quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Camacha a descolar in Diário de Notícias

Camacha a descolar, Machico a recuperar
Equipa de José Barros já leva cinco pontos de avanço na frente

Tal e qual o ciclista que dá uma 'sapatada' e deixa o pelotão para trás, a equipa da Camacha começa a afastar-se da concorrência na frente da classificação da série E da III Divisão. Apontada como a grande candidata ao primeiro posto, até pela forma como se viu obrigada a disputar um campeonato de uma divisão abaixo para que se tinha preparado, a equipa camachense alargou para cinco pontos a vantagem sobre um trio de perseguidores formado por Casa Pia, Igreja Nova e Rio Maior. 

Uma tendência que deverá acentuar-se doravante e que deixa perspectivar que a Camacha deverá fazer um campeonato à parte. Para já, é a única equipa imbatível da série E, tem o melhor ataque e a melhor defesa e acaba de estrear mais um reforço de vulto para o ataque, o brasileiro Geufer que até já marcou na estreia.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Sem nada a beliscar… in Jornal da Madeira

Contra factos não há argumentos. A Camacha foi a melhor equipa, ganhou bem, somou os três pontos como lhe competia, alargou a pontuação a separar o seu comando das outras equipas que também lutam para ascender ao escalão secundário do futebol lusitano.
A equipa de José Barros, na tarde de ontem, entrou desde cedo com o propósito de fazer funcionar o marcador e a verdade é que após um bom movimento ofensivo, o médio Emanuel Malho inaugurou o marcador. Era o corolário da maior ascendência local mas que teve um episódio inesperado com o empate do Cartaxo quatro minutos volvidos e a contar com o vento que lhe era favorável neste primeiro tempo, depois de um lançamento de linha lateral.
A AD Camacha reagiu bem à adversidade, voltou a assumir o comando das operações só que até ao intervalo, em termos práticos, nada resultou.
José Barros logo no recomeço fez saltar do banco o novo reforço, o avançado brasileiro Geufer e a verdade é que o ex-nacionalista até viria a marcar o golo da confirmação de uma justa vitória, muito embora minutos antes tivesse sido o médio/goleador Vítor Hugo a fazer o 2-1.
Uma segunda parte, diga-se, em que a formação azul e branca veio com o nítido propósito de somar mais três pontos e consolidar a primeira posição num resultado que podia e deveria até ter sido mais dilatado.
Boa arbitragem do trio nortenho escalado para esta partida.

Que dizer de uma AD Camacha que é líder do campeonato e sem conhecer uma única derrota na competição? Que é uma formação talhada para alcançar os seus objectivos, muito embora, por vezes, haja outras condicionantes que fogem ao normal funcionamento das coisas. Na tarde de ontem a equipa de José Barros não deu chances ao Cartaxo, somou mais três pontos (17) e passa a dispor de cinco de diferença para o segundo lugar, numa jornada interessante para os madeirenses. Ganhou dois pontos ao Porto-Santense e ao Casa Pia que ontem no Porto Santo não passaram do nulo; beneficiaram igualmente da primeira derrota do Igreja Nova. Nos outros encontros em que intervieram as equipas madeirenses a registar o triunfo fora de portas da AD Machico no recinto do Atlético do Cacém e ainda o empate do Câmara de Lobos no Carto a uma bola. E a próxima jornada já fervilha com o derbi Machico-Porto-Santense e o não menos “quente” Igreja Nova - Camacha.

Triunfo nunca esteve em causa in Diário de Notícias

Data: 27-10-2008

A Camacha tinha o dever de consolidar a liderança do campeonato na recepção ao Cartaxo e cumpriu a sua obrigação.

Desde o início do jogo que a equipa da casa tentou adiantar-se no marcador. Logo aos dois minutos Vítor Hugo rematou forte para defesa apertada de Peter, lançando um sério aviso à equipa forasteira. 

As oportunidades dos camachenses foram se sucedendo a um ritmo impressionante, mas só aos 20 minutos é que conseguiram finalmente introduzir a bola nas redes adversarias. Mérito para Emanuel que teve um excelente golpe de cabeça, após livre apontado por Rogerinho. Mas não viria a durar muito a vantagem da turma local. Volvidos somente quatro minutos, e na primeira vez em que chegaram à baliza de Adriano, a equipa do Cartaxo conseguiu marcar, empatando a partida. E foi com uma igualdade a uma bola que as equipas recolheram aos balneários. 

