segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Marítimo B penalizado por falhas na finalização-in Jornal da Madeira

O Marítimo B só se pode queixar de si próprio no empate consentido frente à Camacha. Duas bolas nos postes de Botelho e outras duas oportunidades perdidas por Arsénio e Edivândio, de baliza aberta, foram falhas a mais para quem queria e precisava dos três pontos.
Essa ineficácia na finalização castigou a equipa que teve sempre a iniciativa de jogo e a que mais procurou a vitória. A Camacha resguardou-se quase sempre no seu meio campo e não incomodou Ricardo.
Do outro lado, o guarda-redes Botelho, em tarde de insegurança, deu algumas facilidades que os avançados maritimistas não souberam aproveitar. O jogo teve uma primeira meia hora animada e decaiu de qualidade. O ritmo monocórdico continuou por quase toda a segunda parte até um livre de Ruben “estoirar” no poste e Eddivândio desperdiçar a última ocasião.
O árbitro terá deixado por marcar um penálti por derrube a Vinicius.

“Dominámos completamente”

Juca (Marítimo B):“A finalização traiu-nos. Sabemos que temos essa pecha e temos de resolvê-la. Dominámos completamente, o jogo jogou-se praticamente em meio campo, pressionámos, mas na hora da verdade não fomos capazes de meter a bola. Estamos no bom caminho e a prova é os últimos jogos em que fomos melhores que os adversários”.

“Faltou astúcia para criar mossa”

António Henriques (treinador adjunto da Camacha):”Vínhamos à procura de mais mas estamos satisfeitos pela qualidade da nossa organização defensiva. Faltou-nos maior astúcia para fazer mais mossa”.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Honra no futebol de 'sangue' camachense in Diário de Notícias da Madeira

