segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Pontassolense vence Camacha por 2-0 in Jornal de Noticias da Madeira

Pontassolense vence Camacha por 2-0
Marcar cedo para depois controlar
Num jogo, nem sempre bem disputado, o Pontassolense venceu na tarde de ontem a Camacha por 2-0. Esperava-se um bom jogo de futebol, mas não foi isso que aconteceu, pelo que, para isso, deverá ter contribuído o golo marcado muito cedo pela formação da casa, logo aos 3’ por intermédio de Marquinhos, que aproveitou uma desatenção de defensiva da Camacha, para inaugurar o marcador. O golo madrugador refreou os ânimos dos forasteiros que nunca conseguiram impôr o seu futebol ao longo desta primeira parte, pelo que, não foi de estranhar que pouco depois da meia hora de jogo, o Pontassolense marcasse o seu segundo golo no jogo, beneficiando de novos problemas no sector defensivo da equipa da Camacha. Gleibson foi mais lesto e aos 35’ ampliou a vantagem, resultado com que se chegou ao intervalo. No reatamento, pensava-se que a Camacha viria disposta a alterar o rumo dos acontecimentos, mas a verdade é que foi do Pontassolense a melhor oportunidade com a bola a esbarrar na tarve de Cortes a remate de um jogador da casa. É certo que por vezes a turma forasteira conseguiu pegar no jogo, mas por outro lado nunca criou nenhuma verdadeira situação de golo iminente junto da baliza de Nuno Carrapato. No final vitória justa do Pontassolense, que diga-se de passagem, acabou por ter uma tarefa bem mais facilitada do que aquela que se esperava.

Golo logo a abrir deixaram os camachenses sem capacidade de reacção

Bastaram 35 minutos para o Pontassolense 'despachar' a Camacha no dérbi madeirense da II Divisão, zona sul. Os comandados de Vítor Miguel entraram a todo o gás e logo aos 2 minutos já estavam em vantagem. Marquinhos bem solicitado na esquerda entrou na área e sem dificuldades atirou rasteiro à saída do guarda redes Cortes. Antes do apito para as cabinas, Gleibson aos 35 minutos viria a consumar o resultado, ao finalizar subtilmente no centro da pequena área, uma bonita jogada sobre a direita de Marquinhos.

Antes, logo após o primeiro golo, em desvantagem nos minutos iniciais, a Camacha nunca se encontrou e muito menos conseguiram se adaptar à pressão imposta na zona intermediária pelo quinteto formado por Valter, Bruno, Marquinhos, Gleibson e Rúben. A juntar a estes, a linha defensiva azul-amarela não permitiu que os camachenses criassem qualquer oportunidade de golo.

A perder, a intranquilidade nada habitual mormente no sector defensivo e intermédio apoderou-se dos jogadores forasteiros. Passes transviados, perdas de bola não deram consistência ao ataque formado por Anderson e Evandro.

Pelo contrário, Pontassolense com jogadores sempre em constante movimento com triangulações rápidas iam criando sérias dificuldades ao último reduto da turma azul e branca.

À saída para a segunda parte, José Barros retirou Pita e Evandro, colocou Marcos e José Paulo, mas foi o Pontassolense a entrar melhor com José Pedro a enviar a bola à barra após cobrança de um ponta pé de canto. Assistiu-se depois a uma reacção da Camacha, mas a verdade é que sem criar grandes ocasiões de golo.

Reacções

Bruno (capitão Pontassolense): "Num cenário de grandes dificuldades que temos vindo atravessar (as pessoas sabem ou têm a noção daquilo que estou a falar) só homens de grande carácter é que conseguem mostrar dentro de campo aquilo que fizemos hoje. Vencemos com inteira justiça".

José Barros (treinador ADC): "Não estivemos bem, principalmente na primeira parte. Cometemos dois erros crassos ao permitir os dois golos. Reagimos na segunda parte estando mais próximos da nossa imagem. O Pontassolense venceu com inteira justiça".