O recomeço da partida mostrou uma Camacha igual à da primeira parte, com forte pendor ofensivo. E, num ápice, eis que Vitor Hugo surgiu na área como uma 'flecha' para dar o melhor seguimento a um cruzamento vindo da esquerda. Estava desfeita a igualdade, algo que já se justificava há muito. 

Sem argumentos para se opor a formação local, o Cartaxo limitava-se a defender. E foi com normalidade que surgiu outro tento da Camacha. Geufer empurrou para o fundo das redes após excelente jogada de Dally na esquerda. 

Até ao final do jogo a turma camachense dispôs de inúmeras oportunidades para ampliar o resultado, mas o guardião contrário conseguiu evitar algumas, outras os 'culpados' foram os atacantes da Camacha, que não acertaram na baliza. A equipa de arbitragem realizou um bom trabalho. 

Treinadores

Luís Salgueiro (treinador do Cartaxo): "Na primeira parte conseguimos aguentar o poderio ofensivo da Camacha, mas na segunda parte não conseguimos suster as investidas da equipa adversária. A Camacha, diga-se, é um sério candidato à subida de divisão. Tem, de facto, um plantel recheado de bons jogadores. Aliás, tenho de reconhecer que a vitória do adversário não sofre contestação e o resultado é mais do que justo." Adriano (guarda-redes da Camacha): "Conseguimos marcar primeiro, tendo consentido o empate minutos depois. Mas depois conseguimos dar a volta e marcar. O resultado é justo.".

Márcio Lopes

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Taça de Portugal in Jornal de Notícias

União SAD, 2 – AD Camacha, 1
Revivendo o passado equipas corresponderam
A fortuna do sorteio da Taça de Portugal, ditou um confronto entre equipas madeirenses, numa partida aguardada com alguma expectativa, até pelo facto de ambos os conjuntos virem rubricando campeonatos dignos dos maiores encómios, nas divisões onde estão inseridos.
O União começou melhor e nos primeiros minutos da partida criou muito perigo, primeiro numa iniciativa de Éder e depois, aos 3’, num remate intencional de Steve.
Contudo, paulatinamente, a Camacha foi equilibrando os acontecimentos e aos 9’, o golo esteve perto de acontecer, num remate de Celso, mas Marcelo evitou o pior para as suas cores, para, na recarga, Emanuel enviar o esférico sem a direcção correcta.
A partida estava equilibrada, com as situações de algum perigo, a sucederem-se junto a ambas as balizas. Aos 21’, Dragan rematou com intenção, mas a bola saiu junto à barra da baliza à guarda de Ney. Respondeu o União, 5’ volvidos, num potente remate de Tiago mas que também não se enquadrou com a baliza.
Até que, aos 28’, uma iniciativa de Rúben Andrade foi travada irregularmente, pelos critérios do árbitro, por Elton já no interior da grande área. Grande penalidade, que o brasileiro Éder se encarregou de converter superiormente.
A Camacha, que havia gozado de um ligeiro ascendente até aí, acusou o infortúnio e foi o União que esteve perto de ampliar a vantagem. À passagem da meia-hora, Éder não foi lesto e perdeu um excelente ensejo, quando se encontrava frente-a-frente com Cortes. Ainda antes do intervalo, foi a vez do unionista Vítor Hugo criar muito perigo, num remate que fez a bola razar o barra.
A Camacha regressou dos balneários com uma atitude mais agressiva e pressionante, remetendo o União para o seu meio-campo.
Não obstante, a primeira oportunidade de golo, desta fase, foi pertença dos azuis-amarelos, com Éder a propiciar uma grande intervenção a Cortes.
Contudo, a pressão acentuava-se e aos 62’. Nivaldo cabeceou para intervenção segura de Ney.
Aos 66’, após um cabeceamento de Nivaldo, Alex, sobre o risco, evitou o tento da igualdade, num lance que motivou inúmeros protestos dos jogadores da Camacha, que não foram atendidos pelo portuense Pedro Maia.
Os homens da formação oriunda da “terra dos vimes”, actuavam com grande determinação, na procura da igualdade e aos 77’ foram premiados, quando o árbitro apontou para a marca da grande penalidade, a punir uma mão de Alex após remate de Vítor Hugo. Castigo máximo que o mesmo Vítor Hugo converteu irrepreensivelmente. Este foi um momento duplamente penalizante para o União, pois Alex foi expulso, por acumulação de amarelos, forçando os seus colegas a actuarem os derradeiros minutos em inferioridade numérica. A Camacha ciente desse facto, continuou na senda da baliza de Ney e aos 82’, após um livre de Joel Santos o guarda-redes brasileiro foi forçado a aplicar-se a fundo.
Mas o jogo não terminaria sem novo momento polémico, quando a escassos minutos do final, Pedro Maia apontou novamente para a marca da grande penalidade, após um lance entre o central Celso e Pedro Maurício. Novamente Éder chamado à conversão, não perdoou.
Até final, a Camacha com grande coragem e determinação, foi novamente atrás da adversidade, tentando por todos os meios, mais um golo, o que levaria a partida para o prolongamento. Todavia, até ao apito final, o marcador não sofreria qualquer alteração.
Em sûmula, foi uma partida de futebol com intensidade, com o velhinho, agora com a “cara lavada”, Adelino Rodrigues a viver uma tarde como há muito tempo não vivia, para mais num confronto a nível nacional. 
Julgamos que os espectadores não terão suspirado pelo tempo “perdido” e dinheiro empregue, para visionar “in loco”, as incidências da partida.

