quinta-feira, 28 de abril de 2011

5.º Troféu conquistado para a AD Camacha na prova Em tons de azul e branco in Jornal da Madeira

Jogo equilibrado entre duas boas equipas que apresentaram um bom futebol na noite de ontem em Câmara de Lobos. Começou melhor o União que logo aos 10 minutos de jogo fez o primeiro tento da partida.
Diop apareceu na cara de Fábio e à saída deste, o avançado do União não teve dificuldade em inaugurar o marcador. Estava dado o mote para o jogo, isto tendo em conta que nestes primeiros minutos a equipa de José Barros não acertava com as marcações aproveitando o União/SAD para criar diversas oportunidades, mas sem o sucesso desejado.
A partida entrou então numa toada de equilíbrio mas com raras oportunidades de golo. O União/SAD tinha mais posse de bola, é certo, mas a AD Camacha respondia com jogadas rápidas que raramente atingiam a área contrária.
A emoção voltou ao jogo nos últimos minutos da primeira parte com a Camacha a dar um claro sinal que queria ser muito mais que um simples finalista. Primeiro foi Vinícius que obrigou Christopher a grande defesa para canto, aos 43 minutos.
Um minuto volvido, José Paulo na sequência de um livre permite nova defesa de Cristopher para canto, mas a verdade é que o resultado não iria se alterar e os “azul-amarelos” iam para o intervalo em vantagem.
Esperava-se uma Camacha mais afoita na segunda parte e de facto foi isso mesmo que aconteceu, relegando os “azul-amarelos” para a sua intermediária.

“Reviravolta” em um minuto

Adivinhava-se o golo camachense e ele haveria de aparecer aos 67' por intermédio de Michael num “chapéu” perfeito que ainda levou a bola a embater na barra antes de entrar na baliza de Cristopher.
No minuto seguinte, a reviravolta no marcador consumou-se por Álvaro depois de um rápido contra-ataque da sua equipa. À entrada da pequena área o avançado não teve dificuldade em fazer o segundo da sua equipa.
Até final, o União/SAD assumiu o controlo do jogo, mas a Camacha soube defender o resultado e por isso mesmo o resultado acaba por ser justo. Mérito para o acreditar dos camachenses que, mesmo a perder desde muito cedo, não “viraram” a cara à luta e nunca desistiram de conquistar o troféu. Foi a 5.ª Taça da Madeira para o historial da AD Camacha nesta prova.

«Finais são para se ganhar»

José Barros: «É uma vitória muito saborosa. As finais são feitas para ganhar. Defrontámos uma equipa com muita qualidade, quando jogou com sua primeira linha. O União esteve melhor na primeira parte, mas por aquilo que fizemos na segunda parte, creio que a vitória assenta-nos muito bem».

«Ninguém espera perder»

Daniel Ramos: «Ninguém espera perder. Acho que perdeu a melhor equipa. Fomos penalizados. Cometemos alguns erros mas acho que jogámos o suficiente para sairmos daqui com outro resultado. Houve um infelicidade do nosso guarda-redes e depois uma má decisão e a Camacha inverteu o resultado. Depois foi jogar contra o relógio e com o coração. Acho que a vitória encaixava-nos bem. Parabéns aos vencedores».

A última final da Taça da Madeira para Elmano

Elmano Santos, árbitro madeirense apitou, na noite de ontem a sua última final da Taça da Madeira. O juiz madeirense atingiu o limite de idade e no final da presente temporada será obrigado a abandonar a competição. Ainda assim o árbitro não se livrou de algumas assobiadelas vindas da bancada perante algumas decisões tomadas.

