segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Faltaram soluções in Jornal da Madeira

A Camacha cedeu ontem dois pontos ao último classificado Merelinense, num jogo pouco atractivo do ponto de vista do espectáculo, em que se registou o empenho dos jogadores das duas equipas.
No encontro da 10.ª jornada da série Norte da II divisão nacional, o futebol praticado deixou muito a desejar, assim como as poucas oportunidades de golo, muito escassas.
A equipa de José Barros sentiu grandes dificuldades, sobretudo no último terço do terreno, perante um adversário bem organizado que não se preocupou apenas em defender o resultado.
A primeira parte dos madeirenses foi muito fraca, a tal ponto que nesse período do jogo, há apenas a registar um remate de Narcisse, ao lado, situação que define claramente a fraca produção ofensiva dos locais.
Na segunda etapa do jogo, os camachenses surgiram mais soltos e esclarecidos. Ainda assim, as dificuldades em penetrar na defesa contrária voltaram a ser notórias, apesar do caudal ofensivo ter melhorado significativamente, se comparado com o apresentado na primeira parte.
A oportunidade mais flagrante aconteceu aos 60 minutos, num lance concluído por Álvaro, mas com uma defesa de bom nível do guarda-redes forasteiro.

José Barros (Treinador da AD Camacha). «Não conseguimos cumprir o nosso objectivo, apesar de termos dominado todas as vertentes do jogo.
Não fomos competentes ofensivamente, daí o empate que tenho de aceitar, embora o considere injusto. Não sei o que se passa, na hora de assinalar penaltis a favor da minha equipa. Houve duas mãos na bola, sem que as sanções tivessem sido assinaladas».
 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Camacha vende cara a derrota


