segunda-feira, 22 de março de 2010

Empate final deixou um “amargo de boca” In Jornal de Notícias da Nadeira

Entrou melhor a Camacha na partida, com Dally a ser mesmo o principal protagonista do encontro. Se é certo que nos primeiros minutos o equilíbrio até foi nem patente, com o desenrolar dos acontecimentos os homens da casa começaram a ficar por cima e foi sem surpresa que Dally aos 9' teve a primeira grande oportunidade para marcar mas não o fez. O mesmo Dally haveria de ter outra grande hipótese para atirar a bola à baliza de Mota, mas acabou por não conseguir se enquadrar com a baliza contrária.O Oriental respondeu aos 24', com Pedro Andrade, por duas acoasiões a desperdiçar outros tantos lances para golo, atirando, inclusivé a bola ao poste. Mais lances de perigo só mesmo já muito perto do intervalo mas aí acabou mesmo por ser golo, com Dally, depois de alguma confusão na área adversária a marcar o primeiro golo da partida, estavam decorridos 42' de jogo, um golo pleno de oportunidade do avançado camachense. O mesmo Dally voltou a estar em destaque, quando sobre o apito final e só com o guarda-redes pela frente atirou à figura.
Ao intervalo, o resultado aceitava-se. Na segunda parte o Oriental entrou disposto a dar a volta aos acontecimentos, mas Pedro Andrade não atinava com a baliza de Cortes. Aos 60' Custódio foi expulso e complicou a vida da sua equipa, no entanto a formação da casa soube sempre reagir e defender a preciosa vantagem, pelo que, aos 80' eis que Nivaldo num lance individual e quando a equipa do Oriental estava toda balanceada no ataque, acabou por fazer o segundo golo do jogo e pareceu ter "matado" a partida, deitando ao que parecia, por terra qualquer esperança que os continentais poderiam ter em levar um resultado positivo da Madeira. Ainda assim, aos 85' num lance confuso na área da Camacha, o Oriental chegou ao golo por Pedro Andrade. Foi um golo que veio dos céus, tal a moral que trouxe à equipa de Carlos Manuel. O Oriental acabou por empurrar a equiopa da Camacha para a sua área defensiva colocando em sufoco os madeirenses, se bem com alguma ajuda do homem do apito. A verdade é que já sobre o apito final, eis que na sequência de um livre directo a equipa de Carlos Manuel logrou chegar ao golo, por intermédio de Taroco, num resultado que acaba por ser injusto, até porque a Camcha acabou por ser empurrada para o empate.

Camacha 2 Oriental 2 - Ponta final emocionante in Diário de Notícias

A Camacha empatou e viu complicarem-se as contas da tranquilidade. Mas, por aquilo que ambas as equipas produziram, o resultado acaba por se ajustar. Os jogadores empenharam-se e protagonizaram um espectáculo emocionante, essencialmente na fase derradeira do encontro, em que os visitantes conseguiram recuperar uma vantagem de dois golos. Depois de um período, em que o Oriental desfrutou das melhores oportunidades os camachenses ganharam algum ascendente e chegaram ao golo, por intermédio de Dally.

Na etapa complementar os visitantes voltaram à carga, na tentativa de chegar à igualdade, contudo foram os homens da Camacha, que voltaram a marcar, desta feita, através de um monumental golo de Nivaldo. Em inferioridade numérica os locais tentaram suster o ímpeto ofensivo do adversário, que viria a obter dois golos, num espaço de sete minutos, para desespero dos camachenses.

