quinta-feira, 17 de setembro de 2015

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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

CAMACHA 2 Pedras Salgadas 1

Christopher salvou da eliminação

Diogo Pereira
Camachenses sofreram, mas seguem em frente na Taça de Portugal. Fotos Rui Silva/ASPRESS
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A Associação Desportiva da Camacha teve ontem os anjinhos, deuses e profetas do futebol pelo seu lado, bem como o ‘Santo’ Christopher.
A partida até foi bastante animada, com os visitantes desde cedo a imporem o seu ritmo de jogo e com 4 minutos jogados já tinham incomodado o guardião camachense por três vezes, sendo que Christopher soube sempre o que fazer face a uma linha defensiva bastante confusa.
No entanto, no futebol quem não marca arrisca-se a sofrer e Gleibson fez isso mesmo, contra a corrente do jogo. Na cobrança de um livre directo, o atleta da Camacha estava isolado no segundo poste e apenas teve de rematar para o fundo das redes. Um início frenético nesta partida da 1.ª eliminatória da Taça de Portugal.
Os pupilos de Ricardo Silva ficaram um pouco atordoados com o golo insular, mas estavam a praticar um melhor futebol que o seu adversário. Logo, não foi senão normal que o empate surgisse, desta feita por Gomis, que num bom movimento técnico enfiou a bola ‘no buraco da agulha’, não dando qualquer hipóteses ao guarda-redes Christopher.
Até ao intervalo o Pedras Salgadas assumiu o controlo dos primeiros 45 minutos, limitando-se a passar o esférico, desta forma cansando o adversário, que muito corria para obter o controlo da bola e lançar o contra-ataque pelas alas, privilegiando o flanco de Dino, que era sem dúvida o atleta mais inconformado dos camachenses.
O reatamento da partida foi uma réplica da primeira metade, o Pedras Salgadas a encostar a Camacha no seu meio campo e o que ia valendo à equipa de José Barros era o seu ‘santo’ guardião. Mas a melhor oportunidade surgiu da parte dos camachenses por intermédio de Tito enviou a bola ao poste direito do guarda redes visitante. Adilson também teve oportunidade de marcar ao chegar atrasado a um rápido contra-ataque de Dino.
Já quando todos esperavam o prolongamento, eis que D. Carvalho fez falta sobre Gonçalo dentro da área. O avançado Diop, que esteve apagado durante 92 minutos, foi chamado a cobrar e fê-lo de forma exemplar, deixando Nuno Dias ‘pregado’ no relvado.
A equipa de arbitragem fez uma boa partida, apenas com um lance controverso na área da Camacha.

REACÇÕES
Pedro Andrade (técnico-adjunto do Camacha): “Foi sofrido mas bastante saboroso. Tínhamos a estratégia bem delineada, conseguimos estar sempre bem organizados defensivamente, demos alguma posse de bola ao adversário para depois pudermos sair em rápidas transições ofensivas, e foi assim que conseguimos a vitória. A qualquer momento podia haver uma oportunidade para ganharmos, mas já estávamos a perspectivar o prolongamento”.