A equipa da AD Camacha "vendeu" bem cara a derrota no jogo deste domingo, disputado na Póvoa do Varzim, com a equipa local, referente à 9ª jornada do Campeonato Nacional da II Divisão - Zona Norte. Numa das melhores exibições da equipa na presente época e certamente na melhor fora de portas, a equipa camacheira merecia outra sorte e fundamentalmente outro resultado.
Tratou-se de uma equipa da Camacha bem organizada e com a lição bem estudada, aquela que se apresentou no estádio do Varzim para defrontar o então vice-lider da competição. Concedendo, na fase inicial do jogo, o dominio do esférico à equipa do Varzim, mas anulando ou limitando as ações em que os locais são mais fortes, os jogadores da Camacha foram contendo e minimizando o previsivel ímpeto inicial do adversário. Os póveiros eram mantidos afastados da baliza de Rui Sacramento, da qual apenas se conseguiam aproximar através de lances de bola parada, como aconteceu aos 10 minutos, quando o defesa João Faria, na sequência de um livre lateral, apareceu à entrada da pequena área a cabecear ao lado.
A Camacha respondeu de imediato e nos minutos seguintes desenvolveu algumas boas iniciativas de ataque, aproximando-se da baliza adversária e pondo em sobressalto a sua organização defensiva (que recorde-se é "só", até à actualidade, a melhor defesa da prova, ou seja, aquela que, das 3 séries, sofreu menos golos - 2). E aos 19 minutos, na sequência de um pontapé de canto, resultante duma dessas iniciativas ofensivas da equipa camacheira, Custódio está próximo de inaugurar o marcador.
Já com o jogo totalmente equilibrado, uma perda de bola da equipa da Camacha, no seu meio campo ofensivo, possibilitou a saida em contra-ataque por parte da equipa adversária, da qual resultou o único golo da partida, com um atacante (Duarte) da equipa do Varzim, bem servido por um companheiro, a surgir isolado perante Rui Sacramento, fintando-o e enviando a bola para o fundo da baliza camacheira. Estavam decorridos 27 minutos de jogo.
A partir deste momento, os jogadores da Camacha intensificaram ainda mais as suas acções ofensivas e nos minutos seguintes conseguiram mais duas situações de finalização, através de remates exteriores, o 1º por intermédio de Ricardo Fernandes e 2 minutos após, novo remate desta feita por Custódio. Quanto à equipa do Varzim, não mais se conseguiu aproximar da baliza da Camacha durante a 1ª parte.
Chegados ao intervalo, embora com o (injusto) resultado desfavorável, os atletas da Camacha e o seu técnico sentiam que era possível alcançar um resultado positivo. E em sinal e na procura disso mesmo, Douglas é lançado no jogo logo no reinicio da partida.
A intensidade do jogo aumentou após o intervalo, com a equipa da Camacha a procurar assumir o dominio do jogo e alcançar o golo do empate o quanto antes, enquanto que os da casa procuravam suster as investidas ofensivas da Camacha e responder em contra-ataque sempre que possivel. Situação essa que ainda conseguiram explorar numa fase inicial, criando inclusivamente, aos 53 minutos, uma boa oportunidade para chegar ao 2º golo, na qual o guarda-redes camacheiro, Rui Sacramento, se opôs de forma eficaz e decisiva. Os visitantes não se deixaram afectar e intensificaram ainda mais as suas acções, aumentando ainda mais o seu dominio ao nível da posse da bola, bem como, das zonas onde desenvolviam as suas acções ofensivas. Bem no interior do meio campo defensivo da equipa do Varzim.
As dificuldades da equipa do Varzim eram cada vez mais evidentes, quer em termos defensivos, onde o recurso à falta para travar as acções ofensivas dos jogadores da Camacha era cada vez mais frequente; quer em termos ofensivos, já que as iniciativas de ataque da equipa eram cada vez mais escassas e mais distantes da baliza da Camacha, não chegando sequer a haver remate, excepção apenas para um remate longinquo e sem qualquer perigo aos 66 minutos. Curiosamente, o lance de maior perigo para as redes camacheiras foi protagonizado pelo guarda-redes varzinista quando, saindo-se da sua área para anular mais uma iniciativa de ataque dos visitantes, pontapeou a bola para a frente e esta, seguindo na direcção da baliza de Rui Sacramento, após ressaltar no relvado (molhado), adquiriu ainda maior velocidade, sobrevoou o guarda-redes camacheiro e embateu no poste esquerdo da baliza deste.
A Camacha instalava-se cada vez mais no meio campo defensivo da equipa do Varzim e aproximando-se com frequência e por vezes bastante perigo da baliza varzinista, como foram disso exemplo os dois remates efectuados por Douglas à passagem dos minutos 71 e 72, que mereciam melhor sorte e dariam maior justiça ao resultado. Mas, apesar do dominio e de todos os intentos, por parte dos jogadores da Camacha para inverter o resultado, este não viria a alterar-se e já nos minutos finais da partida, a equipa do Varzim viria inclusivamente, contra a corrente do jogo, a dispôr de nova boa oportunidade para dilatar a vantagem e "sentenciar" a partida. Naquilo que seria uma injustiça ainda maior para o esforço, a atitude e a qualidade demonstrada pelos jogadores da Camacha, que mereciam melhor sorte e fundamentalmente outro resultado por tudo aquilo que fizeram.

HOMEM DO JOGO: Amar - Não porque o seu nível exibicional tenha sido superior ao da generalidade dos colegas, que não foi, pois outros companheiros ser apresentaram em nível igualmenteelevado, mas sim porque apenas um pode ser destacado e fundamentalmente, para vincar e reforçar o domínio COLECTIVO da equipa neste jogo.
(Foto: www.varzim.pt)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Camacha perdeu na Póvoa do Varzim


   Faltou justiça no resultado
O Varzim ao vencer no seu estádio a formação da Camacha por margem miníma, destronou o conjunto da Ribeira Brava, passando a dividir a liderança da prova. Dominando em grande parte do encontro, especialmente no segundo tempo, a Camacha foi infeliz e acabou por ser derrotado no terreno dos varzinistas. O jogo ficou marcado pelo equilíbrio e o empate seria o desfecho mais justo para aquilo que as duas equipas produziram. O golo do Varzim surgiu contra a corrente do jogo, já que apenas em lances de bola parada, os visitados conseguiam chegar à baliza de Sacramento. Com um segundo tempo muito dinâmico, a equipa de José Barros chegou a encostar os anfitriões às cordas e só não marcaram por falta de eficácia na finalização. O mau estado do relvado nunca permitiu um futebol muito trabalhado, com as duas equipas a optarem por um jogo mais directo, mas mesmo assim, a Camacha, com um onze mais pesado e bem preparado fisicamente, adaptou-se às condições do relvado.

