segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Camacha sofreu segunda derrota no campeonato - in Jornal de Notícias da Madeira

Camacha sofreu segunda derrota no campeonato
Alentejanos inspirados
Apesar da derrota, a Camacha deixou o Alentejo com muitas queixas da equipa de arbitragem. No rol dos protestos insulares, assumem saliência o segundo golo local, obtido depois de falta de Mauro sobre Celso e um lance na grande-área alentejana, com Gambóias a causar polémica com a forma como utilizou o braço para cortar um remate adversário.Mauro abriu o marcador aos 22 minutos, intrometendo-se entre os centrais adversários e vencendo o cara-a-cara com o guarda-redes Cortes. À beira do intervalo, aos 45+1, Custódio cabeceou uma bola vinda de canto, num lance polémico em que os locais contestaram a entrada da bola na baliza. Depois do intervalo, logo no minuto 3, Lourinho adiantou a equipa da casa, numa jogada precedida de falta de Mauro sobre Celso. A reacção madeirense foi forte, mas “O Elvas” acabou por dilatar a vantagem aos 87 minutos, através de Carapinha num grande lance de contra-ataque puro, em que Carranca e Lourinho também intervieram.Bruno Miguel

Líder escorrega em Elvas - in Diário de Notícias

O Elvas 3-1 Camacha
Líder escorrega em Elvas
Data: 23-02-2009
Exibição muito positiva de 'O Elvas' frente ao líder Camacha, que culminou com a vitória dos alentejanos por 3-1.O Camacha entrou melhor no jogo e esteve perto de inaugurar o marcador aos 15 minutos. José Paulo recebeu na área, tentou fazer um 'chapéu' ao guarda-redes Godinho, mas a bola saiu ligeiramente por cima da baliza elvense. Aos poucos 'O Elvas' foi equilibrando as operações e chegou ao golo aos 22 minutos, por intermédio de Mauro. Excelente passe de Eduardo a isolar o avançado brasileiro que, na cara do guardião Cortes, não perdoou e fez o 1-0. Depois do tento inaugural 'O Elvas' manteve o seu bom nível exibicional, mas não conseguiu ir para o intervalo em vantagem.Na sequência de um canto a defesa azul e oiro não aliviou o esférico e Custódio aproveitou para fazer o empate. Ficou a dúvida se a bola entrou ou não na baliza, com o árbitro a aguardar a indicação do seu auxiliar para validar o tento. O segundo tempo começou com o Camacha a desperdiçar uma boa oportunidade de golo e 'O Elvas', na resposta, a fazer o 2-1.Os comandados de José Barros reagiram bem à desvantagem e criaram diversos lances de perigo junto às redes de Godinho. Numa dessas jogadas, Nivaldo rematou à barra. Já no final, quando os madeirenses procuravam o tento da igualdade mais com o coração do que com a cabeça, Carapinha fez o 3-1, aproveitando um contra-ataque rápido.Arbitragem muito contestada pelos insulares, ficando um penalti por assinalar contra 'O Elvas'.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Camacha 'baila' cada vez mais só - in DN da Madeira

Camacha 'baila' cada vez mais só: Equipa de José Barros já tem nove pontos de avanço sobre o segundo classificado A jornada 20 da série E da III Di visão voltou a ser muito favorável para a Camacha que reforçou a liderança e está agora nove pontos à frente do Rio Maior.A equipa de José Barros fez o que lhe competia - vitória frente ao Igreja Nova - e tirou partido do empate dos escalabitanos com o Câmara de Lobos para ficar ainda mais isolada no topo da classificação. Nada está ganho - é certo - mas quanto maior for a vantagem conseguida nesta primeira fase, maior será também a capacidade de gestão deste avanço na segunda fase que se jogará em 10 jornadas. Além da Camacha, só o Portosantense saiu com os três pontos da vitória nos jogos do passado fim-de-semana, conseguindo um resultado expressivo (3-0) na recepção a Machico. A equipa de Rodrigues Dias passou assim incólume no dérbi, não perdendo pontos nem terreno para os adversários. Como as equipas que se lhe seguem imediatamente atrás - 1º Dezembro e Futebol Benfica - também conseguiram vencer as suas partidas, as distâncias mantiveram-se. Mas com cinco jornadas para o fim e cinco pontos à maior sobre o sétimo classificado, o Portosantense parece ter reunidas todas as condições para ficar no grupo dos seis primeiros. Daqui para baixo, no que respeita a outras equipas madeirenses, o cenário não é tão risonho. Machico dá a ideia de estar a ficar irremediavelmente para trás e a derrota no Porto Santo coloca o conjunto orientado por Rogério Vilela já a uma distância considerável (seis pontos) do sexto lugar. Seja como for, com a série Madeira que vem aí, só quem subir à II Divisão evita a queda nessa prova, o que, de todo, não seria o caso dos machiquenses face ao grande atraso pontual para os dois primeiros. Já o Câmara de Lobos ainda aspira ao pelotão da frente e regressou de Rio Maior com um bom pecúlio. Empatar no terreno do segundo classificado é sempre um resultado positivo, se bem que as vitórias de Portosantense, 1º de Dezembro e Futebol Benfica acabassem por causar a descida de um lugar e o aumento do atraso para estes adversários.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Golo solitário em vitória justa in Jornal da Madeira