Arbitragem anti-caseira.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Camacha empata e marca passo in Jornal da Madeira

A Camacha perdeu uma boa oportunidade para reforçar a sua posição ao ceder um empate a uma bola na recepção ao frágil Odivelas que está na cauda da tabela classificativa. Num jogo de fraco nível a equipa de José Barros entrou a dominar e na procura de rapidamente adiantar-se no marcador, mas a falta de eficácia na finalização foi comprometendo esse objectivo. A ansiedade obstou a uma maior clarividência nos processos ofensivos da Camacha que antes do intervalo sofreu um rude golpe quando o Odivelas adiantou-se no marcador por intermédio de Pedro Neves.
Na etapa complementar os anfitriões surgiram com maior dinâmica e na procura de recuperar da desvantagem. E o inevitável Dally, à passagem do minuto 64, empatou a partida mas quando se esperava que a Camacha ia embalar para a vitória eis que ologo de seguida sofre mais um rude golpe com a expulsão do central Celso. Apesar de estar em inferioridade numérica, a Camacha bem procurou chegar ao triunfo mas a defensiva alfacinha foi conseguindo afastar o perigo junto da sua baliza para desespero dos camachenses.

'Forcing' final infrutífero

Num jogo importante para as contas da manutenção, a AD Camacha não foi além de um empate em casa. O primeiro quarto de hora trouxe uma oportunidade para cada lado. Primeiro, aos 9 minutos, o Odivelas levou o perigo à baliza adversária, mas João Coito e Samir não conseguiram dar a melhor sequência ao lance. Pouco depois, do outro lado, Geufer podia ter marcado, mas após remate já em esforço, o guarda-redes Pedro Miranda evitou o golo com defesa apertada.

De qualquer modo, numa etapa inicial equilibrada, o Odivelas acabou mesmo por surpreender, já que se apresentou sem receios. Seguiu-se, então, um 'vazio' de oportunidades, num período em que o jogo foi essencialmente disputado na zona central, até porque a partir daí ambas as equipas evidenciaram mais dificuldades para chegar, de forma objectiva, à área adversária.

Quando o intervalo já estava no horizonte, o árbitro considerou que Celso tocou a bola com o braço e apontou para a marca de grande penalidade. Cortes ainda defendeu o castigo máximo, mas na recarga Pedro Neves já não perdoou.

No regresso dos balneários, como se previa, a Camacha pressionou os visitantes, mas só aos 64 minutos tal trabalho teve efeito prático, quando Dally, de cabeça, apontou o golo do empate. Depois, mesmo com a expulsão injusta de Celso, a equipa de José Barros passou a dominar o jogo e aos 80 minutos, Paulinho esteve perto do 2-1. Má arbitragem, determinante no resultado do jogo.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Santana, 1 Camacha, 2 Justificado no segundo tempo

Em jogo em atraso relativo à 20ª jornada do Campeonato Nacional da II Divisão, Zona Sul, a Camacha sentiu algumas dificuldades para levar de vencida o 'lanterna-vermelha', Santana.

Num jogo disputado num piso sintético muito encharcado e com o nevoeiro a fazer de quando em vez a sua aparição com alguma intensidade, as dificuldades foram muitas para os protagonistas.

Mesmo jogando a 'meio-gás' o ascendente pertenceu sempre à equipa da Camacha, mas foi necessário o defesa Celso subir no terreno e mostrar aos seus colegas mais adiantados como se marcam golos.

E a prová-lo está que ainda na primeira parte, Marco foi assistido por um colega da linha intermediária, conseguiu progressão e espaço para o remate, mas apenas com Jordão pela frente permitiu a sua defesa.

O Santana nas poucas vezes que subiu junto à baliza de Costes conseguiu, na primeira instância um remate colocado, na cobrança de um livre, através de Totta, obrigando uma defesa do guarda-redes contrário para canto, e na sequência o mesmo jogador estabeleceu a igualdade de forma directa. No segundo tempo a equipa da Camacha imprimiu um ritmo mais veloz à partida, com maior incidência depois das alterações introduzidas na equipa, mas a defesa do Santana com maior ou menor dificuldade conseguia pôr cobro às investidas contrárias.

Só que perante tamanho assédio camachense o golo da vitória haveria de acontecer através Dally (10.º golo na competição), de cabeça, após cruzamento da esquerda de Evandro.

Após o tento sofrido o Santana ainda tentou num último fôlego chegar ao empate, mas foi a Camacha através de Dally a desperdiçar duas novas oportunidades já no declinar da contenda.

Arbitragem bem conduzida pelo árbitro bracarense que teve o condão de conseguir apitar o jogo sem necessidade de recorrer à acção disciplinar.