Leonardo nas bancadas e... União ausente na entrega da Taça

O técnico madeirense Leonardo Jardim, ex-Beira-Mar, foi um dos espectadores do jogo de ontem, em Câmara de Lobos. Pouco depois de Elmano Santos ter dado o apito final da partida, estranhou-se o facto de todo o plantel do União SAD dirigir-se para as cabinas. Ou seja, a equipa não esperou que a Taça fosse entregue à equipa da Camacha. Confrontado com tal situação, Daniel Ramos, técnico da equipa “azul-amarela” apenas disse que «desconhecíamos que fosse preciso permanecer no relvado para a entrega da Taça da Madeira», disse à nossa reportagem. Também instado a comentar tal situação José Barros pura e simplesmente disse que «com o mau perder dos outros podemos nós».
 

terça-feira, 26 de abril de 2011

25 minutos de avanço in Jornal da Madeira

Início desastroso da Camacha dita o desfecho da partida em Fafe
25 minutos de avanço
Aos 25 minutos, o Fafe vencia já por 3-0: o primeiro surge numa bola colocada na área, Ferrinho rápido, pica a bola sobre Botelho e marca; O segundo por Filipe, após receber cruzamento de Hugo Oliveira do lado esquerdo, coloca a bola fora do alcance de Botelho; O terceiro, e bis de Ferrinho, após um cruzamento da esquerda do ataque do Fafe, por João Carneiro, que, de cabeça, faz a bola sobrevoar Botelho. Na segunda parte, o Fafe geriu o resultado, controlou o decorrer dos minutos, e com o Camacha reduzido a dez por expulsão de Bruno, mais tranquilo ficou a praticar o seu futebol. Palavra de incentivo para os madeirenses, que conseguiram ainda marcar o golo de honra por intermédio de Nuno a poucos minutos da acabar a partida. Num lance confuso na área do Fafe, Nuno remata, bola bate no poste e entra.

Agostinho Bento enaltece jogo

Agostinho Bento (treinador Fafe): «Foi um bom jogo. Marcamos três golos que nos deram uma vantagem confortável, e depois controlamos o resultado. Com expulsão, baixamos um pouco o ritmo de jogo, mas foi uma vitória justa».

José Barros lamenta eficácia

José Barros (treinador Camacha): «Entramos mal e sofremos três golos e não marcamos as ocasiões que tivemos. Com a expulsão, continuamos o nosso jogo, mais organizados e marcamos o golo de honra. Faltou-nos eficácia».

Camacha - União para fechar sábado em beleza

No descalabro que foi a participação madeirense nesta edição da II Divisão, nota máxima para União e positiva para Camacha e Marítimo B. Para os camachenses, a época foi nivelada pela regularidade e vai terminar no próxima sábado, com a recepção ao União. Um jogo entre vencedores com esperada festa...

Bruno Oliveira

quinta-feira, 14 de abril de 2011

José Barros em alta in Diário de Notícias

"José Barros
  Tem o mérito de construir um conjunto alicerçado em jogadores da terra ( sim, mas mesmo da Camacha ) e já ter conquistado a manutenção. Sem despesismos ou outros "ismos" que queiram, temos equipa e treinador de bom nível. Valor(es) seguro(s)"

                                         in Diário de Notícias

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Resultado exagerado in adcamacha.net

A AD Camacha deslocou-se no último Domingo a Santo Tirso, para defrontar a equipa local, em jogo a contar para a 26ª jornada do campeonato nacional da 2ª Divisão – Zona Norte. Frente a frente o 2º classificado recebia o 4º.



Os primeiros dez minutos da partida a AD Camacha teve mais bola mas sem ocasiões de perigo de parte a parte.


A partir desta altura o Tirsense apareceu mais rematador, à base de remates exteriores, uma vez que a linha defensiva da Camacha mostrava elevados índices de organização, e a única forma de alvejar a baliza defendida por Botelho, eram os remates exteriores. Nesta fase todas as tentativas efectuadas pelos jogadores de Santo Tirso em penetrar pela defensiva da Camacha ou acabava nas mãos de Botelho ou em fora de jogo, fruto do grande trabalho de Góis, Jonas, Rui e Michael.


A Camacha através de boas transições ofensivas chegava com frequência ao ultimo terço do terreno de jogo, e foi numa dessas vezes, que chegou ao golo. Aos 33 minutos numa jogada desenvolvida pelo corredor esquerdo, que culminou com um cruzamento muito bem executado por Vinicius, que um defesa do Tirsense desviou para a própria baliza, quando Marquinhos já aparecia para finalizar.


O Tirsense reagiu muito bem ao golo sofrido, e até ao intervalo, foi uma equipa muito diferente para melhor. Tendo mesmo conseguido o empate aos 39 minutos, na sequencia de um pontapé de canto.