Taça de Portugal in Diário de Notícias

União 2-1 Camacha
Casos, expulsões e polémica
Data: 20-10-2008

Sem ser um dérbi na verdadeira acepção da palavra (o termo aplica-se a jogos entre equipas da mesma cidade), este União-Camacha teve todos os ingredientes desse género de jogos: casos, duas expulsões e lances polémicos.

Antes da análise aos lances que geraram a revolta camachense para com o trabalho do árbitro, um ponto prévio: o resultado é profundamente injusto para a equipa da Camacha que confirmou que está num campeonato 'errado' e merecia, no mínimo, que a eliminatória se resolvesse no prolongamento. Desde cedo, que a equipa de José Barros conseguiu controlar o adversário no seu meio-campo e construir jogadas de ataques mais intencionais. 

O primeiro golo - numa falta de Elton que travou uma boa iniciativa individual de Ruben Andrade - numa decisão acertada de Pedro Maia, surgiu contra a corrente do jogo. Eder não se fez rogado, colocou o União em vantagem de grande penalidade e quase bisava no minuto seguinte. O golo fez bem aos unionistas que melhoraram e podiam ter marcado (40') num remate de Michel que saiu por cima do alvo. 

Três grandes penalidades

Se até aqui o jogo tinha decorrido de forma correcta, tudo se transformou na segunda metade. A Camacha 'apertou' o cerco ao adversário e empurrou o União para o seu meio-campo, criando um espartilho à equipa de Edson Porto de que esta se tentava libertar (sem êxito) com um futebol directo. Logo aos cinco minutos, o árbitro podia ter sido mais rigoroso numa entrada dura de Steve sobre Evandro. Mostrou o amarelo mas o vermelho não tinha ficado mal. Aos 66, reclamou-se golo da Camacha. Nivaldo cabeceou e ficou a dúvida se Alex terá ou não tirado a bola de dentro da baliza. A Camacha insistiu e foi premiada com o empate (77) quando Alex cortou uma bola com a mão na área. O defesa foi expulso (2º amarelo) e Vítor Hugo não falhou frente a Ney. 

Com dez, o União fechou-se ainda mais e quanto tudo indicava que a decisão da eliminatória ia para prolongamento, Pedro Maia considerou que Pedro Maurício foi carregado na área por Celso e assinalou grande penalidade contra a Camacha (88) que Eder voltou a converter. Com pouco tempo para qualquer reacção, os camachenses ainda viram o guarda-redes Cortes ser expulso por protestos já depois do fim do jogo.

Reacções
Queixas camachenses 

Os responsáveis da Camacha não escondiam a revolta com o trabalho do árbitro, a quem acusavam de ter prejudicado a sua equipa e ter influenciado o resultado do jogo.

O técnico José Barros limitou-se a um breve comentário. "Tivemos dois penaltis inexistentes contra nós e um a nosso favor que não deixou dúvidas nenhumas. Tivemos também um golo anulado que não nos deixou dúvidas. Ao fim de onze jogos oficiais, a Camacha perdeu da forma como perdeu. É só isto que tenho para dizer...". 

Do outro lado, Edson Porto, treinador do União, fez a seguinte análise. "O jogo foi difícil como esperávamos frente a uma equipa bem trabalhada. Valeu a determinação e aplicação dos nossos jogadores. Fizemos um bom primeiro tempo em que podíamos ter feito mais um golo. Sofremos uma pressão depois de termos ficado com um a menos em campo. A saída do Emerson [lesionado] e a expulsão do Alex obrigou-nos a improvisar na defesa, mas mostrámos maturidade e que estamos no caminho certo". 

