quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O reflexo de tudo o resto


Foi numa tarde fresquinha que a AD Camacha recebeu e se deixou surpreender pelo Limianos. Os jogadores da Camacha fizeram atrasar o começo da partida em sensivelmente dez minutos no intuito de chamar mais uma vez à atenção para os graves problemas de atraso salarial que atravessam. O psicológico influi sobremaneira e talvez por isso os minutos iniciais da partida foram repartidos. Até aos 14m nota apenas para um amarelo mostrado a Douglas. A partir do quarto de hora a Camacha começou paulatinamente a pegar no jogo e a assumir as rédeas do encontro como seria de esperar. Com uma equipa claramente ofensiva em campo, a AD Camacha procurava resolver cedo a contenda. Narcisse, muito ativo na primeira metade ia servindo a preceito os colegas e numa dessas jogadas, André Recife quase inaugurava o marcador. Pouco depois foi Rui Manuel a falhar o alvo por centímetros. Por volta dos 20m, Douglas tem uma grande arrancada pela esquerda, cruza, mas ninguém consegue chegar à emenda. Aos 22m Rui Manuel leva amarelo num lance em que sofre falta (sinceramente não conseguimos perceber o porquê da admoestação).  A Camacha exercia bastante pressão por esta altura e criava dificuldades ao último reduto do Limianos. Aos 28m, Nivaldo tem um forte remate à entrada da área que no entanto sai por cima. Em cima do minuto 29 apareceu a primeira jogada de perigo junto à área de Luís Ribeiro. Isto atestava o domínio que a equipa da casa ia exercendo no adversário. Até ao descanso realce ainda para mais um remate perigoso por intermédio de André Recife.
No reatamento, a Camacha tentou aparecer ainda mais forte e logo de inicio pertenceu a Douglas o primeiro remate. A entrada de Nuno Teixeira teve o condão de trazer mais velocidade à equipa e alguns cruzamentos perigosos. Aos 50m grande cruzamento de Narcisse e André Recife de cabeça a permitir a defesa a Litos. O experiente guarda-redes do Limianos ia pedindo calma à sua equipa nesta fase de maior assédio da Camacha. A Camacha apostou forte e cedo esgotou as substituições com as entradas de Vinicius e Álvaro para as saídas de Narcisse e Marocas. O Limianos ia apostando no contra golpe e num desses lance realce para uma grande parada de Luís Ribeiro. A Camacha ia controlando o jogo e criando algumas oportunidades. Álvaro falhou o alvo por pouco após cobrança de um canto. Por volta dos 75m, na cobrança de um livre por Zé Paulo, a bola embate no braço de um dos jogadores colocados na barreira, ficando a dúvida se dentro se fora da área, mas o árbitro preferiu deixar seguir o lance apesar dos protestos dos jogadores da casa. Aos 31m, contra a corrente do jogo e num lance precedido de falta sobre Barreto o Limianos sentenciaria a partida numa jogada rápida com Vasco a antecipar-se a Luís Ribeiro. Lance extremamente penalizador para os jogadores da Camacha que procuravam o golo e não mereciam tal castigo. Como é seu timbre a Camacha não desistiu e continuou a carregar. Logo quase de seguida após uma jogada confusa na área do Limianos surge um remate e é um defesa do Limianos que substitui o seu guarda-redes defendendo com as mãos…penalty?, puro engano, perante a estupefação geral o árbitro de Braga mandou prosseguir o jogo. Nuno e Nivaldo ainda dispuseram de oportunidades para o empate, mas estava escrito que o marcador já não sofreria alteração.
A actuação do árbitro e respetiva equipa foi deveras infeliz, com dualidade de critérios disciplinares e má análise de alguns lances sempre em prejuízo da Camacha. É ainda de salientar a condescendência que teve para com os jogadores do Limianos nas demoras da reposição da bola em jogo, algumas a roçar o ridículo.
