segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Camacha esteve na frente mas sofreu a reviravolta in Diário de Notícias


Futebol Benfica, 2 Camacha, 1
Camacha esteve na frente mas sofreu a reviravolta
Data: 24-11-2008

Começo de jogo em toada de equilíbrio com ataques de uma e outra equipa na tentativa de se adiantarem no marcador. Foi mais feliz a turma madeirense que aproveitando um erro da defensiva da casa, marcou por intermédio de Celso numa boa rotação dentro da área, decorria o minuto 10.

Com o jogo agora mais rápido por parte do Futebol Benfica, estes no decorrer do minuto 18, chegaram ao empate na marcação de uma grande penalidade por intermédio de Semedo. Bastaram mais dois minutos para a equipa da casa se adiantar no marcador, desta feita por Careca que no lado esquerdo desferiu remate cruzado sem hipóteses de defesa para Cortes. Até ao final do primeiro tempo as ocasiões de golo não se fizeram observar, daí o resultado favorável aos donos da casa até ao intervalo.

No recomeço, decorria o minuto 58, Maia quase aumentou a vantagem da sua turma, mas a bola foi esbarrar no poste direito da baliza madeirense.

Por aqui se ficaram as oportunidades de golo flagrante, apesar dos esforços, mais com o coração do que com a cabeça dos dois conjuntos que não fizeram um jogo brilhante.

Arbitragem contestada.

Reacções

José Barros (treinador da Camacha): "Cometemos demasiados erros, mas não fomos os únicos a errar, pois houve três bolas na mão e o árbitro só assinalou uma e contra a Camacha. Portanto, com tantos erros não conseguimos controlar. Parabéns ao Futebol Benfica"

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Ter o pássaro na mão... - in Jornal de Notícias

Camacha, 2 - “O Elvas”, 2
Ter o pássaro na mão...
A AD da Camacha cedeu ontem, em casa, dois preciosos pontos, frente aos alentejanos de “O Elvas”, numa partida em que os locais tiveram uma vantagem de dois golos, mas acabaram por claudicar nos minutos finais, permitindo aos visitantes chegar à igualdade numa altura em que decorria o tempo de compensação concedido pelo árbitro.
A partida sempre bem disputada entre os dois conjuntos, não teve golos na etapa inicial. Contudo, nesse período, a equipa de José Barros viu o poste da baliza de João Godinho devolver o esférico, após um remate que pôs em sentido o guarda-redes forasteiro.
Na etapa complementar, os camachenses entraram dispostos a resolver o jogo e Custódio, de cabeça, inaugurou o marcador, aos 53 minutos. O ascendente dos locais era evidente nessa altura, daí não ter tardado muito em chegar o tento que se antevia como sendo o da tranquilidade. Sendo assim, aos 71’ Celso assistiu Agrela na perfeição e o “central” não teve dificuldades em colocar a bola no fundo das redes.
Com a tranquilidade aparente dos camachenses, os alentejanos começaram a desbobinar o saeu futebol e Lito Vidigal, aos 75 minutos reduziu. Já ao “cair do pano” e numa altura em que se pensava que a equipa da casa iria segurar os três pontos, Mauro (90+2’) “gelou” as hostes da Camacha, empatando a partida.
 


Deixar fugir a vitória no último instante - in Diário de Notícias

Camacha 2-2 O Elvas
Deixar fugir a vitória no último instante
Data: 17-11-2008

A jogar em casa, a Camacha entrou em campo com o intuito de resolver a partida o mais rapidamente possível, mas pela frente estava uma equipa que veio para discutir o resultado. Volvidos quinze minutos foram os forasteiros a criar a primeira grande oportunidade de golo, quando Toni Vidigal aparece na área solto de marcação e cabeceia para a baliza, proporcionando a Adriano a defesa da tarde. Sem conseguir assentar o seu jogo, a Camacha consentiu ao adversário o domínio da primeira parte do encontro, e as duas formações foram para o intervalo com um nulo no marcador. 

No reatar da partida, Nivaldo entra na área do Elvas e remata cruzado, acabando o esférico por embater na base do poste da baliza de Godinho.

Crescia no relvado a equipa da casa, que acabaria por inaugurar o marcador por Custódio que aparece na área e cabeceia para o fundo da redes, após cruzamento de Rogerinho. Os camachenses continuaram a procura de dilatar o marcador, o que acabaria por acontecer, desta vez por Agrela. 

Eis então que o Elvas resolve subir no terreno, tentando reduzir a desvantagem, Toni Vidigal aproveita falha defensiva da Camacha e marca para os visitantes. Galvanizados pelo golo marcado os forasteiros continuaram a procura da igualdade no marcador que viria a surgir já nos descontos finais por Mauro aproveitando a desconcentração da defensiva local. 

