domingo, 31 de maio de 2009

"Champanhe" final da equipa madeirense mas justa in Jornal de Notícias da Madeira

Vitória difícil da equipa madeirense mas justa
“Champanhe” final aberto pela Camacha
A Associação Desportiva da Camacha garantiu na tarde de ontem o primeiro lugar na sua série depois de ter recebido e vencido o Casa Pia por 2-1. Num jogo nem sempre bem jogado mas com muita garra, a formação continental até entrou melhor na partida e só à passagem do quarto de hora de jogo é que a Camacha conseguiu o seu primeiro lance de perigo. Nivaldo apenas com o guarda-redes contrário pela frente não conseguiu marcar.O domínio da equipa da casa acentuava-se e aos 21’ foi a vez de Vítor Hugo tentar a sua sorte, mas sem resultados práticos. Adivinhava-se o golo da equipa da casa e ele acabou por surgir à passagem da meia hora de jogo na sequência de um pontapé de canto com Custódio a cabecear como mandam as regras para o primeiro da equipa da casa. A Camacha mandava na partida e foram várias as oportunidades falhadas até ao intervalo, com especial destaque para Evandro e para Geufer. Ao intervalo o resultado era de todo justo.No reatamento, o Casa Pia surgiu melhor e começou a aproximar-se perigosamente da área camachense, isto perante uma equipa da casa que agora limitava-se a contra atacar, mas surgia sempre na área adversário de pontaria muito mal afinada. O Casa Pia era muito mais perigoso nas acções ofensivas, mas a verdade é que não conseguia traduzir em golos a sua superioridade, no entanto, aos 84’ Salomão acabou por empatar a contenda com um grande golo. Era um resultado injusto para aquilo que ambas as equipas fizeram no relvado.A Camacha não desistiu e Dragan sobre o final, em mais um grande golo, marca para a formação da casa desfazendo o empate.Nota final para a equipa de arbitragem que num jogo sem grandes casos resolveu conceder quase 10 minutos de jogo a mais e pela exagerada amostragem de cartões amarelos.

Décio Ferreira

Camacha, 2 Casa Pia, 1 in Diário de Notícias da Madeira

A Camacha despediu-se ontem, dos seus adeptos com mais uma vitória, desta feita, frente ao Casa Pia, num jogo marcado pela amostragem de 13 cartões amarelos, um vermelho e ainda a expulsão do técnico, Zé Barros. Um triunfo, que valeu à formação da Camacha a conquista do primeiro lugar na série E, a uma jornada do fim, efusivamente festejado pelos sócios, simpatizantes e jogadores. Relativamente às incidências da partida, registe-se a entrada à campeão dos camachenses, culminada com um golo de Custódio, quando iam decorridos 35 minutos. O médio correspondeu com êxito a um pontapé de canto, apontado do lado esquerdo. Contudo, é justo destaque-se a excelente postura da equipa visitante, composta por jovens jogadores, oriundos dos seus escalões. O Casa Pia foi sempre uma equipa incómoda, tendo inclusive, desfrutado de algumas oportunidades. Na etapa complementar, Evandro e Geufer dispuseram várias situações para 'matar' a partida. Todavia, foram os lisboetas, que aos 85 minutos, restabeleceram a igualdade, por intermédio de Salomão. Os visitantes voltaram à carga e Salomão colocou à prova as qualidades de Adriano. No entanto, foram os locais, que chegaram ao golo, através de Dragan, na marcação de um livre directo, para gáudio dos adeptos camachenses. Arbitragem irregular. ReacçõesCelso Almeida (presidente da Camacha): " Fomos os campeões contra tudo e contra todos. Tivemos cá em cima mais um louco, mas felizmente conseguimos vencer. Vamos preparar uma equipa para termos uma presença condigna da II Divisão e para estarmos lá muitos anos. Temos objectivos a médio e longo prazo de um dia podermos tentar a Liga Vitalis. Não sabemos o que vai acontecer em termos de apoios do erário público. Neste momento, vamos procurar manter aquela regularidade, que vínhamos mantendo, que era ficar entre os lugares cimeiros da II Divisão".
Martinho Fernandes

