terça-feira, 31 de maio de 2011

Entrevista a José Barros in adcamacha.net

1- Pode fazer um balanço da época que a AD Camacha fez?
Foi uma época extremamente positiva. Estávamos inseridos em 3 competições, Campeonato Nacional da 2ª Divisão Zona Norte, Taça de Portugal e Taça da Madeira e tínhamos objectivos bem claros em cada uma delas. Digamos que só na Taça de Portugal não conseguimos atingir os objectivos delineados. No campeonato fizemos um campeonato tranquilo e conseguimos a manutenção a 4 jornadas do seu término, por fim culminámos a época com a conquista da taça da Madeira. Outros objectivos também foram alcançados, como por exemplo a valorização de atletas oriundos de outros clubes, a aposta nos jovens da formação do clube e a rentabilização e valorização de atletas emprestados. Tendo em conta este panorama concreto e real, isto leva-me a concluir que foi uma época globalmente positiva. Para quem anda no mundo do futebol sabe o quanto difícil é atingir o sucesso com tantos jovens no plantel.


2- A conquista da Taça da Madeira foi o momento mais alto da época?
A conquista deste troféu foi um culminar e uma confirmação do trabalho que foi desenvolvido por atletas, treinadores, direcção e adeptos. Se existiam dúvidas do trabalho que se fez, essa conquista veio calar os mais cépticos e descrentes. Foi um momento importante e inteiramente merecido.


3- Como considera que foi o ambiente vivido no balneário esta época?
O ambiente foi um dos trunfos para o sucesso alcançado. Sempre existiu um óptimo ambiente de amizade, entreajuda e de auto superação dentro do grupo. Foi um verdadeiro grupo de trabalho, mesmo com os seus conflitos internos que são normais durante toda uma época desportiva.


4- A aposta nas camadas jovens é para manter?
Claro é uma aposta do clube, é uma filosofia do clube que começa a render os seus dividendos. Tínhamos no plantel 9 jogadores da formação do clube. Quantos clubes têm este número de atletas da sua formação nas suas fileiras? Isto tem de ser valorizado. Muita gente fala da formação, mas nós aqui preferimos, agir ao invés de nos perdermos em palavras bonitas e em demagogias. Deixo também aqui uma palavra de reconhecimento e agradecimento a toda estrutura da formação, treinadores, directores, delegados, colaboradores, pais e atletas pelo excelente trabalho que tem sido feito.


5- Está há 7 épocas na AD Camacha. Já é um clube do coração?
Claro, são muitos anos nesta casa, onde sinto que já faço parte desta família. É um clube especial e será sempre um clube especial para mim.


6- Até onde poderia ter chegado esta equipa sem os contratempos das lesões?
As lesões fazem parte de uma época desportiva e é sempre algo que não conseguimos ainda prever. É claro que no nosso planeamento temos isso em conta com um programa onde procuramos minimizar essas eventualidades. Este ano as lesões incidiram praticamente num sector específico, o que veio dificultar um pouco a nossa tarefa e desempenho. Mas graças ao trabalho desenvolvido, onde todos os jogadores são importantes, e todos conhecem o modelo de jogo e são capazes de corresponder quando chamados, fomos paulatinamente superando essas contrariedades.


7- Está satisfeito com a evolução registada pelos jogadores ao longo da época?
Sem dúvida, tínhamos no plantel elementos com talento, mas que necessitavam de compreender uma competição mais exigente, necessitavam de testar esse mesmo talento, necessitavam de adquirir outros factores que potenciassem as qualidades que possuíam. Os jogadores mais experientes também tiveram um papel fundamental neste processo. Transmitiram as suas visões, o que veio complementar o trabalho técnico, táctico, físico e mental que se fez.
Todos eles (jogadores) acabaram por contribuir e serem os responsáveis pelo sucesso da Associação Desportiva da Camacha na presente temporada.


8- A 1ª Gala organizada pelo clube trouxe a lume muito do trabalho que o clube desenvolve. Gostaria de o explicitar melhor?
Esta gala insere-se no projecto desenvolvido na Associação Desportiva da Camacha, que é o projecto “Des”. É mais uma das iniciativas desenvolvidas pelo clube com o intuito de aproximar os habitantes da freguesia ao clube. Também pretendemos enaltecer e reconhecer o trabalho que tem sido desenvolvido nos diversos escalões. Sem dúvida trata-se de uma excelente iniciativa desenvolvida, sob a batuta de um excelente profissional, António Henriques, que se dedicou, como é seu timbre, de uma forma incondicional à organização e sucesso da mesma.


9- A AD Camacha tem condições para realizar uma época tão boa ou ainda superior na próxima época?
É um desejo de todos nós, embora tenhamos consciência que na próxima época as coisas serão ainda mais difíceis, o que irá implicar um esforço e uma capacidade de empenho ainda maior. Se fizermos igual à presente temporada, certamente não iremos conseguir atingir os nossos objectivos. Isto significa que teremos de ser bem melhores. No entanto, já estamos a trabalhar para que possamos maximizar, quanto antes, as hipóteses de sucesso. O que conseguimos este ano foi muito positivo mas já é passado, o que iremos fazer no futuro é o que nos move desde já.


10- Todos temos ambições. Até onde gostava de chegar como Técnico?
Tenho objectivos claros de chegar às ligas profissionais e tornar-me num dos melhores treinadores portugueses. Mas para tal, procuro evoluir e estar sempre na linha da frente do que se faz e do que se pensa fazer.
Não estou obcecado por isso, e como tal, irei trabalhar sempre no limite para quando a oportunidade surgir, poder estar apto e conseguir corresponder ou até eventualmente surpreender as expectativas de quem em mim apostar.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Video época 2010.2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Entrevista na RTP Madeira Minuto 45´

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Jogo equilibrado in AD Camacha.net

Foi uma partida interessante que opôs a AD Camacha ao União da Madeira. A 1ª parte desenrolou-se bastante animada embora sem grandes ocasiões de golo para qualquer lado. O Treinador José Barros aproveitou este jogo para promover alguns regressos à titularidade e premiar mais um jovem jogador (Barreto) a conhecer a sensação de iniciar o jogo no onze titular. A Camacha apresentou-se sempre bastante disciplinada tacticamente e a criar bastantes dificuldades ao União. Alguns jogadores do União pareciam nervosos e usavam e abusavam de entradas duras e toques sem bola em jogadores da Camacha.

Na 2ª parte as equipas entraram dispostas a fazer funcionar o marcador. A Camacha paulatinamente foi começando a criar oportunidades e a levar perigo ao último reduto Unionista. Foi já com a Camacha a pressionar mais que o União chegaria ao golo, num rápido contra-ataque pela direita com o cruzamento a encontrar Steve, que só teve que encostar. A Camacha não se deixou abater e foi à procura do prejuízo no tempo que faltava. Diop foi expulso já na parte final por ver o 2º amarelo (de realçar que no 1º amarelo, este já devia ter tido outra cor, já que a entrada que Diop teve foi daquelas que não se podem contemporizar num colega de profissão). Nesta recta final, a Camacha promoveu um assédio bastante grande e foi com alguma infelicidade que não conseguiu chegar ao empate, empate esse que seria um prémio justo para a exibição da equipa. Nota final para um penalty não assinalada por agressão a Rui Manuel dentro da área Unionista. Enfim, com um juiz mais rigoroso, as sanções disciplinares teriam sido bem mais penalizadoras para as hostes Unionistas.