Em suma, o empate já teria sido um bom desfecho para o Limianos. A Camacha apesar de todas as contrariedades que pesam nunca virou a cara à luta, teve mais jogo e merecia claramente outro resultado final. É de realçar o empenho demonstrado por todos os atletas e de vincar a vontade de ultrapassar esta fase menos boa. As vitórias vão voltar, estes jogadores merecem-no já no próximo encontro. É levantar a cabeça, acreditar nas potencialidades que o conjunto tem e ter esperança no que o futuro reserva.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Um verdadeiro pormenor


Quando um, apenas um, pormenor se torna “O Pormaior”
GD Chaves vs AD Camacha …aparentemente, um jogo “normal” entre duas equipas de uma mesma divisão do futebol nacional (2ª Divisão – Zona Norte), cujo resultado pode ser determinado pelo(s) pormenor(es), certo? Pois bem, observemos então os seguintes pormenores, ou será que lhes devemos chamar “pormaiores”?
De um lado, uma equipa (GD Chaves) com várias épocas nos escalões superiores do futebol nacional, nomeadamente, no seu escalão mais elevado – 1ª Liga, na altura designada 1ª Divisão; do outro, uma equipa (AD Camacha) com muitos anos, quase ininterruptos, na 2ª Divisão, da qual nunca conseguiu passar.
De um lado, uma equipa (GD Chaves) constituída maioritariamente por jogadores maduros e experientes, com várias épocas passadas em equipas de escalões superiores do futebol nacional; do outro, uma equipa (AD Camacha) constituída maioritariamente por jogadores jovens e relativamente “inexperientes”, para os quais a competição na 2ª Divisão representa o ponto mais alto das suas ainda curtas carreiras desportivas no futebol sénior, até à data.
De um lado, uma equipa (GD Chaves) que desde o início da presente época desportiva se apresentou e assumiu como candidata à subida de divisão; do outro, uma equipa (AD Camacha) que época após época procura (apenas!!!) fazer mais e melhor do que fez no passado, procurando representar cada vez mais e melhor os seus sócios e simpatizantes.
De um lado, uma equipa (GD Chaves) “financiada” pelo Euromilhões; do outro, uma equipa (AD Camacha) com graves problemas financeiros.
De um lado uma equipa “profissional” (GD Chaves); do outro, uma equipa (AD Camacha) com jogadores que acumulam o futebol com os estudos e/ou outras actividades profissionais, que em determinados casos impedem que estejam presentes em todos os treinos.
De um lado, uma equipa (GD Chaves) que após um inicio menos positivo, nos últimos tempos vem alcançando resultados positivos e, em consequência, subindo na tabela classificativa; do outro, uma equipa (AD Camacha) que não tem conseguido conjugar o nível exibicional com os pontos merecidos, permanecendo teimosamente na 2ª metade da tabela classificativa.
De um lado, uma equipa (GD Chaves) moralizada pelo empate na véspera da equipa que persegue na tabela classificativa; do outro, uma equipa (AD Camacha) que na passada jornada obteve um frustrante empate em casa com uma das equipas que a perseguem, não conseguindo por isso distanciar-se.
Se a todos estes “pequenos” pormenores, acrescentarmos para apenas uma das equipas (AD Camacha), um despertar madrugador (05h00) na própria manhã do jogo, seguido de uma viagem de avião de aproximadamente 2h e outras tantas horas de autocarro até ao local do encontro (Chaves) e ainda, durante o mesmo, uma equipa de arbitragem que teimosamente?!! errava a desfavor, poderíamos ser levados a pensar num jogo penoso para essa equipa (AD Camacha) quem sabe até, com um resultado devastador.