É um exemplo raro e a seguir. A AD Camacha, equipa que compete na II Divisão, Zona Norte, destaca-se dos demais adversários madeirenses pelo facto de possuir no seu plantel 9 jogadores naturais da freguesia, nma aposta clara na 'prata da casa'.
Todos, nados e criados na freguesia, começaram a dar os primeiros pontapés na bola bem cedo no clube, talvez impelidos pela história que garante ter sido na freguesia camachense que se jogou futebol pela primeira vez em Portugal. 
Certo é que o futebol é uma modalidade muito acarinhada na freguesia, onde existem centenas de praticantes, facto comprovado pelo torneio de futsal que no Verão se realiza ringue do Largo da Achada.
Apesar da aposta nos escalões de formação, o número significativo de futebolistas camachenses no clube é inédito para os responsáveis, até porque a instituição tem  apenas 32 anos de existência, actualmente liderada por Celso Almeida que em muitos jogos é também o médico de serviço. Certo é que a aposta nos jogadores da terra tem vindo a dar resultado pois a equipa encontra-se a realizar uma prova a todos os níveis surpreendente, com um quarto lugar na classificação geral, a apenas cinco pontos do segundo classificado, o Tirsense. Isto depois de ter definido que o objectivo seria realizar um campeonato sem percalços.
Com sede naquela que é a segunda freguesia mais populosa do concelho de Santa Cruz - só atrás do Caniço -, com 8 mil habitantes, a AD Camacha consegue 1 jogador no plantel principal por cada 888 habitantes. Três deles são titulares, todos os outros já foram pelo menos convocados. Até Ludgero, que chegou ao clube em Janeiro já jogou.
Aposta na formação resulta
Há seis anos no clube, o técnico José Barros, que até já foi adjunto de Leonardo Jardim diz que o número de 'camacheiros' no plantel faz parte da política do clube. "Nós procuramos sempre rentabilizar e fazer uma boa escola com a formação, que começou com o Leonardo Jardim que também implementou o projecto 'DES' (ver quadro superior)". 
O técnico diz que os benefícios dessa aposta são evidentes. "Agora estamos a colher os frutos dessa filosofia. Há muitos anos que os clubes estão a falar, mas que nós de facto pusemos em prática. Rentabilizamos os nossos recursos".
Além das vantagens da aposta na formação, José Barros aponta outros benefícios. "Há vantagens a todos os níveis.  O facto de serem cá da terra traz sempre familiares aos jogos que se identificam com o clube, que desta forma tem uma identidade".
Mais. "Com esta ligação, no futuro, estes atletas poderão vir a fazer parte da direcção porque estão inseridos na instituição. O trabalho é feito com 'pés e cabeça' e com alguma preocupação, mas com trabalho pensado, ponderado e planeado".
Em suma. "O lugar que ocupamos é fruto da qualidade dos atletas, da organização, do trabalho e isso permite que consigamos rentabilizar aquilo que queremos".
"É uma honra" diz capitão
No clube há mais de 14 anos, José Paulo, capitão, já faz parte da 'mobília' da AD Camacha. Na carreira de futebolista não conheceu outro clube. Sorri perante a raridade.
 "Comecei a jogar cá graças aos meus colegas. Gostaram da minha maneira de jogar e acabei por ter sido uma aposta do clube".
O capitão emociona-se e dificilmente encontra palavras para descrever o que significa representar o clube da freguesia. "É uma honra representar este clube. Não conheci outro na carreira. Os jogadores sentem-se como se estivessem numa família. Isto aqui é uma família".
João Paulo também explica o número elevado de jogadores da freguesia. "A equipa passou a ser amadora e por isso mais facilmente se dá oportunidade aos jovens que assim podem conciliar os estudos com o futebol".
Outro dos históricos é Nivaldo Silva. Chegou a ter propostas para sair do clube que não se "proporcionaram" por isso, também jogou toda a carreira na Camacha. Sucinto, diz apenas que "é sempre especial representar o clube da terra".
Clube ajuda com Projecto 'DES'
Institucionalizado por Leonardo Jardim no clube, o projecto 'DES', de cariz transversal, representa uma das principais apostas do clube camachense. 
"A sigla significa um a aposta com o desenvolvimento Desportivo, Educacional e Social dos nossos jovens", avança o técnico, que acrescenta. 
" Esse projecto é uma das nossas preocupações desde o início. Queremos oferecer formação desportiva aos mais jovens, mas nós também queremos criar homens e pessoas preparadas para entrar na sociedade com outros conhecimentos e para isso queremos envolver os pais".
Desenvolvido nas instalações do clube, o projecto DES oferece todos os dias úteis explicações de  português, inglês e matemática, que podem ser usufruídas pelos atletas, crianças, sócios e ainda pais. 
Em breve, o clube passa a disponibilizar cursos do Centro de Novas Oportunidades. "Os atletas podem usufruir disso para seu enriquecimento. O clube tem assim uma forte vertente educacional com acesso à Internet", termina o técnico. 
José Barros Suspenso durante 15 dias
Castigado pelo Conselho  de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol com 15 dias de suspensão, mais 150 euros de multa pelos protestos no final do jogo frente ao União SAD, José Barros já sabe que não vai estar no banco na partida frente ao Marítimo B, em Santo António.  O técnico mostra-se apreensivo sobre a sua ausência. "Os jogadores sabem o que têm de fazer. Naturalmente, a presença do líder é fundamental. Mas a minha preocupação é trabalhar ao máximo para que os jogadores necessitem menos do treinador".
Questionado sobre a justiça do castigo, Barros considera-o pesado. "É um equívoco. Houve protestos, mas eles não justificavam a minha expulsão. Inclusive, o árbitro alega protestos mas eu fui separar  os meus jogadores e o árbitro decidiu expulsar-me sem que eu lhe tivesse dirigido a palavras".
O técnico também se diz preocupado com o estado do relvado de Santo António mas também da Camacha que ultimamente têm sido alvo de críticas.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Perfume da Camacha, em tarde de resultados frios in Diário de Notícias

Mais uma jornada negra na II Divisão, Zona Norte, para as equipas da Madeira, apesar de o DIÁRIO ter noticiado que a descida de três equipas na II Divisão pode fazer descer seis equipas na Série Madeira, o clubes não arrepiaram caminho.
Com todos os jogos a realizarem-se no sábado, mercê da realização das eleições presidenciais no domingo, dos dérbies madeirenses, apenas a Camacha saiu vitoriosa.
Mais uma vez, os pupilos de José Barros voltam a surpreender pela positiva e derrotam sem 'apelo nem agravo' o Andorinha que se encontra a passar por uma fase menos positiva. A vitória coloca a equipa camachense na quarta posição, a apenas cinco pontos do segundo lugar. É obra! Do lado do Andorinha, o novo técnico, Nuno Gomes, com poucos recursos, ainda procura o melhor ritmo para a equipa.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Goleada no lamaçal in Jornal de Notícias