Reacções

n José Barros (treinador da Camacha): "Foi uma primeira parte fraca, das piores que já tivemos. Na segunda, conseguimos melhorar e marcar dois golos. Não soubemos segurar essa vantagem e temos de consolidar esses aspectos. Não podemos sofrer dois golos da maneira que sofremos, e agora cabe-nos corrigir isso." 

n Paulinho (treinador do Elvas): "Foi um jogo muito equilibrado entre duas boas equipas. Na primeira parte, poderíamos ter chegado a vantagem e depois sofremos dois golos de bola parada. Mesmo assim conseguimos lutar até ao fim e sair com um ponto".

M.L.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Cooperação entre cientistas e treinadores

Cooperação mais estreita entre cientistas e treinadores

Foi com grande satisfação que assisti ao II Congresso Internacional de Sistemas Complexo e Desporto e X Encontro Europeu de Psicologia Ecológica. Evento ímpar, que reuniu um conjunto de investigadores conceituados da área do desporto. Auscultaram-se novos conceitos, novas tendências, diferentes teorias com o intuito de se mudar, desenvolver e fazer evoluir determinadas matérias da prática desportiva. Abordagens inovadoras que podem potencializar o desenvolvimento, desempenho de um atleta nas diversas modalidades.
Procurou-se algo novo, procurou-se compreender a mais minuciosa das coisas, contactou-se com verdadeiros cientistas onde procuraram explicar o que, por vezes, para um cidadão comum não existe explicação. Cientistas, investigadores sedentos e ambiciosos para encontrar a teoria certa, ideal, a que mais ninguém descobriu. Apresentando os seus estudos finais, tal como outros estudos em desenvolvimento à espera de uma resolução final.
Por outro lado, pretendeu-se adquirir algo de novo que pudesse trazer inovação, aperfeiçoamento, desenvolvimento à prática desportiva. Algo que acrescentasse um salto qualitativo na abordagem de treinadores, profissionais de desporto, atletas. Estes, que vivem de perto a modalidade e que procuram, incessantemente, a excelência, melhores prestações individuais e colectivas. Ao mesmo tempo fornecendo pistas, indicadores para que cientistas desenvolvam, pesquisem, explorem ao máximo as novas abordagens e tendências desportivas.
Verifica-se, deste modo, uma relação entre cientistas e os diversos agentes desportivos. Relação que deverá ser cada vez mais próxima, visto que ambas as partes poderão partilhar um conjunto de informações, dados que ajudarão o desenvolvimento e evolução de determinado conceito.
Efectuar pós graduações, mestrados, doutoramentos com o intuito principal e único de subir na carreira profissional ou por estatuto social é um factor que não abona nada a favor de quem decidiu escolher a via científica. Tal como treinadores que, receando que algo de novo surja no treino ou que novas ideias sejam postas em prática e discutidas, não permitem nem contribuem para a evolução da modalidade em causa.
Daí sugerir que se comece, de forma mais evidente, em fomentar uma cooperação mais estreita, saudável e limpa de obstáculos entre cientistas e treinadores/professores, situação já promovida noutros países, para que se possa estar na linha da frente, para que se passe de seguidores a inovadores. Esta postura no futebol iria, com toda a certeza, dar frutos. Porque não descobrir novos conceitos, novas tendências? Talvez assim, não necessitássemos de importar tantos jogadores e talvez conseguíssemos mais títulos europeus e mundiais. Matéria-prima não nos falta e de óptima qualidade. Só nos falta ganhar mais vezes fora de portas. Há que desenvolver a modalidade em conjunto (cientistas e treinadores).
Já vimos que um Congresso Internacional destinado ao Futebol seria algo atingível e pertinente. Aproveito para lançar o repto para que IDRAM, Associação de Futebol da Madeira, Universidade da Madeira ponderem a sua concretização. Poderia ser o primeiro passo…

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Camacha empata fora in Jornal de Notícias

Igreja Nova, 2 - Camacha, 2
Camacha empata fora
Numa partida com quatro golos, os insulares acabaram por conseguir um ponto. Não poderia começar melhor o jogo para a Camacha, pois, logo no 1’, abriu a contagem no marcador, por Emanuel, com um remate que levou a bola ao fundo das redes. Aos 15’ Rogerinho aumentou o marcador. No segundo período, o Igreja Nova entrou bem e chegou ao golo, por Bruno Gonçalves. Continuou melhor no jogo a equipa da casa e à passagem dos 75’ chegou à igualdade, na transformação de um livre frontal executado por Tiago.

Bruno Miguel