Pois bem, não foi nada disso que se passou na tarde do passado domingo (19-02-2012) no Estádio Municipal de Chaves, como aliás o demonstra o INJUSTO resultado final da partida (1 – 0, favorável aos da casa) e não fosse um pormenor, que se tornou no “pormaior” do jogo, e este poderia mesmo ter chegado ao final com o, mesmo assim injusto, nulo no marcador, pois nenhuma das equipas conseguiu concretizar nenhuma das outras oportunidades de que dispuseram.
Decorria o 34º minuto do jogo quando uma falha defensiva individual - o tal pormenor, durante um lançamento de linha lateral favorável à equipa do Chaves, possibilitou que Tijane, sobre a esquerda, recebesse a bola sem marcação e desde a linha de fundo cruzasse rasteiro e atrasado para o centro da área, onde apareceu Edu a rematar para o fundo da baliza da AD Camacha.
Estava inaugurado o marcador e estabelecido aquele que viria a ser o (INJUSTO) resultado final. Injusto não apenas porque as melhores e mais claras oportunidades de golo foram criadas pela equipa da Camacha, salientando-se os casos mais flagrantes aos 1, 5 e 72 minutos, nos quais até custa a acreditar que não tenham resultado em golo, tal a clareza dessas oportunidades, mas também pela qualidade de jogo apresentada pela equipa da AD Camacha. Qualidade essa que, aliás, viria a ser reconhecida e destacada pelos meios de comunicação presentes, nomeadamente e entre outros, pelos jornais desportivos nacionais “A Bola” e “O Jogo”.

Por todo o trabalho efectuado e esforço demonstrado neste jogo, OBRIGADO rapazes.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Plano inclinado decisivo


Foi numa tarde com algum sol que a AD Camacha recebeu e empatou com o FC Famalicão. Esperava-se que com todas as contrariedades sobejamente conhecidas, os atletas da casa fizessem mais uma vez uso do seu brio profissional. Neste capítulo, a Camacha não desapontou e ao longo dos 90m foi a equipa que mereceria sair contemplada com os 3 pontos. Os minutos iniciais foram repartidos e nem sempre bem jogados com as equipas a procurarem encaixar uma na outra. O primeiro sinal da partida foi um amarelo a Rui Manuel logo aos 11m, numa falta que na nossa opinião não justificava tal admoestagem (toque num adversário, mas sem qualquer indício de violência ou de cortar um lance perigoso, o lance foi quase no meio campo). Um equívoco que se esperava único, o que infelizmente não veio a suceder. A Camacha ia ganhando algum ascendente e à passagem do minuto 22, André Recife parece ser travado em plena área famalicense, lance que passou em claro ao trio de arbitragem, no seguimento do lance o mesmo André Recife ainda voltou a ganhar o esférico e a rematar para defesa de César. Logo de seguida, grande trabalho de André Recife pela direita a cruzar atrasado para um grande golo de Nivaldo à entrada da área. A Camacha via-se justamente à frente do encontro e parecia embalada para uma preciosa vitória. O Famalicão mexeu na sua estrutura e fez entrar mais um avançado. Esta mudança táctica poderia até ser benéfica para a Camacha que possui jogadores rápidos, que assim mais facilmente poderiam aproveitar os espaços na defensiva contrária. Luís Ribeiro protagonizou uma grande defesa à passagem do minuto 36, naquela que foi a grande oportunidade do Famalicão na primeira metade. O Famalicão optou ainda pela troca de extremos, já que tanto Góis como Michael não concediam espaços a Claro nem a Gomis.