A Camacha goleou o Andorinha por 4-1 num jogo que valeu essencialmente pelos golos. Foi um espectáculo de fraca qualidade devido ao péssimo estado do relvado, muita lama e escorregadio devido à chuva, que prejudicou ambas as equipas. Os camachenses triunfaram com todo o mérito, pois foram a melhor equipa. O Andorinha entrou bem e com rápidas transicções criou problemas à defensiva da casa que revelou-se lenta quando Pires surgiu solto, na pequena área, para abrir o marcador. A perder a Camacha intensificou as acções ofensivas e rapidamente deu a volta ao jogo através de uma grande penalidade, marcada por Álvaro, e um golo de belo efeito de Amar com remate fora de área. Mas o KO da equipa de Santo António aconteceu logo depois com a expulsão do central Pedro Estrela por protestos, quando já estava amarelado. A jogar com mais um, a partir dos 40 minutos, a tarefa da Camacha ficou mais facilitada como ficou demonstrado nos últimos golos de Elton e Vinicius, na sequência de pontapés de canto. Triunfo justo da Camacha perante um Andorinha que mostrou falta de concentração.

Foi um jogo bem conseguido

Fábio, (guarda-redes da Camacha): “Não entramos muito bem no jogo, mas depois de fazermos o empate domínamos e foi um jogo bem conseguido, apesar do campo estar pesado. A vitória era o mais importante para conseguirmos andar nos lugares cimeiros”.

Desatenções prejudicam equipa

Nuno Gomes, (treinador Andorinha): “Entramos bem e com transições rápidas estavámos a ser a melhor equipa. Difícil de explicar as desatenções e faltas de concentração que prejudicam a equipa como a expulsão do nosso central. Depois sofremos golos de bola parada quando sabíamos que a Camacha é forte nesses lances”.

Camacha 4-1 Andorinha in Diário de Notícias da Madeira


Com a vitória sobre o Andorinha por 4-1, a Camacha subiu ao quarto lugar da classificação, por troca com o Fafe. Relativamente ao jogo de ontem, pelo que fez depois do 1-1, a Camacha justificou o triunfo, até porque dominou toda a segunda parte. Já o Andorinha, tendo em conta aquilo que demonstrou até à expulsão, não merecia um castigo tão pesado.
Depois de um início equilibrado, praticamente sem lances juntos das duas balizas, o Andorinha chegou ao golo à passagem do primeiro quarto de hora de jogo. Embalada pelo golo, a partir daí a equipa visitante exerceu algum ascendente sobre o adversário.
Aos 30 minutos, o jogo começou a mudar e esse momento foi também  o ponto de partida para um final de primeira parte em que a Camacha conseguiu dar a volta ao resultado. Tudo teve início numa grande penalidade cometida por Pedro Estrela sobre Álvaro, jogador que se encarregou de transformar o castigo máximo. O golo acabou por ter um efeito positivo na formação da casa, que então cresceu e passou a jogar mais no meio-campo do adversário.
A nove minutos do intervalo, Amar confirmou o 'sinal mais' da Camacha e fez o 2-1, num remate colocado à entrada da área. Depois, o Andorinha ficou com a tarefa ainda mais difícil com a expulsão de Pedro Estrela aos 40 minutos. Na sequência de protestos, o árbitro mostrou o segundo cartão amarelo ao defesa central do Andorinha, que já havia cometido o penalti.
No início da segunda parte, no espaço de onze minutos, a Camacha apontou dois golos e confirmou a vitória, frente a um adversário cada vez mais desgastado, que até jogou a etapa complementar com um médio adaptado a central, a 'tapar' o vazio deixado por Estrela. Nuno Gomes mexeu na equipa e o Andorinha reagiu, Sandro ainda atirou uma bola ao poste e Paulinho obrigou Botelho a boa defesa, mas era já demasiado tarde para impedir a derrota.
Reacções
Fábio, jogador da Camacha: "Não entrámos bem, mas depois melhorámos e fizemos um jogo bem conseguido. Ultrapassamos o Fafe, mas pensamos, sobretudo, nos nossos jogos."
Nuno Gomes, treinador do Andorinha: "Entrámos com uma boa atitude e estávamos a ser a melhor equipa.  Depois houve a expulsão e o adversário descobriu as nossa fragilidades."