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Taça de Portugal in Diário de Notícias

Nunca os quartos-de-final estiveram tão perto e defrontar um
adversário do mesmo escalão, em casa, abre excelentes perspectivas
à Associação Desportiva da Camacha de seguir em frente na
Taça de Portugal. Para que esse objectivo se concretize será necessário
ultrapassar o Pinhalnovense, tal como ditou o sorteio da Taça
de Portugal realizado ontem na sede da Federação Portuguesa de
Futebol. Integrar o lote dos oito finalistas está perfeitamente ao alcance
da equipa madeirense que assim terá a oportunidade de continuar
a sonhar com um grande, FC Porto ou Sporting, caso ultrapassem também
os respectivos adversários. Camacha e Pinhalnovense são velhos conhecidos
e neste confronto a tradição não é muito favorável aos madeirenses,
nomeadamente nos jogos caseiros. Nas duas visitas ao Campo da Nogueira,
a equipa de Pinhal Novo venceu sempre (1-0 em 2003/04 e 2-1 na
época seguinte). Na única vez em que mediram forças na Taça, em 2006/07
, o desfecho voltou a ser favorável ao Pinhalnovense (2-0 na 5.ª
eliminatória disputada em Pinhal Novo). Mais recentemente, em Setembro,
num jogo a contar para a 2.ª jornada do Campeonato Nacional da
II divisão Zona Sul, registou-se um empate a um golo. Uma coisa é certa:
no próximo dia 20 de Janeiro será feita história no Campo da Nogueira,
já que ambas as equipas nunca estiveram nos quartos-de-final da prova
rainha do futebol português.

Dados históricos aparte , a verdade é que o sorteio foi 'amigo', daí
o treinador José Barros não esconder "o desejo de concretizar o sonho
de estar presente na final do Jamor."

"Tínhamos o objectivo de encontrar uma equipa em que tivéssemos
50% de hipóteses de passar e isso aconteceu. Vamos jogar em casa e
no aspecto desportivo isso é bom. Fiquei satisfeito com o sorteio
e vamos fazer todos os possíveis para continuar a fazer história", realçou
José Barros, que tem ideia semelhante daquela apresentada pelo técnico
adversário (ver destaque). "Nestes jogos normalmente não existem
favoritos. Há 50% de hipóteses para cada lado até porque são equipas
do mesmo escalão", disse o treinador da AD Camacha sem esquecer
os pontos fortes do adversário. "Têm qualidade e estão a fazer um
bom campeonato. Conta com jogadores rápidos e experientes. Estão
reunidas todas as condições para um bom jogo e vamos tentar fazer
valer o factor casa", concluiu.

Passar para atenuar a crise...

Cauteloso, mas confiante. O presidente da AD Camacha, Celso Almeida,
adverte para a qualidade do opositor e considera que "não são favas contadas
." Ainda assim, ficou satisfeito com o adversário que saiu na 'rifa'. "Foi
um sorteio que nos beneficiou, mas agora temos de mostrar a nossa
qualidade em campo", referiu para depois deixar um objectivo, mas
também um lamento: "Temos problemas financeiros. Estamos a sofrer
com a falta de dinheiro enquanto outras equipas da mesma divisão
estão em dia. Por isso, numa próxima eliminatória, gostaríamos de
jogar em casa com um grande para regularizar a situação dos jogadores."

"50 % para cada lado", diz Paulo Fonseca

Na temporada 2006/2007, depois de ter afastado a AD Camacha,
a equipa de Pinhal Novo viveu um dos momentos mais importantes da
sua história quando defrontou o Sporting (derrota por 6-0), nos oitavos-de-final
da Taça de Portugal. Três anos depois há nova oportunidade para chegar
mais além, embora o treinador do Pinhalnovense, Paulo Fonseca, reconheça
que "o sorteio não foi favorável" devido ao valor do adversário. "É uma equipa
muito forte e que está a fazer um excelente campeonato. A Camacha
vale pela sua organização colectiva. É forte em todos os sectores e tem
bons jogadores. Por tudo isto será um jogo bastante difícil. Mas temos
as nossas ambições e que passam por seguir para a eliminatória
seguinte", apontou Paulo Fonseca que enquanto jogador representou
o Marítimo em 97/98. "Penso que vai ser um jogo em que ambas
as equipas vão ter 50% de hipótese de passar", acrescentou ao
DIÁRIO o treinador do Pinhalnovense.


