segunda-feira, 23 de março de 2009

Gestão de esforço sem perder pontos in Jornal da Madeira

Camachenses fizeram o quanto baste para garantir a vitória
Gestão de esforço sem perder pontos
A  AD Camacha fez o que lhe competia, ao bater (2-0), ontem à tarde, o Atlético do Cacém, no último jogo da primeira fase do campeonato. Os madeirenses não precisaram de acelerar muito, diante de um adversário que, apesar de mal classificado foi sempre um conjunto muito combativo. Dally e Rogerinho materializaram o triunfo da equipa de José Barros que parte para a fase seguinte, com uma cómoda vantagem sobre o segundo classificado.
Camacha 2-0 Atlético do Cacém

A AD Camacha pôs termo, ontem, à primeira fase do campeonato nacional da III divisão, obtendo mais um triunfo. A caminhada, pautada por uma grande regularidade, permitiu à equipa a obtenção do primeiro lugar da série E, para além de ter garantido uma diferença pontual acentuada relativamente ao segundo classificado. Tudo isto permitiu que ontem os camachenses pudessem gerir o esforço e garantir mais três importantes pontos.
Sem ter jogado bem, a formação de José Barros fez o quanto baste para garantir a vitória, mas teve da parte do adversário uma oposição digna de registar, tendo em conta que, à partida para este jogo, o Atlético do Cacém tinha já o seu destino traçado.
Os camachenses, que iniciaram o jogo a uma grande velocidade, viram o esforço premiado, aos 19 minutos, depois de o guarda-redes Cortes ter lançado a bola para Dally e o senegalês, após um rasgo individual, ter dado a melhor sequência ao lance, batendo Marcelo.
Até ao intervalo, a equipa da casa ainda bafejou de algumas oportunidades para ampliar o marcador, mas as tentativas de Rogerinho (28’) e Dally (38’) goraram-se. A primeira na malga lateral e a segunda na mão do guarda-redes contrário.
Após o descanso, aos 55’ Nivaldo chegou a introduzir a bola na baliza contrária, mas o árbitro considerou que o avançado da Camacha estava deslocado.
Contudo, aos 59’ Rogerinho dilatou a vantagem, num livre em que a bola embateu na barra, depois no guarda-redes Marcelo e acabou por entrar na baliza.
Já bem perto do final do enconntro, aos 88’ Dragan falhou a concretização de uma grande penalidade, permitindo a defesa a Marcelo, após um remate fraco e denunciado.
Nos minutos finais, o assédio camachense à baliza do Cacém foi a nota dominante, mas a defesa continental pôs cobro às tentativas dos madeirenses ampliarem ainda mais o resultado, o que seria injusto, tendo em atenção a boa prestação da equipa visitante.

Diferenças naturais in Diário de Notícias da Madeira



Camacha 2-0 Atlético Cacém
Diferenças naturais
Data: 23-03-2009

Claramente em gestão de esforços, já com o pensamento na segunda fase e, obviamente, na subida de divisão, a Camacha alcançou ontem uma vitória fácil e justa.

A Camacha apresentou-se num já famoso 4x4x2 em losango, de extrema mobilidade, mas sentiu algumas dificuldades para ultrapassar uma defesa muito subida, que obrigou a jogar demasiados minutos no meio-campo. O sistema é eficaz, ainda que as diagonais não estejam 'matematicamente' bem definidas. Apesar de tudo e de alguns 'trunfos fora do baralho', casos de Vítor Hugo e José Paulo, o jogo da Camacha foi suficiente para ganhar.

A vitória começou a desenhar-se nos pés do guarda-redes Cortes, que num lançamento longo 'libertou' Dally, que depois de permitir uma primeira defesa a Marcelo - que bela exibição! - na recarga fez o golo.

Reagiu bem a equipa da linha, que em dois lances poderia ter chegado ao empate, primeiro num remate de Emerson, para grande defesa de Cortes, e depois na sequência de um livre com três jogadores a falharem o último toque para a baliza.

À meia hora, a Camacha voltou a acordar e não fosse o irritante individualismo de Rogerinho, poderia ter ampliado o 'score'.

Na segunda parte, depois de um golo mal anulado a Nivaldo, por pretenso fora de jogo do madeirense, Rogerinho, num livre às 'três tabelas' - rematou à barra, tendo a bola depois embatido nas costas do guarda-redes antes de entrar - fez o golo da vitória.

