de critério da 1ª para a 2ª parte no que ao tempo de compensação diz respeito.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Vitória da Camacha diante da Oliveirense in Jornal da Madeira

Vitória da Camacha diante da Oliveirense

Quanto à AD Camacha, continua o ser percurso regular no campeonato e somou mais uma vitória e consequentes três pontos ao seu pecúlio.
Ontem a formação de José Barros venceu na deslocação ao terreno da Oliveirense por 2-0 e subiu até meio da tabela.
Três pontos deveras importantes e que colocam os madeirenses a salvo de qualquer eventualidade que possa vir a suceder no futuro. De resto, o percurso da equipa madeirense na prova tem sido discreto mas também muito regular, aliás a exemplo do que tem vindo a suceder nas últimas temporadas.
Na próxima jornada os homens de José Barros deslocam-se até Santo Tirso para defrontarem o Tirsense.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Garra também conta in adcamacha.net


Foi com uma temperatura amena que a ADC recebeu a AD Fafe. Com todas as contrariedades que a equipa da Camacha se tem debatido esperava-se que esta conseguisse encontrar forças para conseguir os pontos da vitória. E na realidade, a equipa da Camacha demonstrou um enorme brio e não defraudou quem se deslocou para assistir ao jogo.
A Camacha entrou melhor no jogo e o primeiro remate do encontro pertenceu a Zé Paulo. Com a Camacha a tentar ser mais incisiva no seu jogo, veio o primeiro dissabor à passagem do minuto 15 quando Mike pelo lado esquerdo tenta o cruzamento e acaba por fazer golo para o Fafe, com Adriano e toda a defensiva da Camacha impotentes para deter o caprichoso centro que se transformou em remate e finalmente em golo. Foi um rude golpe para a Camacha, sendo que o Fafe até à data não justificava estar à frente do marcador.
A Camacha procurava agora a igualdade e Amar dispôs de um bom remate que saiu por cima. Pouco depois mais um infortúnio para a Camacha, com Amar a sair lesionado e Vinicius a entrar para o seu lugar. Aos 34m, Hélvio quase igualava a contenda com o cabeceamento a tocar ainda na barra. Aos 41m, mais uma contrariedade para a Camacha, agora com Barreto a sair lesionado e Nivaldo a entrar. Apesar destas duas mudanças forçadas no encontro a Camacha não desistia e até ao descanso Vinicius e Marocas puseram à prova Ricardo que defendia as redes do Fafe. O resultado era injusto ao intervalo e mais ainda por ter sido obtido de forma fortuita.

No reatamento a Camacha veio para uma segunda parte de grande alma. Logo aos 51m, Douglas aproveitou um deslize de um defesa contrário para se isolar, fintar Ricardo e empurrar para as redes desertas. A Camacha carregava e João Góis proporcionou mais uma bela defesa a Ricardo. Pouco depois aconteceu um lance caricato com Marocas a ver a cartolina amarela quando foi um jogador do Fafe que tocou a bola com a mão (involuntária).
Aos 63m, Marocas eleva-se bem dentro da área contrária e de cabeça coloca a bola a milímetros do poste de Ricardo, agora com este totalmente batido. E como quem não marca sofre, numa jogada de insistência, após a marcação de uma bola parada, Xavi encosta para golo e dá nova vantagem à equipa do Fafe. A sorte não queria nada com a equipa da Camacha, sendo que o golo era nitidamente contra a toada que o encontro levava.
Os últimos 15m foram de intensa pressão da Camacha que procurava repor alguma injustiça no marcador. Realce nesta fase para algumas exageradas perdas de tempo de alguns jogadores do Fafe, isto com alguma complacência do árbitro da partida. Zé Paulo e Vinicius dispuseram ainda de duas boas oportunidades para facturar, mas não conseguiram.
O público fazia-se ouvir e isso galvanizava ainda mais a equipa da Camacha que procurava responder. Os incentivos à equipa são fundamentais e quando o público se manifesta a equipa joga ainda mais e melhor.
Foi já aos 90m que Góis foi travado na área, após mais uma boa investida pelo corredor direito e Vinicius na respectiva cobrança do castigo máximo não perdoou. Nos parcos minutos de compensação dados pelo árbitro (4), tendo em conta as várias paragens que o jogo teve, a Camacha ainda tentou chegar à almejada vitória. A Camacha dispôs ainda de duas ou três oportunidades, com a mais flagrante a pertencer a Douglas, mas o resultado já não viria a sofrer alteração.
Foi uma bela partida de futebol onde ambas as equipas dignificaram a modalidade e onde a os jogadores da Camacha demonstraram cabalmente que não merecem viver a situação que actualmente atravessam.
A equipa do Fafe denotou ser bastante organizada, com uma mescla de jogadores experientes e outros mais jovens e neste jogo com um guarda-redes em grande forma. É uma equipa que joga bem à bola e porventura terá qualidade para estar melhor colocada na classificação geral.
Todos os elementos do site querem ainda dar os sentidos pêsames a Adriano pelo falecimento do seu pai. O jogador demonstrou um enormíssimo brio ao alinhar hoje nesta difícil fase da sua vida.

domingo, 8 de janeiro de 2012

AD Camacha na Prevenção das Toxicodependências in Jornal de Notícias da Madeira




A prevenção da toxicodependência chega a milhares de pessoas através do Desporto. Consciente da importância das modalidades desportivas para a transmissão de uma mensagem em defesa de estilos de vida saudável e contra o consumo de substâncias psicoactivas, o Instituto de Administração de Saúde e Assuntos Sociais (IA-Saúde), através do Serviço de Prevenção da Toxicodependência tem vindo, de há dois anos a esta parte, a apostar na formação de treinadores e de professores na área do desporto precisamente para ajudarem a difundir uma mensagem “anti-drogas”.
Segundo o coordenador do Serviço, Nelson Carvalho, «a área do desporto é prioritária em termos do nosso trabalho, sobretudo por via das escolas de formação, que são várias na Madeira em diferentes modalidades e que contam com uma grande adesão de crianças e jovens».
Nesse sentido, o Serviço «tem apostado fortemente na formação de agentes e das entidades, e não directamente das crianças. Ganha-se mais tempo e, em termos de recursos, é mais rentável formar um professor ou treinador porque, com o conhecimento que este adquire, vai formar mais jovens, atletas e abranger diferentes gerações», atendendo ao número de pessoas que assistem aos treinos e/ou jogos dos jovens atletas.

Com a Associação Desportiva da Camacha, foi estabelecido o projecto “Joga pela Vida”, que surgiu dos cursos dados através do IDRAM. O professor José Barros, da ADC, «veio ter connosco para desenvolvermos este projecto, que tem várias vertentes». A título de exemplo, o site oficial do clube promove um concurso sobre os mitos e as verdades sobre as drogas e toxicodependências. Depois, e neste caso às segundas-feiras, um atleta da ADC divulga as respostas correctas. Nos jogos realizados em casa, o Camacha e a equipa adversária juntam-se na prevenção, percorrendo parte do complexo com uma das lonas criadas para difundir a mensagem. «Desta forma e para além de chegarmos aos jovens, conseguimos transmitir aos adeptos a importância do combate e prevenção às drogas», realçou Nelson Carvalho. Está já programado com a ADC um novo ciclo de formação destinado a 20 treinadores.