domingo, 29 de setembro de 2013

U. Madeira-Ac. Viseu, 1-0: Auto-golo marcou o jogo


LOURENÇO DEU VITÓRIA AOS MADEIRENSES
Sábado, 28 setembro de 2013 | 17:55
Autor: LUSA

Fotos: HÉLDER SANTOS
 
 
O União da Madeira, que já não vencia desde a segunda jornada, superou este sábado o Académico de Viseu, na 8.ª jornada da 2.ª Liga, graças a um golo na própria baliza de Lourenço.

Numa primeira parte com pouco futebol, o golo haveria de chegar, já em período de descontos, numa infelicidade de Lourenço, após uma reposição lateral de Delmiro.

O União apostava num futebol mais direto, tentando aproveitar a velocidade dos seus homens mais adiantados, sentia enormes dificuldades em superar uma segura defesa viseense e apenas aos 16 minutos criou algum perigo, num remate de Rúben Andrade.

Apesar de jogar um futebol mais apoiado, o Académico de Viseu também não criou muito perigo e apenas em lances de bola parada criou embaraços a Pedro Trigueira.

Na segunda parte, a qualidade do futebol não melhorou, com os visitantes a serem os mais perigosos e Pedro Trigueira evitou os golos de João Martins (65 minutos) e Lourenço (70).

Aos 77 minutos, o União dispôs de um livre indireto no interior da área, mas a bola acabou por embater na barreira.

Em período de descontos, Pedro Trigueira voltou a estar evidência, com uma defesa elástica, após cabeceamento de Leonel.

sábado, 28 de setembro de 2013

José Barros: «Lembra-me a história dos três porquinhos»


TREINADOR PEDE “TEMPO” E “PACIÊNCIA” PARA CRIAR “BASES FORTES”

Os seis jogos consecutivos sem vitórias - 2 empates e 4 derrotas, uma delas frente ao Benfica CB na Taça de Portugal —, não abanam a convicção de José Barros. Na conferência de imprensa desta sexta-feira, o treinador do União da Madeira, 39 anos, pediu tempo para manter a equipa no rumo certo.

“Estamos a criar uma identidade nova no clube, aproveitando aquilo de bom que já temos, construindo uma mentalidade forte, os alicerces para que, no futuro, estejamos mais perto de atingir os nossos objetivos e até procurar outros voos. Naturalmente, este processo carece de algum tempo… Faz-me lembrar a história dos 3 porquinhos: quando as coisas são feitas de forma rápida e imediata, acabam por abanar e cair, mas o porquinho que fez as coisas com planeamento e bases fortes não caiu na altura das dificuldades. Estamos numa fase de evolução, não há nenhuma equipa ou treinador que consiga implementar algo novo em 6 ou 7 jogos, por isso temos de ter paciência. Estamos cientes que estamos no rumo certo e que seremos mais fortes no futuro”.

Na véspera da receção ao Académico de Viseu, o técnico não se considera sob pressão e valorizou o ponto alcançado na Covilhã. “A pressão é constante em qualquer equipa e treinador, os próprios jogadores também a sentem, e estamos todos preparados para isso. O último resultado no campeonato foi positivo, empatámos na casa de um adversário que está a realizar uma prova excelente”.

Antevendo o duelo com a equipa viseense, Barros não teve dúvidas. “É um adversário também à procura de pontos, que se reforçou bastante esta época, com muitos jogadores de qualidade. O Académico de Viseu vai criar-nos problemas mas, lá está, temos de estar preparados para ultrapassá-los”, assumiu, pedindo o apoio dos adeptos. “Não se pode apoiar somente quando tudo está bem, nessas alturas não é preciso; o apoio é necessário nestes momentos”.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Sp. Covilhã-U. Madeira, 1-1: Empate ao cair do pano


 
O Sporting da Covilhã desperdiçou esta quarta-feira a oportunidade de chegar à liderança da 2.ª Liga, ao permitir o empate do União da Madeira a seis minutos do final do jogo da sétima jornada.

Forbes marcou no início da partida, mas Hugo Morais, de grande penalidade, igualou o encontro, que terminou com ambas as formações reduzidas a dez unidades.

Logo aos sete minutos Ruben, de livre, acertou na barra e na recarga Taborda defendeu o remate de Silva. Quatro minutos depois, Silva, pressionado pelo serrano Kakuba, atirou por cima da baliza.

Quando os madeirenses se mostravam mais perigosos, foi o Sporting da Covilhã a adiantar-se no marcador, ao minuto 12. O goleador Báta tirou três adversários do caminho e assistiu Forbes, que fez a bola passar por baixo das pernas de Trigueira.

Após o golo a partida perdeu ritmo, mas tanto os insulares Ávalos e Miguel Fidalgo, como o "leão da serra" Forbes estiveram na iminência de marcar.

No reatamento, quando ainda faltavam jogar 36 minutos, o União ficou em inferioridade numérica, depois da expulsão de Roberto, por entrada dura sobre Gilberto.

Os serranos, mais subidos no terreno, mostravam-se a equipa mais ofensiva, mais atrevida, ao passo que os insulares se limitavam a esperar pela oportunidade do contra-ataque.