Camacha amplia vantagem para o segundo classificado
Golo solitário em vitória justa
A equipa da Camacha continua a sua caminhada solitária no topo da tabela rumo ao escalão superior com uma vitória justa sobre o Igreja Nova por 1-0. Foi um triunfo tangencial e difícil diante de um dos mais fortes adversários da série que permitiu oferecer um bom espectáculo e um jogo com algum equilíbrio. Aos 13 minutos Dally mostrou que a Camacha queria resolver rapidamente o jogo com um forte remate que obrigou Ferro a fazer uma grande defesa para canto. Mas o golo viria logo depois com a assinatura de Vítor Hugo (22) a concluir de cabeça uma boa jogada do ataque camachense. Até ao intervalo Custódio, Geufer e José Paulo tiveram excelentes oportunidades para ampliar a vantagem mas faltou pontaria na hoira do remate. Na etapa complementar a Camacha continuou a dominar o jogo e a criar situações de algum perigo junto da baliza de Ferro, mas a formação continental obrigou Cortes a se aplicar para evitar males maiores. Vitória justa da equipa que produziu melhor futebol num jogo agradável e bem disputado.
 


Líder tremeu mas sempre venceu- in Diário de Notícias da Madeira

Camacha, 1 Igreja Nova, 0
Líder tremeu mas sempre venceu

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Olha quem estava lá

Data: 16-02-2009 

Apesar de ser cada vez mais líder do campeonato, a Camacha muito sofreu para levar de vencida o Igreja Nova, uma equipa bem montada e que pratica um futebol interessante. No entanto, há que reconhecer mérito aos camachenses, pois souberam interpretar bem a partida e a ela se entregaram com todo o empenho. 

A primeira parte teve um início muito intermitente, sendo notória a preocupação das equipas em não sofrer nenhum golo. A partir dos 20 minutos, a Camacha começou a superiorizar-se e num livre (22), cobrado ao segundo poste por Zé Paulo, Vítor Hugo colocou a equipa da casa em vantagem, num cabeceamento em que o guarda-redes adversário tem culpas no golo. Daqui em diante só deu Camacha. Aos 34 Custódio, numa arrancada do meio campo, passa por quatro adversários e em posição frontal remata ao lado. Dois minutos volvidos foi a vez de Dally rematar ao poste. Foi a melhor fase da Camacha em todo o jogo. 

Na segunda parte, o Igreja Nova entrou decidido a alterar o marcador e conseguiu comandar a partida até aos 80 minutos, altura em que pareceu ter quebrado fisicamente. A Camacha jogava em contra-ataque, muitas vezes sem qualquer efeito e a denotar algum nervosismo. Antes do fim, destaque para duas perdidas da Camacha, por Joel e Geufer e uma excelente defesa de Cortês, que negou o empate ao Igreja Nova. 

Reacções

Celso (jogador da Camacha): "Foi uma vitória importante. Fizemos uma excelente primeira parte, entrámos a jogar bem e a trocar bem a bola. No segundo tempo baixámos o ritmo e o Igreja Nova veio para cima de nós, mas soubemos aguentar a pressão. Estamos de parabéns". Vitinha (treinador-adjunto do Igreja Nova): "Penso que a vitória da Camacha é injusta por tudo aquilo que o Igreja Nova fez no jogo. Dominámos toda a segunda parte, mas não conseguimos chegar ao golo. A Camacha voltou a provar que tem uma excelente equipa".