Dragan ainda falhou um penalti e Marcelo acabou herói ao evitar uma goleada quase certa. Reacções

Vítor Hugo, jogador da Camacha: "Respeitamos o adversário que apesar da classificação tem valor. Com argumentos mais fortes, grande entrega e humildade conquistamos os três pontos que era o nosso objectivo. Estamos felizes por começar a segunda fase com 30 pontos e agora o objectivo é conquistar o mais rapidamente possível a subida de divisão, o grande objectivo da época."

Eduardo Almedia, treinador do At. Cacém: "As duas equipas queriam ganhar, foi um jogo aberto, bem disputado, mas o resultado não foi muito justo, porque tivemos oportunidades para marcar. A Camacha está de parabéns. Não estamos empenhados em lutar pela manutenção mas sabemos que é muito difícil".

Filipe Sousa

segunda-feira, 16 de março de 2009

Camachenses rumo à subida in jornal da Madeira

Formação orientada por José Barros
Camachenses rumo à subida
O primeiro lance de perigo foi protagonizado pelo avançado camachense Evandro que deu o mote ao que seria um triunfo robusto da formação orientada por José Barros. Aos 39’, porém, os locais quase empataram por Ricardo Pereira com Elton a salvar na linha de golo. Um pouco contra a corrente do jogo, ao minuto 42 a Camacha marcou: um livre no lado direito, executado por Evandro, com a bola a ser enviada para a área onde apareceu Dally de cabeça a desviar. No reatamento entrou mais pressionante a equipa da casa criando alguns calafrios na defensiva madeirense. Só que após centro de Dragan, Dally voltou a marcar de cabeça, com Nivaldo a fechar.Nuno Presume (treinador do 1.º Dezembro): “ Merecíamos outro resultado”.José Barros (treinador do Camacha):” Trouxemos a lição bem estudada, pois sabíamos que íamos defrontar uma equipa um tanto intranquila em casa. Tirámos vantagem disso”.Bruno Miguel

Líder não brinca em serviço -in DN

1º Dezembro, 0 Camacha, 3

Data: 16-03-2009

A equipa do Camacha demonstrou toda a sua força e potencial no encontro de ontem, não deixando qualquer espaço para dúvidas relativamente ao vencedor do desafio.Os camachenses mostraram claramente as razões de estarem no comando, fizeram três golos, poderiam inclusivamente ter aumentado ainda mais o marcador.Tudo isto, porém, diante de um adversário que tudo fez para marcar, mas se não o conseguiu fica apenas a dever a si próprio, uma vez que evidenciou deficiências na hora de finalizar.Foi um jogo agradável de seguir, bem disputado, existindo apenas um senão: aos 40 minutos, quando o árbitro deixou passar uma mão de Elton, sobre a linha de golo, e que causou bastante polémica.Para agravar a situação, a Camacha acabaria por marcar logo a seguir, por intermédio de Dally, o que representou um golpe bastante duro para as hostes do 1.º de Dezembro. Na segunda parte, Dally, que acabou por ser o homem do jogo para a reportagem do DIÁRIO, voltou a marcar e os ânimos acalmaram, convencidos de que na realidade contra a força não há mesmo resistência.No entanto, os locais tentaram ainda dar a volta ao resultado, mas voltaram a evidenciar muita displicência, falta de pontaria e depois… depois foi só gerir e marcar na despedida, para calar os mais renitentes.Sobre o trabalho do árbitro, apenas aquele erro de não assinalar grande penalidade contra a Camacha, aos 40 minutos, porque de resto esteve bem.

domingo, 15 de março de 2009

José Barros, treinador da Camacha - Não aproveitado em Portalegre faz sucesso na Madeira

Neste momento está a militar a Associação Desportiva da Camacha que ocupa, actualmente, o primeiro lugar da Série E da 3ª Divisão.
Lutando por voltar a colocar a sua equipa na 2ª Divisão, admite que, se lhe forem oferecidas condições, poderá regressar à terra que o viu crescer.
Dos quatro aos 24 anos, a cidade de Portalegre acolheu José Barros. Fez aqui toda a sua educação, inclusive a Licen-ciatura e, a nível desportivo também. Todos os escalões de formação foram feitos no Estrela de Portalegre, clube ao qual pertenceu aos quadros do futebol sénior.
Acabou por deixar a cidade, procurando outras paragens, como Cartaxo e Proença-a-Nova. Partiu depois em direcção à Madeira, onde ainda permanece. "Acabei por ter um destaque maior noutras funções, enquanto que em Portalegre foi sempre como atleta de um clube, onde atingi alguns títulos, quer a nível dos escalões de formação, quer a nível de futebol sénior", conta. 
Dos 24 aos 28 anos, José Barros foi jogador de futebol na Madeira, terra onde iniciou a sua tarefa de treinador que "tem tido, felizmente, algum destaque".