José Barros, (Camacha). “Faltou-nos apenas que o nosso desenvolvimento defesa/ataque funcionasse melhor. O golo resultou de um erro nosso. Na 2.ª parte dominámos, criámos situações para dar a volta ao resultado. Empate seria o resultado mais justo”.

Bruno Miguel
 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Intensidade e glória in adcamacha.net


Assistiu-se a um belo espectáculo de futebol esta tarde no Campo da Nogueira. O Lousada apresentou-se destemido a tentar jogar o jogo pelo jogo. A AD Camacha cedo tentou pegar no jogo e chegar com perigo à baliza adversária. Aos 7m, remate de Michael ao lado. Aos 10m, Custódio por duas vezes não consegue marcar, primeiro permite a defesa de Cajó e na recarga remata ao ferro. A Camacha dominava e era a única equipa a criar situações de perigo. Até à meia hora de jogo mais dois remates perigosos por intermédio de Amar e Marocas. O miolo da Camacha apresentava-se rápido sobre a bola e criava desequilíbrios no último reduto adversário. O Lousada não conseguia sair com perigo para o contra-golpe. Aos 32m, cabeceamento de Ricardo Fernandes salvo “in extremis” na linha de golo por um defesa do Lousada. A Camacha continuava a criar várias situações de perigo iminente e ao minuto 39 acontece um lance no mínimo caricato. Marocas roda na área, é travado em falta (seria penalty), a bola sobra para Zé Paulo que fuzila Cajó. Golo?...puro engano! O juiz da partida, Daniel Cardoso considera simulação de Marocas, mostra-lhe amarelo e invalida o golo. Perplexidade na bancada. Até final da 1ª parte mais dois lances de Amar a que Cajó se opôs com sucesso. As equipas iam para intervalo e a Camacha ia com o sabor amargo da injustiça e da falta de eficácia, após ter preconizado uma bela primeira parte.

Camacha foi melhor


A Camacha venceu na tarde de ontem o Lousada por 2-0 numa partida em que os madeirenses foram sempre a melhor equipa em campo. Com uma primeira parte personalizada, mas sem golos, a formação de José Barros controlou sempre o jogo a seu favor mas a primeira grande oportunidade só surgiu aos 18’ de jogo com Custódio a falhar incrivelmente. Pouco depois foi a vez de Amar, numa grande jogada individual mas sem efeitos práticos.
As oportunidades sucediam-se junto da baliza de Cajó, mas até ao intervalo o zero a zero não se alterou.
No reatamento, a Camacha voltou a entrar melhor e aos 51’ Marocas deu o melhor seguimento a um bom passe de Amara para o primeiro golo.
O Lousada tentou reagir mas quase sempre chama e a verdada é que perigo junto da baliza de Rui Sacramento só mesmo de bola parada. Já sobre o apito final a equipa da casa beneficiou de um livre frontal e Cajó, não conseguiu defender à primeira deixando a bola fugir-lhe em direcção à sua baliza par o 2-0.
Resultado justo que peca apenas pela escassez dos números.

Álvaro (Camacha). No final da partida, Álvaro falou aos jornalistas a propósito da vitória que a sua equipa havia acabdo de conseguir diante do Lousada. Para o avançado da equipa madeirense a haver um vencedor só poderia ser a Camacha. «Sabíamos que iria ser um jogo muito difícil, mas a nossa equipa esteve bem, esteve coesa e conseguimos a vitória. A Camacha tinha que sair vencedora deste jogo pois foi a única equipa que procurou a vitória», disse o jogador.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mirandela 3 Camacha 1


A AD Camacha disputou este domingo, em pleno coração de Trás-os-Montes, mais precisamente em Mirandela, o jogo da 7ª Jornada do Campeonato Nacional de 2ª Bivisão "B" - Zona Norte, tendo sido derrotada pela equipa local por três bolas a uma.
Depois de duas vitórias consecutivas a AD Camacha apresentou-se em Mirandela disposta a lutar pelos 3 pontos desde o 1º minuto, como o comprova a presença no onze inicial de Marocas, Álvaro e Amar. No entanto, a estratégia acabaria por não resultar como esperado, pois a equipa raramente se conseguiu encontrar e desenvolver o seu jogo durante a 1ª parte do encontro, fato esse que foi aproveitado pela equipa adversária para se colocar por cima no jogo e também no resultado.