Os primeiros 20 minutos da 2ª parte foram muito intensos, altura em que o Tirsense criou 2 boas oportunidade de golo (46 e 47 minutos de jogo), Mauricio com um remate muito forte fez passar a bola a roçar a trave, Amar rematou à trave aos 60 minutos, o Tirsense rematou ao poste aos 61 minutos, e por fim o golo da reviravolta do Tirsense aos 64 minutos.


O jogo estava intenso.


Entre os 65 e 74 minutos a Camacha esboçou uma ligeira reacção, mas foi o Tirsense a por fim ao jogo em 2 minutos. Marcou aos 74 e 76, fazendo o resultado final.


Resultado claramente exagerado para o que se passou no terreno de jogo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

AD Camacha cede posição na tabela in Jornal da Madeira

Derrota pesada da equipa de José Barros
AD Camacha cede posição na tabela
A primeira parte ficou marcada pela excelente postura táctica do Camacha, com um bloco defensivo muito subido para, desta forma, a anular com êxito as tentativas de ataque do adversário através das constantes situações de fora-de-jogo provocadas por esta estratégia. Ainda assim, o Tirsense esteve muito perto de inaugurar o marcador por Carlos Pinto (25’), mas o remate foi desviado por Botelho para canto. Na resposta, o Camacha chegou ao golo, com Vilaça a introduzir a bola na própria baliza. A reacção dos locais foi imediata com o golo do empate, marcado por Marco Louçano na sequência de um pontapé de canto. Na segunda parte surgiu o endiabrado Roberto a sentenciar o jogo com três golos dignos de um grande avançado.

António Oliveira

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Camacha na final da Taça da Madeira in Jornal da Madeira

Camacha na final da Taça da Madeira
A Associação Desportiva da Camacha é o primeiro finalista da Taça da Madeira de futebol - edição 2010/2011. Ontem à noite, no seu Complexo Desportivo, na Nogueira, os “azuis” levaram a melhor sobre a AD Pontassolense por 1-0 e estão na final da prova, organizada pela AFM. O único golo da partida foi apontado por Maurício, aos 66 m, com o treinador no final a «dedicar a vitória e o apuramento para a final aos incansáveis adeptos camachenses». Frente-a-frente estavam dois conjuntos a realizar campanhas diferentes no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão/Zona Norte. A Camacha segue tranquilamente no grupo da frente da tabela, ao passo que a equipa do Pontassolense, agora sob o comando de Valério Pereira, está no último lugar da classificação e luta para não ser despromovida. O outro finalista ficará conhecido apenas na próxima quarta-feira (dia 13), quando União e Canicense se defrontarem, a partir das 20h00 ,no Complexo dos unionistas, em Vale Paraíso, na Camacha. Recorde-se que o Marítimo ficou-se pelos quartos-de-final, ao ser eliminado na eliminatória anterior pelo Canicense (1-2, após prolongamento), enquanto que o Nacional não se inscreveu na competição, na presente edição da prova. De resto, também o detentor do troféu, o CD Porto-Santense, optou este ano por não se inscrever na Taça da Madeira.
 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Com autoridade in adcamacha.net

O jogo começou bastante disputado e num ritmo bastante agradável. A partida foi quase sempre bem jogada e a AD Camacha denotava um futebol prático e bem conseguido. Jonas estreava-se no eixo da defesa e embora por vezes algo nervoso, ia correspondendo bem sempre que solicitado a intervir. Zé Paulo dava a voz de comando à equipa e esta ia dominando o miolo. A Oliveirense ia respondendo através de bolas paradas. Aos 7 minutos, Amar abria as hostilidades com um grande remate à baliza. A Oliveirense teve o seu primeiro lance de perigo aos 17 minutos, a que Botelho correspondeu com uma boa defesa. Aos 18, a Oliveirense adiantava-se no marcador com um golo de Capela a aproveitar um pontapé de campo. Era com algum sentimento de injustiça que a Camacha se via em prejuízo no marcador. Rui Manuel ia conseguindo um bom golo e orientava bem o quarteto defensivo. A partir dos 20, começava a aparecer Nivaldo no jogo e a Camacha is dispondo de vários lances bem conseguidos e alguns a levarem bastante perigo. Amar também estava bem em jogo e aos 31, Pedro Maurício tem um grande remate à baliza da Oliveirense. O árbitro denotava alguma intranquilidade e acabou por deixar passar o que nos pareceu um lance claro de penalty, com Vinicius a ser travado em falta em plena área. A Camacha carregava, jogava bem e até ao intervalo podia ter feito funcionar o marcador, nomeadamente através de remates de Pedro Maurício e Marquinhos. A Camacha ia em desvantagem para os balneários, mas de cabeça erguida e com uma primeira parte bem conseguida em que apenas faltaram os golos.