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

União 2-2 Camacha in Diário de Notícias da Madeira


Um jogo de futebol só acaba quando o árbitro determina e a esta máxima 'agarrou-se' ontem o União para conseguir um inesperado empate diante da Camacha. Logo depois o jogo chegou ao fim.
O árbitro foi a figura central do encontro, não por ter levado o jogo para além da hora, pois os descontos são para cumprir na totalidade, mas porque logo aos dez segundos perdoou de forma incrível um derrube óbvio e demasiado claro de Tiago sobre Vinicius dentro da grande área.
Ficou uma grande penalidade por marcar, facto que não abalou os camachenses, que procuraram cansar o adversário entregando-lhe o controlo do jogo, valorizando o ataque rápido e o contra-ataque, sem nunca esquecer as tarefas defensivas, exercendo uma pressão alta sobre os homens mais recuados, não lhes dando tempo para pensarem o jogo.
Diante de um adversário que parecia debilitado fisicamente, o que não é de admirar, tendo em conta o desgaste  provocado pelo jogo da Taça de Portugal, diante da Académica, a Camacha chegou ao intervalo a vencer por 1-0. Aumentou a diferença no segundo tempo, mas os unionistas conseguiram reagir. Foram buscar forças vá lá saber-se onde e nunca desistiram. Acreditaram até ao fim e foram recompensados. Um duro castigo para a equipa da Camacha.

No final do jogo os ânimos exaltaram-se e se, de alguma forma, se compreende a atitude 'descontrolada' de alguns camachenses, porque o golo do empate foi o derradeiro acontecimento do jogo, nada fazia prever a atitude do treinador do União... para com a Comunicação Social.  Os jornalistas serviram para descarregar a adrenalina ou outra coisa qualquer. Daniel Ramos lá saberá. O importante foi o que aconteceu dentro de campo: um bom jogo, entre duas boas equipas.
Este árbitro é fraquinho, daqueles que se 'alimentam' do futebol.

José Barros, treinador da Camacha: "Tendo em conta o desenrolar do encontro, onde a Camacha se apresentou de forma organizada, com a lição bem estudada, anulando as mais-valias do União e marcando dois golos fora de casa este empate acaba por saber ao pouco. Pelo desempenho dos meus jogadores, pela forma organizada como encararam o adversário, o resultado é injusto, até porque o golo do empate foi marcado já fora dos descontos. No final os nervos estavam à flor da pele e é natural que haja manifestação pelo desagrado que aconteceu dentro de campo, pela equipa de arbitragem. Condicionou-nos.

Empate injusto frente a candidato

O União SAD não ganhou para o “susto” ontem ao ceder um empate frente à AD Camacha a dois golos. Mais, a equipa “azul-amarela” só logrou chegar ao empate já sobre a hora e assim acabou por salvar o dia.
Quanto à partida, começou com um penalty claro perdoado á equipa da casa sobre Vinícius, estavam decorridos apenas 30 segundos de jogo. Pouco depois, os “azul-amarelos” equilibraram a contenda com Hugo Santos a falhar incrivelmente. Os visitantes retraíram-se um pouco no terreno e permitiram à equipa de Daniel Ramos subir no terreno, mas a verdade é que as oportunidades de golos não passavam do que meras tentativas. Aos 35’ Miguel Afonso, depois de uma verdadeira “azelhice” da defesa do União marca a contar para a Camacha.
Na segunda parte, reacção do União, mas foi novamente a Camacha a ampliar numa rápida jogada de contra-ataque com Álvaro a marcar o segundo golo da sua equipa.
O União carregou e havia de reduzir por intermédio de Steve aos 66’ de jogo. A Camacha acusou o golo e o União tomou de “assalto” a área da equipa de José Barros, mas a verdade é que só sobre o apito final é que Gleibson logrou chegar ao empate.