E foi num contragolpe que Silva, numa arrancada pela esquerda, acertou no poste, aos 63 minutos.

Báta podia ter matado o jogo, mas a grande penalidade assinalada a poucos minutos do final, por falta de Apollo sobre Silva, permitiu a Hugo Morais empatar.

Antes do apito final, Báta foi também expulso, por acumulação de amarelos.

José Barros: «Treinar mais os guarda-redes para os lances dos penáltis»


 
O União da Madeira está insatisfeito com as arbitragens das últimas três jornadas, em que lhe foram assinalados três penáltis muito contestados, e até pediu uma audiência a Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem, para mostrar imagens dos lances em que terá sido prejudicado.

Na antevisão ao jogo desta quarta-feira, na Covilhã, José Barros admite que o plantel vive dias anormais. “Há um grande sentimento de injustiça e indignação no grupo porque perdemos jogos por erros que não foram nossos”, explicou o treinador de 39 anos, com alguma ironia à mistura.

“Temos de trabalhar mais e melhor para estarmos preparados para estas situações: uma delas é ter começado a treinar mais os guarda-redes para os lances dos penáltis”.

A deslocação ao reduto do atual 4.º classificado afigura-se difícil. “Será mais um jogo complicado, típico de 2.ª Liga, onde as equipas são muito parecidas. O Sp. da Covilhã está motivado pelas 4 vitórias seguidas, a última das quais ao Chaves, que é um candidato à subida. Ao invés, a nossa equipa, que começou bem o campeonato, agora não está tão bem ao nível dos resultados. Temos os nossos trunfos, mas teremos de ser competitivos, pacientes, eficazes e estar na máxima força para conquistar os 3 pontos”.

Após 2 semanas de interregno, a competição regressou com 3 jogos numa semana. Uma agenda que não agrada ao treinador do União da Madeira. “É uma situação complicada. É muito melhor ter competição regular, mesmo que sejam 3 jogos por semana, do que ter estas paragens, que trazem falta de ritmo e criam dificuldades na gestão dos índices físicos e até motivacionais do plantel. Terei de apurar como estão os jogadores em termos físicos e anímicos e ter em conta a componente tática, mas estamos preparados”, concluiu Barros.

domingo, 15 de setembro de 2013

União Sad 0 Marítimo B 1

O Jogo União - Marítimo B terminou com uma vitoria das duas equipas que não equipavam de azul amarelo. Foi um jogo completamente dominado pelo União na primeira parte com várias oportunidades de golo e com um penalti sobre José Vítor que ficou por assinalar. Na segunda a equipa de preto quis uma vez mais ser protagonista do Jogo e assinalou uma grande penalidade que como podemos ver na fotografia é fora da área já que não conseguimos vislumbrar nenhuma linha de grande área. Dos 52 m até ao final o união tentou ir à procura do Golo que só não conseguiu por infelicidade dos seus avançados. Unionistas temos de nos unir cada vez mais para lutarmos contra tudo e contra todos e seguirmos o nosso caminho de vitória. O resultado final traduz o bom trabalho de espionagem que deve ter sido feito ao longo da semana!
Mais informamos que o nosso presidente em conferencia de imprensa depois do jogo anunciou pedir uma audiência ao conselho nacional de arbitragem sobre os jogos com o Moreirense, Tondela e Maritimo B.

José Barros: «Estamos com saudades de ganhar» QUER VENCER EX-EQUIPA NO DÉRBI MADEIRENSE


 
O Estádio de Machico será palco este sábado do dérbi madeirense da 2.ª Liga. União da Madeira e Marítimo B estão separados por apenas 2 pontos e prometem um bom espetáculo, num ambiente que se pretende solidário, uma vez que os azul-amarelos, no âmbito de um protocolo com a Delegação da Madeira da Associação Portuguesa de Deficientes, vão doar uma cadeira de rodas a um adepto.

José Barros espera “que se crie um ambiente fantástico fora das quatro linhas”, mas quer sobretudo que o União volte às vitórias. “Não há equipas que ganhem todos os jogos e, dos 5 jogos que disputámos, apenas dois foram em casa. Mas é evidente que estamos com saudades de ganhar e o interregno acabou por ser bom, deu para corrigir alguns pormenores e afinar a máquina para estarmos agora na máxima força”, argumentou o técnico de 39 anos, reconhecendo as características especiais do jogo.

“É um derbi, há paixões fora de campo, mas não nos podemos mover pelas emoções dentro de campo. O Marítimo B tem o seu modelo de jogo bem vincado. Tendo em conta os seus jovens, tenho a certeza que vai jogar taco a taco, portanto será um jogo aberto. Nem nos passa pela cabeça jogar fechados ou na expectativa”.

O facto de ter orientado o Marítimo B na época transata, permite a Barros antecipar cenários. “Não sei se será vantagem, porque o adversário também conhece a nossa equipa, fez as suas observações e tirou ilações. Mas é evidente que conheço alguns jogadores ao pormenor, sei qual a qualidade individual e técnica que possuem, tal como os seus defeitos e lacunas. Naturalmente que já informei aos meus jogadores e vamos procurar potenciar isso”.