A Camacha veio do intervalo disposta a inverter o rumo dos acontecimentos e logo no 1º minuto da 2ª parte, Vinicius tem um falhanço de baliza aberta após cruzamento de Michael. Este lance despertou ainda mais a equipa e continuava a carregar. Góis ia conseguindo subir na direita e criar alguns lances de perigo. Aos 59, Pedro Maurício tem um remate que chegou a cheirar a golo. Logo no minuto seguinte, é um defesa da Oliveirense que tira a bola sobre a linha de golo após trabalho de Marquinhos. Aos 61 entra Bruno, a primeira aposta do banco do Treinador José Barros e que veio dar ainda mais consistência ao meio-campo da Camacha. Aos 62, Marquinhos aproveita uma bola à entrada da área e remata fulminantemente para as redes da Oliveirense, conseguindo a já muito merecida igualdade. Michael ia crescendo no jogo e conseguia inúmeras jogadas de entendimento com Marquinhos que iam semeando o pânico no adversário. A Camacha ia apertando cada vez mais e as oportunidades de golo iam surgindo em catadupa. A Oliveirense via-se impotente para contrariar o ascendente da Camacha e pior ficou quando se viu reduzida a dez unidades por expulsão de um jogador, por acumulação de amarelos. A Camacha não dava mostras de abrandar e salientava-se a segurança do guarda-redes da Oliveirense nesta fase. Aos 70 minutos, mais um grande remate de Nivaldo a fazer levantar a assistência. Aos 76, José Barros lança Álvaro, mais um avançado para tentar aproveitar a superioridade numérica. Aos 78, mais um grande lance de Marquinhos a proporcionar mais um remate a Pedro Maurício. Aos 81, Maurício é carregado na área e desta feita foi assinalado o castigo máximo. O mesmo Pedro Maurício se encarregou de marcar a grande penalidade e colocar a Camacha na frente do marcador. O golo apenas pecava por tardio. Da falta, resultou a segunda expulsão da Oliveirense, o que tornava ainda mais difícil a reacção da equipa forasteira. Realce na Oliveirense para Cafú, avançado possante e que tentava ir remando contra a maré. Até final, a Camacha podia ainda ter ampliado a vantagem com remates de Álvaro e de João Góis, este último com a bola a embater no poste. A Camacha conseguiu uma vitória com inteiro mérito, numa partida em que jogou bem e acaba por cimentar o 4º lugar na classificativa geral. Os pupilos de José Barros estão de parabéns, já que deram uma resposta cabal do seu valor e é notória a evolução de alguns jogadores desde o início da época. Jogadores como Amar e Michael poderão não ser fáceis de segurar, mas é agradável notar como as suas exibições vão melhorando de jogo para jogo
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Triunfo justo da Camacha in Jornal da Madeira

Reviravolta sofrida
A Camacha arrancou uma difícil vitória sobre a Oliveirense quase que garantindo matematicamente a manutenção. Mas não foi fácil o triunfo justo da Camacha. A equipa teve que dar a volta ao resultado num jogo que foi um bom espectáculo e que deveria ter um resultado mais gordo, tal foi a quantidade de oportunidades para as duas equipas que apresentaram um futebol de grande intensidade, produzindo jogadas de bom recorte técnico. A Oliveirense revelou-se mais eficaz na finalização e adiantou-se cedo no marcador por Flávio na marcação de um canto. A Camacha não vacilou, mas resultados práticos da pressão ofensiva só surgiram na segunda parte. Marquinhos empatou com remate cruzado e a reviravolta foi assinada por Maurício na cobrança de penalty, quando os nortenhos já estavam reduzidos a nove.