Marco Freitas

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Os mais da semana - in Diário de Notícias

   A Camacha continua a sua caminhada triunfal rumo à conquista da subida ao escalão de onde foi relegada, pela via administrativa. Os camachenses venceram o Cartaxo e já têm uma vantagem de sete pontos em relação ao segundo classificado. Uma vantagem bastante confortável para quem quer levar para a segunda fase o maior número de pontos.

 os mais
EDSON PORTO: O União continua imparável, sob o comando de Edson Porto. A equipa unionista tem vindo a rubricar boas exibições e as consequentes vitórias não acontecem por mero caso. Coesão e empenho são a marca de uma equipa, que está na luta pela subida. 

JOSÉ BARROS: Equipa da Camacha não desarma. A sua 'cavalgada' rumo à subida está sendo cimentada com boas exbições e consequentes triunfos. José Barros é um dos grandes responsáveis pela regularidade exbicional que a equipa tem vindo a patentear ao longo do campeonato. 

DALLY: Depois de um início pautado pelo descrição o avançado camachense surge como uma mais valia da equipa. Nos últimos dois jogos, além das boas exibições, apontou três golos o que demonstra toda a apetência de goleador, contribuindo para a produtividade do sector ofensivo da equipa. 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Madeirenses resolveram a questão nos últimos 45 minutos - in Jornal de Notícias da Madeira

Madeirenses resolveram a questão nos últimos 45 minutos
Diferença justifica-se pelos extremos da tabela
Uma diferença de 34 pontos passou a ser a distância entre as duas equipas, pois, neste jogo, o ascendente pertenceu aos líderes da prova. Apesar de não estabelecerem um jogo muito vistoso, já que o Cartaxo também não o permitiu, foram os madeirenses que mais se atreveram a fazer “mossa” no último reduto contrário. A partida em si não teve, nos primeiros 45 minutos, grandes razões de interesse, pois o futebol praticado “emperrava”, não na relva, mas nos pés dos jogadores, que tinham muitas dificuldades em estabelecer um jogo mais aberto e menos monótono. Só a espaços se verificava uma atitude mais incisiva e que, de forma ténue, criava o pouco trabalho dos guarda-redes. Do outro lado, o ataque do Cartaxo, só começou a fluir com mais precisão nos últimos dez minutos, aos 37 e depois aos 42, num forte livre de Koeman, que aqueceu as mãos a Cortes, nas melhores situações da 1.ª parte. Tentando impor uma dinâmica mais ofensiva, a Camacha apareceu na 2.ª metade, mais criativa, com mais espaço para entrar melhor na defensiva contrária e assim estabelecer mais perigo, que justificasse ir à procura do desejado golo. E assim aconteceu, quando aos 51 minutos Dally, na cara de Peter, recebeu o esférico da sua esquerda, servido mesmo no limite do fora-de-jogo e apenas teve que escolher o lugar para onde iria enviar a bola. Após esse golo, a partida teve nova quebra de ritmo e num ataque continuado de Dally teve sempre a companhia de três contrários, mas este, na linha de remate, poderia ter feito melhor. José Barros mexeu na equipa, com Vítor Hugo no papel de distribuidor de jogo, colocando-se uns “furos” à frente dos donos da casa, não fossem estes, numa jogada mais bem delineada alcançarem o empate. Responderam os locais com duas substituições, mas não impediram que a formação da Camacha desse o “xeque-mate”, quando, num canto de Rogeirinho, assinalado do lado esquerdo, Custódio, ampliou a marca. O 0-3 final surgiu em período de compensação, com Vidais a fazer uma pretensa mão na bola e assim a dar uma penalidade. Agrela, na transformação do “castigo”, não perdoou.

Bruno Miguel
 

Cartaxo 0 - Camacha 3

Futebol, III divisão - Série E - Vencer a barreira psicológica
Cartaxo 0 - Camacha 3
Data: 09-02-2009 

A Camacha levou de vencida o último classificado da série, e acabou por superar o problema psicológico que muitas vezes surge quando o primeiro joga com o último.

Depois de um período de estudo do adversário, onde ambos os conjuntos se equivaleram, na segunda metade os madeirenses desferiram o golpe e o primeiro golo surgiu logo aos 51 minutos por intermédio de Dally, a centro de José Paulo.