Emanuel Pestana

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Crónica mensal - Diário de Notícias




José Barros, Treinador de futebol
É preciso agir e não reagir
Data: 14-10-2008
Vivem-se tempos de indefinição económica. O cidadão comum, empresas, sectores diversos não estão imunes às consequências que daí poderão advir. Naturalmente, o futebol não irá passar à margem deste acontecimento, ou não estivesse directamente ligado ao mundo empresarial. Os sinais são claros e os grandes clubes europeus já começam a sentir os efeitos. São do conhecimento público os endividamentos de clubes como o Arsenal, Manchester United, Liverpool, Chelsea,... a própria dívida do futebol Inglês atinge os milhões de euros. Situação que deverá chegar ( se já não chegou) aos clubes Portugueses.  Desta forma, torna-se imperativo tomar medidas para que o efeito da crise seja minimizado e precavido para futuras situações idênticas. Cabe à FPF, Associações de Futebol, em representação dos seus clubes, procurar, debater, definir soluções, sendo esta a altura ideal, já que a crise cria uma excelente oportunidade para arranjar soluções e aprender com os erros cometidos.  O próprio governo não sabe como vai evoluir a economia, os especialistas pouco arriscam em prever o futuro, nem os mais prestigiados economistas sabem a resposta para encontrar a solução para esta crise. Daí a importância de não ficar de braços cruzados à espera dos efeitos que possam surgir. É altura de agir e não de reagir. Poderá até ser um tónico para a FPF alterar a imagem pouco abonatória que tem demonstrado.  Platini já forneceu algumas dicas por onde se poderá iniciar um plano de acção, quando enalteceu e alertou para a necessidade de se definir um tecto salarial no mundo futebolístico. Uma outra medida poderá passar por um campeonato mais interessante de se seguir e disputar, sem as inúmeras paragens e interrupções que só trazem desinteresse, prejuízos e uma fraca imagem ao Campeonato Português. 

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Camacha soma e lidera - Jornal da Madeira

Sintrense, 0 - AD Camacha, 2
Camacha soma e lidera
A formação de José Barros ganhou porque foi a mais esclarecida em termos ofensivos, num dia em que o futebol praticado esteve presente em Sintra. Aos 20 minutos Evandro esteve perto de inaugurar o marcador com os locais a incomodarem apenas a espaços. O momento mais complicado nasceu de um míssil de Daniel, de longe, mas Adriano esteve atento.
O equilíbrio aconteceu por volta dos 30 minutos com o Sintrense a ganhar uma série de livres e cantos mas sem levar grande perigo para os madeirenses. A Camacha, nesta altura, respondia em contra-ataque, desmultiplicando-se e, aos 39’, Custódio, num desses lances, após jogada rápida apareceu na cara de Renato e apenas teve de empurrar, com a Camacha a justificar o golo pela frieza e sentido de oportunidade. A Camacha voltou na segunda parte ainda mais contundente no plano ofensivo, com Evandro, Custódio e Rogerinho a manterem um tridente bem “afiado”. E aos 59’ Evandro arrancou do meio-campo e só parou quando elevou a contagem. Os visitados pouco fizeram e o melhor que conseguiram foi enviar a bola ao poste a três minutos do fim, numa vitória sem beliscar da AD Camacha.
Paulo Morgado (técnico do Sintrense) “Criámos inúmeras oportunidades mas não conseguimos materializar a vitória. 
José Barros (técnico da Camacha) “Apesar do 2-0, que se traduz num resultado com vencedor justo, poderíamos ter dilatado mais. O mais importante foi a vitória. Continuamos a manter intactos os objectivos que são a subida de divisão.