A segunda metade começou como a primeira, com um amarelo, desta vez a André Recife e que mais uma vez nos pareceu forçado. A Camacha foi a primeira a criar grande perigo através de um grande remate de Zé Paulo após cobrança de um livre pelo próprio. O Famalicão arriscava mais e a Camacha respondia com a entrada de Marocas que iria entre outras coisas permitir maior espaço a Douglas e a André Recife. Aos 16m da etapa complementar veio o balde de água fria, Claro num lance aparentemente inofensivo roda e saca um tremendo remate de fora da área que deixa Luís Ribeiro pregado ao relvado e iguala a contenda. Nesta fase é importante realçar que nada fazia prever o golo do Famalicão, mas futebol é assim. E pouco depois dá-se a reviravolta no marcador para perplexidade geral. Michael é carregado pelas costas e cede canto. Na cobrança do canto, é de novo Claro a facturar antecipando-se a toda a gente. Duro golpe para as hostes da Camacha que como é seu apanágio não baixou os braços. A Camacha ia intensificando a pressão e ia conseguindo algumas oportunidades. À passagem do minuto 31, Zé Paulo de canto directo e com algumas culpas para César faz a igualdade e repõe alguma justiça no marcador. Com a Camacha a embalar para 15m de forcing final eis que vem o segundo amarelo para André Recife e respectiva expulsão (lance a meio campo onde André a tentar chegar à bola toca num adversário). Sem querer entrar na integridade moral do árbitro da partida e sem querer ferir susceptibilidades, eram demasiadas contrariedades e sempre em prejuízo para a turma da Camacha. Até final o jogo foi repartido com ambas as partes a tentarem chegar à vitória e a Camacha mesmo com dez deu o litro e poderia mesmo ter chegado à vitória. Ficou ainda mesmo no final um penalty por assinalar por mão na bola de um defesa famalicense.
Em suma a Camacha apresentou interessantes processos ofensivos, um forte espírito de entreajuda e a garra do costume quando é necessário ir atrás do prejuízo. O Famalicão possui uma equipa com alguns bons valores e com alguns jogadores muito experientes. Também na nossa óptica o trio de arbitragem não terá tido uma das suas actuações mais felizes e quanto a nós terá tido influência no resultado final.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Mais uma demonstração de Crer e Querer


A AD Camacha deslocou-se no passado domingo até Trás-os-Montes para, em pleno nordeste transmontano, defrontar o Macedo de Cavaleiros, em partida a contar para a 18ª jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Zona Norte. Frente a frente, nada mais nada menos que, o 8º (Macedo de Cavaleiros) e 9º (AD Camacha) classificados, apenas separados na tabela classificativa por um ponto.
Tratou-se de um encontro bastante disputado, com oportunidades de golo para ambas as equipas, como aliás o comprova o próprio resultado, pese embora algum domínio ofensivo dos da casa, quase sempre bem contrariado pelos atletas da Camacha. Que posteriormente, aproveitavam o maior balanceamento ofensivo dos seus opositores, para explorar os espaços concedidos por este na sua zona mais recuada e assim criarem também as suas oportunidades.
Logo desde os instantes iniciais, o Macedo procurou dominar o encontro e imprimir um ritmo elevado na partida, no entanto, a Camacha respondia bem, sustendo as investidas ofensivas adversárias em zonas ainda distantes da sua baliza, procurando de seguida, após a recuperação do esférico, causar dificuldades à organização defensiva dos locais, através de rápidas transições ofensivas.
Assim sendo, o cronómetro marcava já 12’ de jogo, quando surgiu o primeiro remate a uma das balizas. Remate esse, da autoria de Zé Tiago, médio do Macedo, realizado ainda de fora da área da Camacha e que não criou perigo de maior para a baliza de Luís Ribeiro. A Camacha respondeu logo de seguida, aos 14’ e aos 17’, usando precisamente a mesmo solução, ou seja, através de remate exterior, primeiro por intermédio de Ricardo Fernandes e posteriormente por intermédio de Barreto.
A reação dos da casa não tardou e à passagem do minuto 19, naquele que foi o seu 2º remate no jogo, chegariam mesmo à vantagem no marcador, num lance de alguma infelicidade para a turma da Camacha, uma vez que, o remate de Torry desviou num defensor Camacheiro e traiu o jovem guarda-redes Luís Ribeiro.