Pedro Freitas Oliveira

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Camacha vence Estrela da Amadora in Jornal de Notícias

Golo marcado nos descontos
Camacha vence Estrela da Amadora
Um golo do médio Custódio já no penúltimo minuto do período de compensações garantiu a vitória da Camacha frente ao Estrela da Amadora. Um triunfo para a melhor equipa num jogo com poucas oportunidades de golo e aquém das expectativas.
A equipa lisboeta subiu até à Camacha com o claro objectivo de jogar para o empate. Apresentou-se sempre com um modelo de jogo conservador e só a espaços saía para as acções ofensivas, por isso ao longo de todo o jogo fez dois remates dignos desse nome à baliza camachense.
Já a formação de José Barros tinha uma excelente oportunidade de ultrapassar o seu adversário na tabela se vencesse o jogo. Por isso uma postura mais ofensiva e a criação de algumas oportunidades que poderiam dar golo se houvesse outra eficácia dos homens da frente. Ainda na primeira parte foi anulado um golo à Camacha, numa decisão correcta do árbitro, mas ficaram muitas dúvidas na anulação de um outro na etapa complementar. Mas quem procura chegar à vitória muitas vezes consegue lá chegar e foi isso que aconteceu no quarto de cinco minutos de compensação dado pelo árbitro. Numa das derradeiras jogadas na área do Amadora o médio Custódio (94) aproveitou o ressalto e rematou para o golo da vitória. Um triunfo justo que chegou no dealbar da partida para gáudio dos adeptos da equipa da casa que agora é terceira da Zona Sul.

Camacha, 1 Estrela da Amadora, 0 Grande festa para além da hora in Diário de Notícias

A Camacha conseguiu ontem, com um pouco de sorte à mistura, uma importante vitória, no último minuto dos descontos, diante do Est. Amadora, num jogo fraco, no qual não se registou um único lance de perigo.

A partida foi muito 'mastigada', com as equipas a revelarem maiores cautelas defensivas, do que vocação ofensiva. A partida arrastou-se de forma lenta e previsível, sem que nenhum dos conjuntos se tivesse superiorizado, pelo que o empate teria sido o resultado perfeito.

José Barros apostou numa defesa com três centrais, libertando os laterais - Carlos Manuel e Paulinho - para palcos mais distantes, mas nunca a equipa ganhou a dimensão ofensiva necessária, esbarrando no poder do meio-campo contrário, constituído por jogadores bastante experientes.

Enquanto isso, lá atrás, a defesa deu inteira segurança, não concedendo espaços aos robustos avançados contrários. Portanto, sem que nada o fizesse prever, a Camacha conseguiu chegar à vitória... no último suspiro. Com um golo polémico, por suposta mão de Anderson na bola, que depois sobrou para Custódio e a encostou para o fundo da baliza. Os amadorenses protestaram muito, mas o árbitro nada assinalou.

Para uma equipa que atravessa um período difícil ao nível financeiro, a vitória acaba por ser um prémio para quem não desiste e acredita.

Nota final para a infelicidade do brasileiro Celso, que terá sofrido uma grave entorse com fractura do perónio. Tanto infortúnio.

Reacções

Cortes (guarda-redes da Camacha): "Foi uma vitória muito difícil e suada. Jogámos contra uma equipa muito forte, que pratica um bom futebol. Esta vitória enaltece o profissionalismo dos jogadores da Camacha, que estão a viver uma situação muito difícil ao nível financeiro. Demonstrámos que somos bons profissionais mas é difícil viver com ordenados em atraso".

sábado, 5 de dezembro de 2009

José Barros e Joaquim Rodrigues vencem de novo prémio 'treinador do mês' in Diário de Notícias

'Suspeitos do costume' ganham novamente

José Barros e Joaquim Rodrigues vencem de novo prémio 'treinador do mês'
Data: 05-12-2009

José Barros voltou a ser eleito o 'treinador do mês', agora de Novembro,
da II Divisão pela equipa de reportagem do DIÁRIO que, semanalmente,
acompanha a competição.

A distinção foi, no entanto, mais renhida que a anterior, já que entre
os jornalistas e colaboradores do nosso matutino houve muita divergência
de opinião. Seis optaram por destacar a prestação do técnico
camachense durante o mês passado, enquanto outros quatro optaram
por privilegiar o trabalho de Nélson Caldeira, à frente da equipa B do Marítimo.

Há ainda que registar os três votos garantidos por Daniel Quintal, treinador
do União, apesar de alguns azares durante o mês de Novembro, ainda que
tenha deixado a equipa no segundo lugar.

O 'Treinador do mês' deixou a Camacha o 5.º lugar da classificação.
Equipa que, recorde-se, regressou este ano ao presente escalão mas que
parece, pelo desempenho, nunca de lá ter saído