segunda-feira, 25 de maio de 2009

"Líder não se deu bem com ares dourados" in Jornal de Notícias da Madeira

Camacha adiantou-se no marcador mas acabou goleada pelo Portossantense
Líder não se deu bem com ares dourados
A curta deslocação da Camacha até à ilha Dourada para defrontar a equipa local saldou-se numa pesada derrota e de alguma forma inesperada tendo presente a posição que as equipas ocupam na tabela. A Camacha já garantiu a subida ao escalão secundário, mas ainda tem o objectivo de vencer a Série, por isso a conquista de pontos frente ao Portossantense reforçava a liderança.Geufer marcou mas o pior viria a seguir...A Camacha até entrou bem no jogo e quando Geufer (18 minutos) abriu o marcador dificilmente se preveria que o Portossantense desse a reviravolta no resultado mesmo depois de Braguinha (34) restabelecer a igualdade. Mas na etapa complementar a equipa de Rodrigues Dias apresentou-se com outra dinâmica e revelou uma grande eficácia na hora do remate. E em cinco minutos Passos (64) e o recém entrado Zezinho (69) deram cabo da defensiva camachense e deram a volta ao marcador. A formação de José Barros bem que tentou recuperar da desvantagem, mas os seus homens mais avançados não revelaram descerinimento para desfeitear Sampaio. Já sobre a hora o irriquieto Tiririca deu o xeque-mate ao marcar o quarto golo da goleada.Nos outros jogos o Igreja Nova apesar de ter perdido, sofrendo uma pesada derrota no Pina Manique, por 4-1, viu consumada ontem a subida de divisão, juntando-se, assim, à AD Camacha.Tal cenário só foi possível porque o actual terceiro classificado também perdeu num jogo muito especial. É que a formação do Rio Maior acabou por apresentar uma equipa composta por juniores na recepção ao Sintrense, sofrendo uma goleada “monstruosa” de 16-1, devido à greve de fome do grupo sénior.

JM

Portosantense 4 Camacha 1 in Diário de Notícias da Madeira

Portosantense 4 Camacha 1 - 2.ª parte demolidora
Data: 25-05-2009
O Portosantense conquistou uma vitória robusta, ante uma equipa da Camacha que deixou uma pálida imagem daquilo que vale e que fez ao longo da temporada.Os camachenses assumiram, desde cedo, o controlo da partida, ante um adversário apático e sem argumentos para contrariar o melhor futebol apresentado pelos forasteiros. E não foi por acaso que aos 18 minutos os forasteiros chegaram ao golo, por intermédio de Geufer, que concluiu com êxito uma assistência de Rogeirinho. Era o corolário lógico do maior domínio, até então patenteado pela formação da Camacha. Assistiu-se, então, a uma forte reacção dos locais, coroada com o golo da igualdade, quando iam passados 34 minutos. Braguinha, que no minuto anterior havia dado o primeiro sinal de perigo junto da baliza de Adriano, apareceu no primeiro 'pau' a rematar para o fundo da baliza dos camachenses. O jogo viveu então momentos de monotonia, contudo foram os locais que estiveram à beira de marcar, quando Braguinha chegou atrasado a um cruzamento da direita de Sanhá. Na etapa complementar os visitantes voltaram à carga, ou seja, entraram a todo gás, dominaram, criaram alguns ensejos para marcar, todavia foram os locais que através de uma jogada rápida de contra-ataque, bastante contestada por suposta posição irregular de Passos, chegaram ao golo.A partir daí a Camacha nunca mais se encontrou. Zé Barros ainda tentou com as alterações efectuadas alterar o rumo dos acontecimentos, mas os locais jamais deram tréguas ao seu poderoso adversário, que saiu do Estádio José Lino com uma derrota bastante pesada. Boa arbitragem.ReacçõesRodrigues Dias (Portosantense): "Os meus jogadores entregaram-se totalmente ao jogo. Foram extraordinários. Quero endereçar os parabéns à Camacha pela subida e pelo campeonato que realizou. No entanto, nesta partida fomos claramente superiores e merecemos vencer. Hoje (ontem), ficou demonstrado o verdadeiro potencial da equipa do Portosantense". José Barros (Camacha): "Não esperávamos este resultado. As duas equipas fizeram tudo para vencer, mas houve quem quis ser o protagonista. Jogo de final de época sem grandes objectivos entre colectividades com boas relações e que os jogadores se conhecem bem. Contudo, houve uma equipa que não esteve à altura. Três elementos que foram reforços dos mais fracos".