Reacções

Pedro (Jogador do Santana): "Foi um jogo bem disputado entre duas equipas que deram tudo o que podiam. Tentamos fazer uma gracinha, ganhar um pontinho, pois esta equipa bem precisa de moral para o resto do campeonato, apesar de o nosso destino já estar traçado. Resta jogar pelo prazer." Carlos Manuel (Jogador da Camacha): " Foi um jogo dentro do possível e atendendo as condições climatéricas, mas ao fim e ao cabo há que realçar que foi uma vitória justa, muito valorizada pela equipa do Santana, apesar de as pessoas estarem à espera de goleadas face ao seu posicionamento na tabela classificativa".

segunda-feira, 8 de março de 2010

Vitória justa da AD Camacha - in JM

Se a situação do Igreja Nova era complicada antes deste encontro, mais se complicou logo ao primeiro minuto de jogo pois na sequência dum pontapé de canto e vários ressaltos dentro da área Dally rematou rasteiro e assim obteve o golo inaugural para os insulares.
A reacção dos locais fazia-se sem grande convicção por isso dominava territorialmente o jogo a turma da Madeira face à impotência atacante dos contrários e assim, foi sem espanto que os camachenses chegaram ao segundo golo, decorria o minuto 32, após um centro bem medido de Rogerinho e concluído por Marco sem marcação no interior da área.
Para o segundo tempo esperava-se que o Igreja Nova alterasse algo no seu modo de encarar o antagonista. Assim o jogo passou a ser mais repartido por todo o terreno defensivo do Camacha que dispondo os seu elementos bem distribuídos iam coarctando as iniciativas contrárias, respondendo em contra-ataques na tentativa de apanhar em contra pé o seu antagonista. Terminou assim um jogo em que os visitantes mostraram superioridade face ao seu antagonista.

Vitória natural após chantagem caricata - in Diário de Notícias

Igreja Nova 0-2 AD Camacha

Vitória natural após chantagem caricata
Data: 08-03-2010

A equipa da Camacha esteve para não jogar, porque o estádio
estava fechado à hora de começar a partida. O responsável
pelas instalações disse que só daria as chavesdos balneários
desde que lhe pagassem mil euros...

Situação caricata que obrigou a partida a começar meia hora
mais tarde, após um pedido ao presidente da Câmara Municipal
que ficou abismado com a cena, advinda e desinteligências entre
o Venda do Pinheiro (que joga para o campeonato distrital
neste estádio) e oIgreja Nova, também utilizador do recinto.

Sobre a partida, a equipa da Madeira foi muito superior, dominou
a seu belo prazer, apresentou melhor conjunto e fez os golos no
momento exacto, que lhe permitiram depois acabar a partida em
grande tranquilidade.

O Igreja Nova mostrou a razão da sua classificação. Pouco ou
nada fez, apenas criou uma oportunidade após um livre, porque
de resto, mesmo com o adversário a dar-lhe as rédeas do jogo,
apenas conseguia chegava à entrada da área. Quer
por uma ala quer por outra, Paulinho, em grande tarde, e
Carlos Manuel, barravam os caminhos aos atacantes, que assim se
viram anulados.

A Camacha poderia ter aumentado mesmo nos descontos, como uma
fugida de Evandro, também ele em grande forma. O avançado isolou-se,
rematou bem, mas entre os postes estava um guarda-redes à altura.

Reacções

Rui Janota: "Mais uma vez sofrer um golo nos primeiros cinco minutos
e isso marcou esta partida. O adversário mostrou-se sempre muito
mais forte e depois do segundo tento foi impossível mudar o que quer que fosse".

"A Camacha, experiente como é, soube gerir o resultado. A Camacha
fez alteraçõesque melhoraram o seu jogo, agora as nossas não
tiveram qualquer acção positiva."

José Barros: "Foi um jogo muito inteligente de nossa parte. Tivemos
sempre as condicionantes do jogo controladas e como tal a vitória é
inteiramente justa. Acabámos de dar mais um passo rumo aos nossos
objectivos..."