Embalados pelo golo alcançado e aproveitando, igualmente, algum desalento momentâneo dos jogadores da Camacha, por mais um golo sofrido num lance de infortúnio para a equipa, à imagem do sucedido em jogos anteriores recentes, o Macedo arrancou para o seu melhor período em todo o jogo, conseguindo aproximar-se da baliza Camacheira com maior frequência, ora através de remates exteriores, ora na sequência de cruzamentos para a área ou de lances de bola parada.
Por outro lado, fruto desse maior balanceamento ofensivo, o Macedo concedia igualmente maiores espaços na sua zona mais defensiva, que os jogadores da Camacha iam procurando explorar. Até que, aos 26’ num lance de insistência dos camacheiros, Douglas é solicitado nas costas da defensiva adversária e já no interior da área é travado em falta por um opositor. Originando a grande penalidade que o árbitro assinalou prontamente e que Ricardo Fernandes converteu de forma eficaz alcançando o 1 a 1.
Foi então a vez do Macedo acusar o golo sofrido. E ao invés, os jogadores da Camacha iam readquirindo a serenidade “perdida” aquando do golo adversário e equilibrando novamente o jogo. E por isso, só nos 5’ finais da 1ª parte, o Macedo voltaria a aproximar-se com alguma frequência e algum perigo da baliza camacheira. No entanto, a igualdade no marcador, subsistiria até ao intervalo.
No reinício do jogo, a AD Camacha entrou mais forte, conseguindo nos minutos iniciais da 2ª parte, manter o adversário afastado da sua baliza e ao mesmo tempo chegar e fazer com que o jogo fosse disputado mais próximo da baliza do Macedo. Mas, a pouco e pouco, os da casa, foram reequilibrando a partida.
Já com mais um elemento na frente de ataque, o Macedo passou a assumir novamente o domínio do esférico e a conseguir aproximar-se mais da baliza camacheira. O técnico José Barros respondeu, refrescando o ataque da sua equipa, trocando André Recife por Marocas.
Até que, aos 61’, o Macedo consegue novamente colocar-se em vantagem no marcador, através de André Rateira, que já no interior da área, em zona quase frontal, conclui, com um remate forte e colocado, uma iniciativa de ataque da sua equipa, desenvolvida pelo lado contrário (esquerdo).
O golo “desinibiu”, uma vez mais, os atletas da casa que passaram a actuar de forma ainda mais determinada, mais rápidos e objectivos, obrigando a estrutura defensiva camacheira a estar em alerta constante. Os jogadores da Camacha iam correspondendo em termos defensivos, procurando minimizar o perigo para a sua baliza, e respondendo em termos ofensivos, procurando aproveitar também as lacunas do adversário e os espaços que ia concedendo.
Por esta altura, embora os da casa tivessem maior domínio do esférico e actuassem mais próximos da baliza de Luís Ribeiro, concediam igualmente alguns espaços “perigosos” na sua zona mais defensiva, que a Camacha podia e tentava aproveitar, mas que por alguma falta de frescura física e/ou alguns erros ao nível da decisão não conseguia aproveitar de forma mais eficaz. Dai que, o golo pudesse surgir para qualquer uma das equipas.
Até que, à entrada dos 5 minutos finais da partida, na sequência de um lance de bola parada, Rui Manuel, bem no interior da área adversária e completamente esquecido pelos mesmos, consegue dar o melhor seguimento ao cruzamento de Narcisse, cabeceando para o interior da baliza de Pedro Fernandes, estabelecendo desta forma aquele que seria o resultado final da partida (2 – 2).
Até ao final, os jogadores da casa ainda intensificaram as suas ações, bem como, juntamente com o seu público, a pressão sobre o árbitro da partida na tentativa de chegarem novamente à vantagem. No entanto, o resultado não mais se alteraria, premiando desta forma todo o esforço e a capacidade de luta e sacrifício dos atletas da Camacha que, dia a dia, jogo a jogo, vão superando obstáculos e demonstrando todo o seu empenho e profissionalismo.