segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ADC 0 Ribeira Brava 1


Ribeira Brava ganha com golo no prolongamento
Ressalto decidiu o jogo
Num jogo com pouca qualidade, a equipa mais eficaz garantiu o apuramento, ao aproveitar uma falha do adversário. O árbitro do Porto excedeu-se nos cartões e mostrou 13 amarelos e 1 vermelho.
Jogo típico de início de época com muito empenho dos jogadores, mas pouca clarividência no desenvolvimento das jogadas. Disso ressentiu-se a qualidade do futebol que esteve longe de agradar. Muitos passes falhados de parte a parte, dificuldade em ligar as jogadas e fazer as transições defesa-ataque de forma à bola chegar em condições aos avançados.
A primeira parte foi ainda assim melhor com duas ocasiões claras para a Camacha, por Custódio (21’) e Rui Manuel (41’), e uma para o Ribeira Brava por Pedro Estrela (41’).
Foi preciso esperar 30 minutos no segundo tempo para assistir a perigo junto das balizas com Anderson a estar muito perto de marcar por duas vezes. Numa delas, Rui Manuel salvou em cima da linha.
Chegou o prolongamento, e Marquinho, nesta altura já no flanco direito, ameaçou aos 98’ e marcou aos 101’ num lance feliz, já que aproveitou o ressalto da bola num camachense para se isolar e bater Fábio. A Camacha tentou responder, mas a expulsão de Narcisse (104’), num excesso de zelo do árbitro, colocou a equipa de José Barros numa situação muito difícil.
O Ribeira Brava foi inteligente na forma como geriu a sua vantagem, mas tudo podia ter sido diferente se João Góis não tem rematado por cima da barra no último lance do encontro. Isto depois de o perigo ter rondado a baliza de Nuno Carrapato em duas ocasiões anteriores.
Ricardo Moreira exagerou no critério disciplinar e mostrou 13 cartões amarelos e 1 vermelho, muitos deles sem justificação.


«Perdemos com um erro nosso»
José Barros (Camacha): «Foi um jogo de Taça. Tentámos vencer e o adversário só chegou à nossa baliza em contra-ataque e erros nossos. Tivemos as melhores ocasiões e comtemos um erro que deu a vitória ao adversário».

«Saber sofrer e ser eficaz»
Hélder (jogador do Ribeira Brava): «Foi um jogo bem disputado entre duas boas equipas. Fomos mais equilibrados, criámos mais oportunidade e ganhámos bem. Soubemos sofrer nas alturas certas e fomos eficazes».
 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Torneio do Caniçal Machico 1 Camacha 3


Com diferenças de andamento Camacha justificou a vitória
Numa partida que serviu, acima de tudo, para os técnicos poderem retirar ilacções do trabalho que está a ser desenvolvido, a AD da Camacha, mostrando outro ritmo e qualidade de jogo, venceu a AD de Machico, acima de tudo, mercê de uma primeira parte bem conseguida e onde foram claramente superiores.
Na segunda, e após os técnicos terem alterado a quase totalidade dos seus onzes, ficaram em campo apenas Fábio pela Camacha e Igor por Machico, a formação da casa ganhou algum acendente e logrou reduzir, na conversão de uma grande penalidade, cobrada com classe por Igor a punir mão na bola de João Góis. O jogo manteve um ritmo aceitável para esta altura da preparação e pese as oportunidades que surgiram em ambas as balizas, o resultado não sofreu alterações. No fundo, venceu a equipa com maiores argumentos, perante uma réplica condigna da equipa orientada por Marco Paiva.




Numa tarde de intenso calor, próprio da época, os atletas procuraram deixar as melhores indicações possíveis aos seus técnicos, entregando-se ao jogo com grande empenho e denodo, oferecendo ao pouco público um espectáculo, apesar de tudo, agradável.
 

domingo, 7 de agosto de 2011

“Fazer igual não chega” in Jornal da Madeira


AD Camacha prepara participação na ii divisão zona norte, visando a manutenção
“Fazer igual não chega”
A AD da Camacha parte para a temporada que se aproxima, com o objectivo de fazer melhor que na anterior. O técnico José Barros lidera um conjunto ambicioso onde pontifica uma mescla de experiência e juventude. Todavia, o grupo não está fechado, faltando, fazendo fé nas declarações do técnico “um guarda-redes e um avançado”.
O jovem técnico José Barros irá liderar a equipa esta temporada, depois de ter cumprido, com distinção, os objectivos na transacta.
Há longos anos ligado à AD da Camacha José Barros aderiu a este projecto coma legria e vitalidade. “É verdade é mais um desafio. Todos os anos têm sido colocados novos desafios e essa é também uma das razões porque aqui continuo. Gosto de desafios e é isso que me move. É mais um ano e espero acabá-lo também em beleza. Espero que no final da época, estejámos todos felizes, por termos concretizado os nossos objectivos”, começou por referir o treinador da AD da Camacha.
Apesar dos problemas pelos quais passam todas as equipas, mormente no capítulo financeiro, a temporada passada foi bem conseguida. “O ano passado foi feita uma remodelação muito grande no plantel. No início pedi tempo para esta equipa. Felizmente, os dirigentes, a equipa e os próprios sócios, deram esse tempo e permitiu que fosse desenvolvido um bom trabalho. No final, o objectivo primordial, a manutenção na II Divisão, foi conseguido a quatro jornadas do fim. A conquista da Taça da Madeira consolidou e embelezou o trabalho feito”, afirmou com convicção.
Para este ano, José Barros mostrou-se consciente de que “as dificuldades serão maiores, pois estarão mais atentas à nossa equipa. Estamos a desenvolver, inequivocamente, um trabalho de qualidade e penso que fazer igual ao ano passado não chega. Temos de ser melhores, quer indivual quer colectivamente. Tivemos a preocupação de manter praticamente a mesma equipa, reforçando alguns sectores que achávamos que o necessitavam. De qualquer maneira, nos moldes em que o campeonato é disputado o objectivo principal é a manutenção, não podemos pensar de outra forma, de qualquer maneira, quem sabe, ambicionamos alcançar a melhor classificação de sempre do clube e até outros vôos, mas primeiro que tudo a manutenção”.
José Barros mostra-se satisfeito com o grupo de trabalho, asseverando que “temos praticamente todos os jogadores que delineamos no início deste processo. Temos jovens com grande margem de progressão e vou tentar potenciar ao máximo esta equipa, para sermos, no final, todos felizes”.


Plantel ainda não está fechado
Mescla de juventude e experiência

O técnico José Barros depois de um trabalho positivo ao serviço da AD Camacha, volta a mercecer neste temporada a confiança depositada pela direcção liderada por Celso Almeida.
Assim, para uma época que se antevê de grandes dificuldades económicas, José Barros que será coadjuvado por Eddie Cardoso terá ao seu dispôr os guarda-redes Fábio, Carlos Manuel e Rúben Rodrigues (ex-júnior) a que se juntam os defesas Elton Pita, Rui Manuel, João Góis, Miguel Afonso, Jonas, Nuno (Ex- Nacional), Hélvio (ex-Ribeira Brava), Michael Weir e André (ex-júnior). Para o meio campo, a equipa possui uma mescla de experiência como são os casos de José Paulo, Nivaldo e Narcisse e de juventude, personificada nas situações de Nuno Teixeira, Pedro Barreto, José Custódio, Paulo César, Ricardo Fernandes (ex-Nacional), Amar e Diogo Alves (ex-júnior). Para a frente de ataque as opções passam por Álvaro, Vinicius e Douglas (ex-Nacional).