Para completar a leitura deste artigo, consulte o link:
http://www.jornalfontenova.com/fnonline.asp

sexta-feira, 13 de março de 2009

Tempo de mudança

Os principais campeonatos organizados pela F.P.F têm sofrido, nos últimos anos, diversas modificações na sua estrutura e composição. Medidas, alterações que não têm sido nada abonatórias à sobrevivência dos clubes. Muito pelo contrário, campeonatos, promoções, despromoções decididas não pela regularidade qualitativa que advém de uma competição de jornadas, mas por “play-offs”, coeficientes, grandes penalidades..., enfim inúmeras incoerências. Estas decisões só trouxeram e agravaram as dificuldades que os clubes têm vindo a revelar nestes tempos, além de que a verdade desportiva há muito que se afastou das lides do futebol. Tudo isto, graças a eruditos, especialistas, intelectuais, que idealizaram toda esta estrutura, que já se revelou ser ineficaz, ridícula e inoperável.

Quem se responsabiliza por todo este fracasso?

O que já foi feito demonstrou ser um autêntico desastre, o que se está a fazer um verdadeiro fiasco, e o que está para vir não é mais do que uma forma de aniquilar aqueles que sobreviveram a todos a estes atentados intelectuais e desportivos.

Creio que é uma boa altura para dar espaço a novas ideias, a novas visões, a novas perspectivas afim de se evitar a extinção do futebol em Portugal, na sua vertente mais saudável, interessante e apaixonante. Há que dar espaço a novos rumos, à reestruturação sustentável dos quadros técnicos das federações e associações, dos quadros competitivos, da formação, de forma a acompanharmos a evolução natural dos tempos.

Atravessamos um período de crise financeira; não passemos, também, por uma crise intelectual e ideológica.

 

José Barros Araújo

segunda-feira, 9 de março de 2009

Camacha nem precisou acelerar in Jornal da Madeira

Vitória de quem mais procurou o golo
Camacha nem precisou acelerar
A Camacha venceu e convenceu na tarde de ontem o Rio Maior por duas bolas a zero numa partida de sentido único e em que a equipa continental se limitou a ver jogar e que praticamente não causou situações de perigo junto da baliza madeirense.
Os da casa inauguraram o marcador logo à passagem do segundo minuto de jogo com Celso a responder com peso conta e mediada a um cruzamento de Joel Santos na sequência de um livre. O central da equipa madeirense limitou-se a cabeçear como mandam as regras para o primeiro golo da partida. Esperava-se uma reacção do Rio Maior, mas a verdade é que a formação orientad por Paulo Torres só conseguiu aproximar-se da área da AD Camacha já muito próximo da meia hora de jogo e ainda assim de forma muito displicente e sem qualquer tipo de perigo.
O jogo era de sentido único mas apesar do domínio dos madeirenses as ocasiões de golo eram também escassas e só aos 39’ Geufer conseguiu criar uma excelente oportunidade mas, escandalosamente não conseguiu concretizar permitindo o desvio do seu remate para a linha final, isto numa altura em que os continentais defendiam com todos os seus homens atrás da linha da bola.
Ao intervalo, o resultado era justo mas pecava por pouco, face à pouca produção ofensiva da equipa que viajou do continente, face ao domínio da equipa da casa, quer em posse de bola, quer mesmo em situações ofensivas.
Na segunda parte a formação de José Barros entrou forte no jogo e foi sem estranheza que Geufer, depois de uma atrapalhação da defensiva adversário, rematou para o segundo golo da Camacha.
A perder por 2-0, o Rio Maior acabou por dar um ar da sua graça mas a verdade é que nunca chegou a incomodar verdadeiramente o guarda-redes Cortes que teve uma tarde tranquila, tal a falta de pontaria dos avançados contrários que em toda a partida só por uma vez conseguiram levar o perigo à baliza contrária mas com o cabeçeamento do avançado de Rio Maior a sair com pouco direcção.
Até final as melhores situações pertenceram sempre à equipa da casa, mas a verdade é que o resultado não mais sofreria alteração, pelo que os três pontos acabam por traduzir aquilo que realmente aconteceu nas quatro linhas.
 


Camacha 2-0 Rio Maior in Diário de Notícias da Madeira

Camacha 2-0 Rio Maior
Marcar cedo facilitou
Data: 09-03-2009 

Começar bem (marcar) foi o mote para acabar ainda melhor (vencer). Com um golo no início do jogo e outro logo após o reatamento, a Associação Desportiva da Camacha cedo construiu e cimentou a vitória que permitiu dilatar ainda mais o 'fosso' para o seu 'perseguidor', num jogo desinteressante na primeira parte e mais mexido na segunda metade, disputado debaixo de uma chuva miudinha. 