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Reposta a justiça...in jornal da Madeira

Vitória faz Camacha retornar de onde nunca deveria ter saído
Reposta a justiça...
Foi num ambiente de festa e com uma casa bem composta, que a Camacha recebeu o Rio Maior, ciente de que uma vitória assegurava, desde já, o alcançar do grande objectivo para esta temporada, ou seja, a subida à II Divisão. No fundo, este era um jogo importante para as duas equipas. Para a Camacha pelo motivo atrás focado, por seu turno, uma vitória do Rio Maior significava a esperança de alcançar um lugar que lhes permitisse a subida de divisão. A partida foi, no seu todo, muito táctica, com muita luta, mas pouco jogada. Todavia, o empenho dos intervenientes, foi por demais evidente, do primeiro ao último minuto. Aos 21’, um livre directo cobrado por Rogeirinho contando com a colaboração de Passarinho lançou a primeira explosão de alegria nas bancadas. Este era um momento marcante, pois permitia uma postura competitiva à Camacha diversa da que teria com um outro resultado.
Os visitantes, embora actuando de forma desinibida, denotavam imensas dificuldades em desmontar a bem estruturada equipa da “terra dos vimes”. Apenas aos 44’, os vistantes lograram criar algum perigo, mas o remate de Telmo foi insipiente e Adriano deteve-o sem dificuldades de maior. Foi uma primeira parte, sem claras oportunidades de golo, com este apenas a suceder num lance de bola parada e com origem ainda longe da baliza.
A segunda metade foi mais intensa. A Camacha utilizando um sistema táctico, onde as mutações constantes entre os seus elementos criava dificuldades acrescidas aos forasteiros, mantinha o controlo do jogo. José Barros retirou Evandro e lançou Elton derivando Carlos Manuel para a direita, oferecendo outra estabilidade à sua defesa, no que se revelou uma aposta acertada. Não obstante, aos 67’, Pedro Fonseca teve uma boa iniciativa individual, mas o “disparo” saiu por alto. Aos 73’, um remate traçoeiro de Nivaldo quase traía Passarinho. Aos 76’, José Barros apostou em Dally e em melhor momento não o poderia ter feito, pois no minuto seguinte, o senegalês correspondeu da melhor maneira a um canto cobrado por Dragan e, de cabeça, dilatou a vantagem. Aí foi o extravasar de toda uma alegria contida, por parte da família camachense. A vitória estava praticamente assegurada, pois só uma hecatombe poderia originar uma reviravolta no resultado. E foi mesmo a partir daí que a partida se soltou, com a Camacha, a aproveitar os espaços concedidos, para criar perigo para a baliza de Passarinho, primeiro por Vítor Hugo e depois por Joel Santos. No final, foi grande a festa entre os homens da Camacha, uma festa diga-se justa e merecida, por uma excelente temporada de uma equipa que, pese as adversidades, mostrou, claramente, ser de outro campeonato. Resta agora lutar pelo primeiro lugar na série.

Celso Almeida (presidente da AD Camacha): “Sem dúvida nenhuma, que este resultado é a reposição da justiça, com muita categoria, regularidade e dignidade. Este é um marco, contra a pirataria que grassa neste país, a todos os níveis, particularmente na FPF. Para a próxima época, a Camacha procurará manter-se onde esteve nos últimos 14 anos. Para já a II Divisão, mas não enjeito a possibilidade, de, um dia, tentar a Liga Vitalis. Não sabemos se será na próxima época. Vamos ver qual será a política do governo, em termos de comparticipações. É muito importante a gestão financeira dos clubes”.

José Barros (treinador da Camacha): “Tenho que me sentir feliz, com a concretização deste objectivo. Por tudo aquilo que passamos, este grupo era merecedor desta subida, para mais a quatro jornadas do fim. Não há palavras para descrever o que uma pessoa sente. Foi uma conquista suada, mas merecida. Agora vamos procurar um outro objectivo, que é ficar em primeiro lugar, para premiar todo o trabalho que temos desenvolvido. Quanto ao meu futuro, logo se verá”.

Agrela (“capitão” da Camacha): “Faz nove anos que aqui estou. Foi com muito sacrifício, mas este grupo merece a subida de divisão, até por tudo o que passámos este ano, mas valeu a pena. Pela injustiça da época transacta este foi o coroar de todo o trabalho de uma época”.

Celso (jogador da Camacha): “Foi um jogo difícil, mas foi uma grande vitória. Esta vitória vem coroar um ano de trabalho, muito difícil, desgastante, com muitas dificuldades, que, infelizmente são sentidas em todo o lado. Mas o grupo foi maior que todas as dificuldades e conseguimos subir de divisão. Vamos lutar pelo título”.


Futebol - Valeu sobretudo pelo resultado in Diário de Notícias da Madeira

Futebol - Valeu sobretudo pelo resultado

Camacha 2 Rio Maior 0
Data: 18-05-2009

O mais importante era ganhar e esse objectivo foi consumado mas o jogo de ontem será mais recordado como o marco do regresso da Camacha à II Divisão que pelo bom futebol que, de facto, não aconteceu de parte a parte.