Bruno Miguel
 

Sintrense, 0 Camacha, 2 - Diário de Notícias

Sintrense, 0 Camacha, 2
Bastou jogar a meio gás
Data: 13-10-2008
A Camacha foi a Sintra averbar mais uma vitória, e apesar de ter encontrado uma formação aguerrida e muito jovem, bastou jogar a meio gás para poder averbar os três pontos. A equipa entrou de rompante e poderia ter marcado inicialmente por Evandro, só que este atirou por cima. O jogo não teve grande qualidade, mas a Camacha estudou o adversário, deixou jogar e acabaria por marcar inteligentemente por intermédio de Custódio, e assim facilmente obter a vantagem. O Sintrense apresentou o seu melhor jogo, mas insuficiente para trair os madeirenses, que na segunda metade viram ainda uma bola de Rogerinho esbarrar no ferro, mas logo a seguir Evandro aumentaria para 2-0. O Sintrense numa tentativa de vir para a frente desguarnecia a sua defesa e aí os insulares tiveram oportunidades flagrantes que acabaram por não concretizar. O resultado poderia ser mais dilatado, contudo também seria injusto, dada a determinação com que o adversário jogou na segunda metade, castigando assim os madeirenses que só não fizeram mais golos porque estiveram demasiado perdulários.

sábado, 11 de outubro de 2008

Diário de Notícias



"Sou ambicioso e dou sempre o máximo"
José Barros garante que o início de época podia ter sido ainda melhor
Data: 09-10-2008


O 'defeso' trouxe a desilusão que teve por base a descida administrativa da Associação Desportiva da Camacha à III divisão. José Barros comanda, por isso, uma equipa apostada em repor a justiça dentro das quatro linhas. Realizadas cinco jornadas, os resultados estão à vista e o clube já lidera a III divisão série E. Mérito para os jogadores, mas também para José Barros, que esta semana foi eleito pelo DIÁRIO como Treinador do Mês de Setembro na III divisão. Este início de campeonato demonstra que a Camacha é de facto um dos grandes candidatos à subida... O que interessa é que dentro de campo mostrarmos aquilo que valemos. Os nossos objectivos são claros e passam pela subida de divisão. Em todos os jogos, independentemente do adversário, queremos demonstrar que somos candidatos e lutar sempre pela vitória. Estava à espera deste início de época? A partir do momento em que somos candidatos tínhamos de esperar um início ainda melhor do que este. Por exemplo, nos jogo em que empatámos podíamos ter ganho perfeitamente. Por isso digo que estava à espera até de melhor. Se temos ambições de subir temos de pensar em fazer sempre o melhor. Quais são os pontos fortes desta equipa? Procuramos durante a semana potencializar os nossos pontos fortes e minimizar os pontos fracos. Uma coisa é evidente nesta equipa e quero que nunca perca isso, isto é, a ambição que tem mostrado, a forma profissional como trabalha para além da concentração, fundamental para uma equipa que ambiciona voos mais altos. Como é que se define como treinador? O tempo vai definir a minha forma de ser e as pessoas que vão observar o meu trabalho podem tirar as conclusões que quiserem. Em todos os projectos que eu entro é para vencer e dar o meu melhor e isso já vem da minha filosofia de vida. Nunca me contento com pouco... quero sempre a excelência. Sou ambicioso e a partir do momento em que eu sentir que não sou capaz de dar o meu melhor prefiro desistir e deixar que outras pessoas o façam. Mas enquanto tiver forças para tal vou dar o meu máximo. Em termos de ambição não consigo ver o limite. Ultimamente alguns treinadores das divisões secundárias têm dado o 'salto' para a I Liga. Acha que isso pode acontecer consigo em breve? Espero sempre isso. Talvez ainda não seja a altura certa, pois tenho de evoluir e desenvolver certos aspectos que são importantes. Mas claro que espero dar o salto, espero uma oportunidade e se isso surgir de certa absoluta que vou agarra-la com unhas e dentes. Para já, não é isso que me move, mas neste momento o mais importante é cumprir os objectivos que delineámos na Camacha, depois o futuro logo se vê. Depois da fazermos um bom trabalho, espero que as pessoas olhem para nós, valorizem o nosso trabalho, para atingirmos o que pretendemos. Mas considera que já está preparado para esse patamar? Estou sempre preparado para dar o meu melhor. Estou convencido que se esse convite surgisse, de certeza que as pessoas não iriam ficar desiludidas com o meu trabalho. Mas não vivo obcecado com isso... Quero subir de forma gradual e consistente, porque às vezes quando subimos muito depressa, a queda também é maior. O que significa este prémio para si? É sempre um incentivo. Os prémios vêm motivar. No entanto, sabemos que hoje estamos na mó de cima, mas amanhã as coisas podem estar diferentes. Vamos trabalhar ainda mais para que estes prémios continuem a surgir. B. I.Nome José barros araújoIdade 34 anosnaturalidade angolaEquipa actual ad camachaClubes anteriores universidade da madeira e camacha (treinador-adjunto) Performance na época em curso 3 vitórias e 2 empates.
Pedro Freitas Oliveira