Um livre tipo 'canto mais curto' com assistência perfeita de Dragan para a cabeça de Celso ao segundo poste, abriu o caminho do triunfo.

Contudo e até ao intervalo o jogo foi monótono dado o equilíbrio que predominou a meio campo. Os continentais só remataram pela primeira vez com a direcção da baliza aos trinta e cinco minutos, enquanto que os madeirenses falharam pouco depois um excelente ensejo de ampliar a vantagem. 

Golo feliz de Geufer

Após o intervalo, a troca de equipamento parece ter motivado mais a equipa madeirense. Uma jogada de insistência de Elton, resultou no golo feliz de Geufer. A Camacha foi mais ofensiva neste período, mas coube ao Rio Maior perder a um quarto de hora do fim uma oportunidade incrível de reduzir e relançar a incerteza do resultado final. 

Boa arbitragem do trio que viajou de Évora.

Reacções

Nelson Gouveia (adjunto da Camacha): "Vitória justa e tranquila da equipa que foi sempre melhor durante o jogo, apesar de em vários momentos o adversário tivesse assumido o jogo, embora também consentido da nossa parte. São só mais três pontos. Ainda faltam 12 jogos, pelo que temos muito ainda para fazer" Paulo Torres (técnico do Rio Maior): "Entrar no jogo a perder tornou-nos a tarefa muito complicada. Ainda equilibrámos, mas foi um jogo difícil, com resultado justo, perante uma equipa que é líder com mérito".

Orlando Drumond

segunda-feira, 2 de março de 2009

Camacha virtual vencedora da Série E in Jornal da Madeira

Camacha virtual vencedora da Série E
A três jornadas do fim da primeira fase da III Divisão a Camacha garantiu virtualmente o primeiro lugar da Série E ao vencer o Futebol-e-Benfica por 3-0, mas também pela conjugação dos resultados dos seus mais directos adversários. O Rio Maior ao empatar (1-1) na recepção ao Casa Pia ficou a 10 pontos da Camacha (51) enquanto que o Igreja Nova com um empate (0-0) com o Cacém está a 11 do líder madeirense. Com esta diferença a Camacha pode perder os três jogos que faltam disputar que fica em primeiro. 
Quanto às outras formações madeirenses a 23.ª jornada não foi benéfica paratodas. O Portosantense ao vencer o Cartaxo por 4-0 reforçou a sua posição no grupo dos seis primeiros e quase que garantiu a manutenção já nesta fase. Em contrapartida Câmara de Lobos e Machico ao empatar (1-1) no derbi quase que comprometeram a hipóteses de chegar ao topo, pois a concorrência directa ganhou alguma vantagem nesta ronda e há apenas um lugar disponível para seis candidatos. Será preciso somar muitos pontos para chegarem, pelo menos, ao sexto lugar.
 


Camacha, 3 Futebol Benfica, 0 in Diário de Notícias

Camacha, 3 Futebol Benfica, 0
Eficácia 'ilude' dificuldades
Data: 02-03-2009 

A Camacha consolidou a liderança da prova, ao vencer, de forma concludente, o Futebol e Benfica. O resultado deixa, no entanto, transparecer facilidades inexistentes. Foram mesmo os forasteiros a entrar melhor no jogo, criando vários embaraços à defesa contrária. A apatia inicial camachense só não teve piores consequências porque Semedo foi incapaz de finalizar uma grande penalidade, decorriam dezoito minutos da partida. 

'Acordada' por este lance, a equipa da casa começou, finalmente, a mostrar serviço. Depois de uma ameaça de Dally, Dragan surgiu na área livre de marcação, inaugurando o marcador pouco tempo antes do intervalo. 

Na segunda parte, a Camacha voltou a evidenciar enorme eficácia, ampliando o 'score' no seu primeiro ataque. Dally e Rogerinho 'desenharam' um bonito lance de contra-ataque, assinado por Geufer. 

Mas, se o pénalti da primeira parte serviu de 'despertador', este segundo golo funcionou como 'calmante'. Os locais voltaram a abrandar e o Futebol e Benfica a falhar ocasiões suficientes para, pelo menos, relançar o jogo. A 'morte' tanta vez anunciada dos mais perdulários não demorou a confirmar-se. Com um aproveitamento quase total, a Camacha resolveu definitivamente a partida com o golo de José Paulo. 

Quanto ao trabalho do árbitro, apenas ficam dúvidas acerca da grande penalidade assinalada.

Pedro Araújo