As oportunidades de golo foram quase nulas e não admirou que os dois golos que decidiram o vencedor nascessem de lances de bola parada.

Poder-se-á apontar alguma ansiedade à equipa da casa para explicar uma exibição 'pobrezinha' em termos da qualidade que já evidenciou esta temporada. Perante este desacerto geral na construção de situações de golo, os guarda-redes tiveram uma tarde descansada. A 'pasmaceira' da primeira parte só foi quebrada ao minuto 21 num rasgo de inspiração de Rogerinho que fez o primeiro golo na marcação de um livre directo com algumas culpas para Passarinho.

A segunda parte trouxe mais do do mesmo. Bola longe das áreas, muitos passes falhados e uma ténue reacção do Rio Maior sem incomodar Adriano que apenas teve trabalho numa jogada em que criou dificuldades a si próprio, ao falhar uma intervenção com os pés. Até que ao minuto 76 José Barros lançou Dally no jogo. O avançado vai de imediato para a área, para a marcação de um pontapé de canto e aponta de cabeça o segundo tento na primeira vez que tocou na bola.

Emanuel Pestana

Futebol - Camacha de regresso à II Divisão in Diário de Notícias da Madeira

Futebol - Camacha de regresso à II Divisão

"Subida contra a pirataria"
Data: 18-05-2009

A Camacha precisava da vitória para assegurar o regresso um ano depois à II Divisão e a equipa não desaproveitou a oportunidade de festejar a subida junto com os seus adeptos a quatro jornadas do fim do campeonato.

No meio das cenas usuais neste tipo de situações, sobressai o tom dominante nos discursos de dirigentes, técnicos e jogadores: está reposta a justiça. Uma alusão à forma como a equipa foi obrigada a competir no escalão terciário este ano.

Celso Almeida concorda com a ideia de que se fez justiça, destacando que tal foi conseguido com "muita categoria, regularidade e dignidade", apontando a subida de divisão como mais um marco na história da Camacha contra "a pirataria que grassa neste país, também no futebol e na Federação".

A Liga de Honra, um dia...

Espreitando já a próxima temporada, o presidente mostra-se optimista. "Apontamos para a manutenção numa divisão onde estivemos nos últimos 14 anos. Para já é a II Divisão. Mas penso que temos 'know-how' directivo, técnico e de jogadores para um dia tentarmos a Liga de Honra. Não sabemos se na próxima época. Vamos esperar para saber qual será a comparticipação do Governo".

José Barros é o técnico da subida e confessava-se "feliz e concretizado" considerando que o grupo "é merecedor da subida de divisão. Quando é assim, ainda por cima a quatro jornadas do fim, não há palavras para descrever o que estamos a sentir". Para já, anuncia o objectivo do primeiro lugar da série. "A equipa merece-o para premiar o trabalho destes jogadores".

Futuro de Zé Barros incerto

Acerca do seu futuro, por enquanto garante apenas a Camacha na II Divisão para o ano. "Se é comigo ou com outro, vamos ver. Não é ainda a altura para pensarmos nessas coisas. Se a minha continuidade era lógica? No futebol, não há lógica e nós treinadores temos de estar preparados para isso".

Agrela: "Valeu a pena"

Agrela voltou a usar a braçadeira de 'capitão' em mais um momento de sucesso da Camacha. "O grupo mereceu esta subida por tudo o que passou num ano difícil. Valeu a pena. O futuro? Temos mais quatro jogos e vamos continuar a trabalhar. Quando a época acabar vamos tentar fazer um bom contrato e esperar por mais coisas positivas. Pela injustiça que passámos, este é o corolário para o nosso trabalho".

Já o defesa Celso referiu. "Dominámos o Rio Maior de princípio a fim e a vitória vem coroar um ano desgastante e muito difícil. Mas o grupo superou as dificuldades".

Emanuel Pestana

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A subida está por um triz... in Jornal de Notícias da Madeira

Campeonato Nacional da III Divisão/Série E
A subida está por um triz...
Pese embora a AD Camacha ter empatado ontem no difícil campo do Sintrense, os madeirenses voltaram a provar que a subida ao escalão secundário está mesmo ali ao virar da esquina.
É verdade que os primeiros 45 minutos não foram muito bem jogados, com o esférico pelo ar, passes transviados, futebol aos repelões, sem inviabilizar, contudo, o surgimento de algumas ocasiões soberanas de golo repartidas pelas duas equipas.
As mais evidentes foram aos 14’ e para a equipa da casa, por Pedro Alves com a Camacha a responder aos 41 com o avançado Dally, por pouco, a não fazer o golo.
O nulo com que se chegou ao intervalo era consentâneo com o futebol praticado por ambas as formações. No segundo período, o futebol melhorou tendo ambas as equipas criado um número maior de ocasiões de golo mas com os quartetos defensivos a chegarem para as encomendas. Rogerinho, mesmo assim, teve a mais flagrante assistindo-se a um jogo de parada e resposta no restante tempo.