José Barros treinador do Camacha falou de um resultado injusto para a sua equipa. «Não foram dois pontos perdidos. Tínhamos 22 pontos antes de começar o jogo e agora temos 23. Agora, tendo em conta o desenrolar do jogo, onde a Camacha se apresentou muito bem organizada, jogou e anulámos as mais valias do União, o empate acaba por saber a pouco. O resultado é injusto, até porque o golo do empate é marcado já fora dos descontos dado pelo o árbitro.
No final, houve ânimos exaltados explicados pela actuação da equipa de arbitragem. «São situações normais. É natural que se mostre desagrado pelo que aconteceu dentro de campo. Uma grande penalidade claríssima aos 30 segundos de jogo, que não se marca, a dualidade critérios e um golo após os descontos condiciona e demonstrou ,desde cedo, quais as intenções do árbitro para esta partida. É natural que os ânimos acabem exaltados».

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Resultado espelha o equilíbrio in Diário de Notícias da Madeira


Camacha e Fafe demonstraram o porquê de estarem coladinhos um ao outro e nos lugares cimeiros da tabela classificativa.
Num jogo entre equipas com excelentes argumentos, o equilíbrio acabou por ser a nota dominante, pese embora, a espaços, tenha existido uma ligeira ascendência de uma equipa sobre a outra.
A formação auri-negra entrou melhor na partida mas foi bafejada pela sorte quando Xavi, logo ao minuto 7, na sequência de um atraso deficiente, por pouco não marcou na própria baliza.
Ainda assim, o conjunto forasteiro empurrava os camachenses para perto da sua área e na transformação de um livre directo, suberbamente batido por Silvestre, viria a colocar-se na frente do marcardor.
A perder, a formação de José Barros começou a correr atrás do prejuízo e a chegar com mais perigo junto da baliza à guarda de Ricardo, pelo que foi com naturalidade que o tento do empate surgiu ao minuto 37, na sequência de uma jogada de Michael, que libertou para Amar fuzilar o guardião.
Pefeitamente encaixadas, as equipas seguiram para o intervalo com um empate no marcador, sendo a Camacha o conjunto que melhor entrou no segundo tempo.
Os azuis e brancos vieram com outra disposição e iriam conseguir concretizar a reviravolta no marcador à passagem do minuto 60 por intermédio de Álvaro, após assistência de Amar.
Curiosamente, o golo dos madeirenses não teve um efeito tonificante para a equipa e seria o Fafe a passar a comandar a partida, apesar de não conseguir chegar à baliza insular com grande perigo.
Assim, os nortenhos foram tentando a sua sorte de bola parada e causando alguns calafrios à defensiva contrária, até que acabaram por conseguir levar a sua 'nau a bom porto'. Na transformação de um pontapé de canto, José Manuel aproveitou da melhor maneira um erro da defensiva da casa e restabeleceu a igualdade.
Até final o Fafe ainda tentou chegar à vitória, mas o marcador persistiu em continuar numa justa igualdade a duas bolas.
Reacções
José Barros, treinador da Camacha: "O Fafe é uma das grandes equipas deste campeonato, mas mesmo assim fizemos coisas boas. Reagimos a uma desvantagem e fizemos dois golos. Só em lances de bola parada é que o Fafe importunou a nossa defensiva e acabou mesmo por conseguir chegar ao empate, dando alguma justiça a este resultado."
Agostinho Bento, treinador do Fafe: "Fizemos um excelente jogo frente a uma das melhores equipas do campeonato. Ainda assim estou muito triste com o resultado porque julgo que fomos a equipa mais perigosa."

Camacha deu a volta ao marcador mas não conseguiu manter a vantagem in Jornal de Notícias da Madeira

O empate acaba por ser um resultado justo, mas a equipa da Camacha acabou o jogo com sentimento de frustração depois de ter dado a volta ao marcador na recepção ao Fafe. Frustração ainda maior porque em caso de vitória ultrapassava o seu adversário na tabela classificativa.
A formação de José Barros sentiu muitas dificuldades para travar as acções ofensivas com que os nortenhos entraram no jogo dispondo de oportunidades para abrir o marcador. E o golo surgiu no pé esquerdo de Silvestre, na marcação de livre directo. Mas a partir da meia hora a Camacha conseguiu estender o jogo até à área adversária e o maestro Amar, após assistência de Michael, fez o empate com remate na área. O médio era o grande dinamizador das acções ofensivas e a culminar uma boa jogada na direita Amar colocou a bola na área para Álvaro desviar para golo. Estava dado a reviravolta no marcador, mas o Fafe não se entregou e foi à procura do empate. O golo, que rendeu um ponto, teve assinatura de José Manuel que aproveitou um ressalto na pequena área após marcação de cant
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