Treinador do mês de Setembro - Diário de Notícias

Os vencedores de Setembro

Marítimo B e AD Camacha monopolizaram os melhores de Setembro
Data: 07-10-2008


O avançado Baba (Marítimo B) e o médio Victor Hugo (AD Camacha) foram escolhidos 'jogadores do mês' de Setembro, entre as equipas madeirenses que disputam a II e III divisões nacionais de futebol. Entre os treinadores, as escolhas do mês premiaram Nelson Caldeira (Marítimo B) e José Barros (AD Camacha). Tal como prometido, o DIÁRIO iniciou o processo interno de eleição do Jogador do Mês e do Treinador do Mês. Neste primeiro mês participaram 18 votantes, entre jornalistas, colaboradores e repórteres-fotográficos que habitualmente cobrem a área desportiva para o DIÁRIO. No final da época, os resultados das escolhas mensais ditarão a escolha do Jogador do Ano e Treinador do Ano, na II e III divisões, que receberão o Prémio Powerade.Nesta primeira escolha do DIÁRIO, os destaques da II Divisão recaem nos profissionais do Marítimo B, com o avançado senegalês Baba a dar nas vistas, fruto dos golos que tem marcado na Série A. Recebeu 10 votos de um total de 18 votantes, deixando Ruben Andrade (União SAD) bastante longe (apenas dois votos), tal como Bruno Grassi, João Rui, Rui Emanuel, Gleibson, Victor Junior e Luís Aurélio (todos com um voto). Entre os treinadores, Nelson Caldeira (Marítimo B) registou 10 votos, deixando Bizarro (Caniçal) em segundo (quatro votos). Jorge Paixão (Pontasolense) e Gil Cunha (Santana) também receberam um voto cada. Na III Divisão é a AD Camacha quem concentra a maioria dos votos, com 15 dos votantes a elegerem José Barros como o Treinador do Mês, por estar a cumprir os objectivos nesta inesperada descida de escalão. Os outros três votos recaíram em Nélson Calaça (Câmara de Lobos). Também Victor Hugo, da AD Camacha, está em foco. Já leva quatro golos marcados, mas as suas exibições também têm convencido, motivando os 13 votos obtidos. Sandro (Câmara de Lobos) registou dois votos, enquanto Emanuel Malho e Carlos Manuel (ambos da AD Camacha) e Nélio Santos (Câmara de Lobos) receberam um voto cada. A escolha do Jogador e Treinador do mês de Outubro ocorrerá a 27 de Outubro, após a realização da 7.ª jornada da II e III divisões.
Agostinho Silva

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Goleada à moda antiga - Jornal da Madeira

Camacha, 6 - Machico, 1
Goleada à moda antiga
A Camacha goleou a Associação Desportiva de Machico por 6 -1, num jogo em que os homens da casa não deram hipóteses a um adversário que pouco fez para sair de campo com um resultado mais equilibrado e que por isso mesmo saiu com um resultado negativo e bem pesado. Bem cedo os jogadores comandados por José Barros deram o sinal que não dariam hipóteses a uma equipa que não tinha argumentos para parar o ataque "camacheiro". Logo, aos 10 minutos, a Camacha inaugurou o marcador e logo se viu que perante alguma passividade do adversário a equipa da casa não teria grandes dificuldades em conquistar os três pontos.
As dúvidas pareciam que iriam ser dissipadas ao minuto 23, com o segundo golo da Camacha, mas após o reatamento do jogo Machico reduz a vantagem e colocou alguma emoção na partida que, no entanto, acabou por não se confirmar, ainda assim, o golo de Machico animou a equipa que passou a mandar no desafio, mas foi por pouco tempo, já que quase em cima do intervalo a Camacha marcou mais dois golos e praticamente definiu o vencedor da partida. 

Segunda parte para esquecer da AD Machico

No reatamento do desafio o descalabro machiquense foi mais notório, pois praticamente não conseguiu chegar com perigo à baliza defendida por Adriano, e quando o fazia os avançados não acertavam no alvo, ou então, os defensores da formação da casa resolvia a contendo. 
Até ao final do desafio a Camacha ainda marcou mais três golos tal foi o domínio do jogo, se bem que o adversário não tivesse conseguido arranjar argumentos para travar o melhor futebol praticado pelos homens da casa. Ainda assim, a vitória da equipa da casa não pode ser colocada em causa, que agora lidera isolada a Série E do Campeonato Nacional da III Divisão.