A Camacha queria mais, só que o mesmo jogador acabaria por, isolado, não conseguir bater Peter.

Depois foi a vez de Geufer de longe, com muito perigo, atirar ao lado, mas aos 77 minutos, Rogerinho apontou um canto e Custódio elevando-se bem, cabeceou para o segundo golo da tarde.

Não houve reacções ao dilatar do marcador por parte do adversário, e quatro minutos depois da hora, na compensação dada pelo juiz de Leiria, Agrela apontou uma grande penalidade e estabeleceu o resultado final.

Primeiro golo facilitou

J. Barros, treinador da Camacha: "Fizemos o primeiro golo e tudo se tornou mais fácil, porque o Cartaxo procurou empatar e ao abrir-se deu-nos mais facilidades".

F.S.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Camacha não desarma e volta a vencer - in Jornal da Madeira

Camacha não desarma e volta a vencer
Africano Dally tudo resolveu...
A A AD Camacha cumpriu mais uma missão caseira em que tinha a obrigação e o dever de somar maisa três pontos.E se é verdade que a liderança era, à partida para esta jornada, um facto, também não é menos verdade que existe ainda alguma concorrência atenta a eventuais deslizes madeirenses, por forma a tentar evitar o regresso da AD Camacha à II divisão nacional.É verdade que a equipa de José Barros/Braulio França é primeira mas importa ir vencendo as batalhas para que na transição para a segunda fase a AD Camacha possa passar com o maior número de pontos possível.O jogo não foi um “hino” camachense, o Sintrense foi uma equipa que criou alguns problemas aos locais mas a grande verdade é que a equipa da Madeira venceu com todo o mérito, merecendo amplamente o triunfo que, como se pode ver, foi cedo construído e materializado.O africano Dally, um costa-marfinense e que cumpre a segunda temporada ao serviço da formação madeirense, acabou por ser o grande “carrasco” do antagonista que viajou de Sintra ao apontar aos 17 e 30 minutos dois golos onde os seu sentido de oportunidade acabou por ser decisivo.A AD Camacha dominava o jogo e com tempo ainda suficiente para que Dally tivesse estado muito próximo de fazer o hat-trick, sem esquecer uma boa oportunidade de Geufer, um brasileiro que há bem pouco tempo pertencia aos quadros do Nacional.Na segunda etapa o mais importante para a AD Camacha era não pensar que o jogo estava totalmente decidido, faltava completar o trabalho iniciado na metade inicial e a verdade é que o comportamento dos jogadores locais tornou o triunfo ainda mais real. Não nos números porque a Camacha ainda falharia uma grande penalidade por intermédio de Vítor Hugo, rematando por cima do travessão, imitado na parte final do jogo pelo sintrense Pedro Marques mas com Cortez a defender.

JM

Controlar em vez de dominar - in Diário de Notícias da Madeira

Camacha, 2 Sintrense, 0
Controlar em vez de dominar
Data: 02-02-2009
A Camacha venceu ontem o Sintrense por 2-0, num jogo em que a equipa da casa não precisou de carregar muito para ampliar a vantagem no marcador. Entrou melhor o Sintrense, que em três minutos criou duas oportunidades de golo, enquanto a equipa da casa, sempre com uma postura pouco agressiva, tentava controlar o jogo, o que foi acontecendo paulatinamente a partir dos dez minutos. Não se viu mais o Sintrense na primeira parte. Aos 15, Dally, o melhor e mais perigoso homem da Camacha, falhou na pequena área uma boa oportunidade de golo. O que não aconteceu dois minutos depois, com o mesmo Dally a não perdoar e a colocar a equipa da casa em vantagem. Dally volta a marcar aos 30 minutos. Pelo meio, Dally ainda mandou uma bola à barra. O intervalo fez bem às equipas. O Sintrense apareceu mais no jogo, chegando a criar várias oportunidades de golo, enquanto os camachenses, algo displicentes, controlavam a partida. E contra a corrente a Camacha acabou por falhar (Vítor Hugo) um penalti aos 59'. A partir daqui, o Sintrense cresceu e foi criando - e desperdiçando - boas oportunidades de reduzir a desvantagem do marcador, tal como aconteceu aos 85m, quando Tiago Antunes falha um penalti, num boa defesa de Cortes. Vitória justa, onde a Camacha poderia ter apanhado um susto.
Marco Freitas