José Barros (Camacha) «Penso que não estivemos muito bem na primeira metade mas melhorámos na segunda parte e penso que poderíamos ter mesmo vencido o jogo. De qualquer forma há que aceitar a igualdade que nos deixa mais próximos do objectivo principal que é a subida de divisão. Estamos a ser regulares e a fazer um campeonato de pontos, isso é o mais importante”.

Paulo Machado (Casa Pia) «Jogámos com a melhor equipa do campeonato. A Camacha para o ano vai estar no futebol secundário. Tentámos vencer para subir alguns degraus classificativos mas não o conseguimos porque a Camacha tem outro nível. Foi pena mas o resultado é justo”.


Equilíbrio e resultado justo in Diário de Notícias

Sintrense, 0 Camacha, 0

Equilíbrio e resultado justo
Data: 11-05-2009

A Camacha não conseguiu porque o Sintrense foi um sério opositor de princípio ao fim, acabando por haver justiça no marcador.

A equipa da casa dominou toda a primeira parte, embora não dispusesse de grandes ocasiões, mas na segunda metade os insulares estiveram melhor, só que também não conseguiram marcar.

Rogerinho decepcionou aos 49 minutos ao falhar incrivelmente o golo. O guarda-redes estava fora da baliza e era só empurrar o esférico para as malhas, mas atirou ao lado para desespero de toda a equipa.

O jogo acabou por ser bem disputado, o Sintrense criou algum perigo, ao dispor de uma soberana ocasião por intermédio de Tiago, que atirou bem à baliza mas Celso acabou por salvar para canto.

Resultado justo pelo que ambos os conjuntos mostraram.

F. S.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Vitória categórica da equipa da casa in Jornal da Madeira

Vitória categórica da equipa da casa
Camacha deu mais um passo
A A Camacha deu ontem um importante passo rumo à subida de divisão ao ter vencido o Igreja Nova por claros 3-1. A equipa da casa foi sempre a melhor dentro das quatro linhas e fez valer o seu potencial logo aos 10’ de jogo para se colocar na posição de vencedora. Geufer, naquele que foi mesmo o primeiro lance de perigo de todo o jogo dominou com o pé direito e rematou de pronto para o primeiro golo da partida. Apesar do golo, a verdade é que os da Camacha deixaram-se embalar pelo jogo do adversário e aos 20’, Adriano correspondeu com uma excelente defesa a remate de Pedro Augusto. Geufer podia ter ampliado pouco depois, mas não foi lesto a responder ao cruzamento de Dally. Ao intervalo era justo, pois a Camacha foi sempre a equipa que mais bola teve. No reatamento e logo no primeiro lance, o Igreja Nova marcou por intermédio de Pedro Augusto e empatou a partida. Os da casa reagiram e empurraram o adversário para o seu meio campo defensivo e as oportunidades e os golos foram aparecendo com muito mais existência. Evandro marcou aos 67 e dois minutos depois foi a vez de Celso ampliar para o 3-1, mas até final, a verdade é que a equipa da casa poderia ter ido muito mais além no que diz respeito a golos, tal o número de oportunidades desperdiçadas.


Rumo ao título in Diário de Notícias da Madeira

Camacha 3-1 Igreja Nova

Rumo ao título
Data: 04-05-2009

A AD Camacha obteve uma vitória importante para a conquista do campeonato da III.ª Divisão Série E. Venceu o Igreja Nova, segundo classificado, dilatando a vantagem para o mais directo adversário para seis pontos de avanço.

Numa primeira parte sem grandes motivos de interesse, a bola andou muito pelo ar. Ainda assim, foi a turma camachense a entrar melhor. Geufer aos 10 minutos com um remate colocado fora da área abriu o marcador.

Logo abrir a segunda parte a turma de Mafra, empatou por intermédio de Pedro Augusto. Curiosamente, quando se esperaria maior pressão da equipa continental, aconteceu justamente o inverso. Os azuis e brancos foram para cima do adversário. Evandro e Celso foram os homens que deram a vitória rumo ao título.

Victor Hugo