terça-feira, 30 de dezembro de 2008

"Só deu Camacha nos prémios"- in Diário de Notícias

Só deu Camacha nos prémios
Camachenses fazem o pleno num mês em que superaram um calendário complicado.
Data: 30-12-2008

A Associação Desportiva da Camacha é uma equipa em grande plano de evidência nos prémios DIÁRIO/Powerade do mês de Dezembro, ao arrebatar a vitória em todas as rubricas. Depois de em Novembro, a AD Machico ter conseguido a primazia com a eleição do treinador (Rogério Vilela) e do jogador do mês (Pires), os camachenses levaram todos os prémios num mês complicado em termos de calendário - um jogo em casa e três fora - mas em que a equipa deu boa conta de si mesma e manteve-se firme como guia do campeonato. 

José Barros 'repetente'

José Barros ganhou a indicação como treinador do mês, numa situação que acontece pela segunda vez, visto que o técnico da Camacha fora o primeiro a ser distinguido pelos jornalistas e repórteres do DIÁRIO em Setembro. Além de Rogério Vilela, Rodrigues Dias (Portosantense) foi o outro vencedor nos quatro meses em que esta iniciativa já decorre. 

No 'jogador do mês' há a registar a estreia do camachense José Paulo que sucede a Pires (Machico) e ao seu colega de equipa Vítor Hugo que tinha ganho o prémio por duas vezes consecutivas, em Setembro e Outubro.

Vítor Hugo, o melhor marcador

O mesmo Vítor Hugo faz a passagem de ano como o melhor marcador das quatro equipas madeirenses que competem na série E da III Divisão com oito golos. O médio da AD Camacha é perseguido por um trio com cinco tentos, formado por Pires (Machico) e Sandro e Décio (Câmara de Lobos). A fechar a sucessão de primeiros lugares nos prémios DIÁRIO/Powerade, a AD Camacha apresenta ainda a defesa menos batida das equipas da Madeira e também de toda a série (12 golos sofridos). Segue-se o Portosantense com 14, mas mais um jogo realizado, Machico (17) e, por fim, o Câmara de Lobos (20). 

"É fruto do trabalho de um colectivo"

José Barros foi o treinador do mês pela segunda vez. "A eleição é fruto do trabalho colectivo" começa por dizer. "Os prémios existem quando a equipa corresponde na globalidade às expectativas da equipa técnica", completa. 

Mais que um êxito pessoal, o treinador da Camacha destaca "o empenho dos jogadores, equipa técnica e direcção e todos os agentes responsáveis pelo futebol do clube". Num mês com um calendário não muito favorável - mais jogos fora que em casa - José Barros traça um balanço positivo. "Estou bastante satisfeito porque sabíamos que este ia ser um dos períodos mais difíceis do campeonato, tendo em linha de conta os muitos jogos fora de portas". Não obstante, o objectivo era "conquistar o máximo de pontos" para consolidar essa pontuação na segunda volta. "Cumprimos com os nossos objectivos e com o que pretendíamos para esta fase, o que veio também reflectir-se na classificação da equipa". 

Já quanto à possibilidade de voltar a receber esta nomeação, revela que se tal acontecer será sinal de que a equipa continua no bom caminho. "O que eu espero são os bons resultados. As nomeações vêm sempre com agrado e, como não podemos desassociar as duas coisas, que venham as nomeações, mas o nosso objectivo são sempre os resultados dentro de campo".

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Empate a duas bolas no Porto Santo - Jornal da Madeira

Duas equipas madeirenses encontraram-se na “ilha dourada”
O empate premeia o labor evidenciado por ambas as equipas, ambas apostadas em reforçar os lugares que ocupavam anteriormente.
Um jogo interessante de acompanhar com a formação orientada por Rodrigues Dias a querer assumir o jogo, com a Camacha mais recuada no terreno, discutindo a luta do meio-campo e a tentar sair rápida para o contra-ataque.
Mas seriam os visitados a inaugurar o marcador, é verdade. De qualquer modo aquilo que poderia funcionar como uma “hecatombe” visitante, mostrou uma formação que soube responder ao infortúnio, empatando a partida.
Mais dois golos, um para cada lado, acabam por ilustar fielmente um jogo onde o empate acaba por reflectir aquilo que se passou em campo e, desta forma, as duas equipas da Madeira mantêm incólumes a possibilidade de continuar “lá por cima” na tabela.

Porto Santense, 2 Camacha, 2 - Diário de Notícias


'Prenda' de José Paulo
Data: 22-12-2008
Intenso e com vários ingredientes que os espectadores gostam e o futebol agradece. Foi assim o dérbi de ontem no Porto Santo entre a formação local e a Camacha onde o bom futebol, dúvidas, emotividade e um golo inusual para uma terceira divisão apontado por José Paulo estiveram bem presentes, para gáudio da pouca assistência que se deslocou ao estádio.  E o primeiro sinal do que iria acontecer foi dado logo no minuto inicial, com Nivaldo a ganhar a linha a Palhares e a efectuar um cruzamento para Gaufer à meia volta atirar para defesa segura de Sampaio. A reacção não se fez esperar pelos da casa que, 2 minutos volvidos, na sequência de um canto, viram Bruno sem marcação dentro da pequena área cabecear ao lado. Mais situações só à passagem do minuto 24, com uma tentativa de chapéu da autoria de Nuno Correia, que Cortes correspondeu com uma defesa arrojada. No ressalto, o esférico sobrou para Caldas, que na hora de fazer o golo viu o esférico ser desviado pelo braço de Emanuel, com o árbitro a assinalar o castigo máximo. Na conversão, Leo Oliveira facturou o primeiro da tarde. Aos 36, foi a vez de a Camacha beneficiar de um penalti, com o juiz a sancionar uma carga de Sérginho sobre Gaufer dentro da área de rigor. Chamado a converter, Vítor Hugo não falhou.  Com o jogo colectivo bem encaixado, somente em acções individuais surgiram as primeiras oportunidades da segunda parte. Primeiro por Palhares, que passou por Carlos Manuel, com o árbitro a entender que este último terá carregado o lateral do porto-santense às margens da lei. Um lance contestado no banco da Camacha, mas que Leo Oliveira aproveitou para recolocar a sua equipa em vantagem. A Camacha reagiu bem e passou a comandar as operações, até que surge o grande momento da tarde. Rogeirinho endossou o esférico para José Paulo, a mais de 30 metros da baliza, fazer um golo de levantar qualquer estádio.  Reacções Rodrigues Dias (treinador do Portosantense): "Assistimos a um excelente jogo, um jogo de grande qualidade, tacticamente bem interpretado por ambas as equipas. Foi pena não termos vencido porque tudo fizemos para isso. De qualquer forma, o empate acaba por ser um bom resultado, face ao que ambas fizeram e por isso os jogadores estão de parabéns". José Barros (treinador da Camacha): "Foi um empate saboroso em casa de um dos candidatos à subida. Mas, tendo em conta o desempenho dos meus jogadores, se tivesse de haver um vencedor, esse teria de ser a Camacha. Porque, tendo sofrido dois golos de penalti, quanto a mim inexistentes, só mesmo o grande espírito de entreajuda nos podia valer. Parabéns aos meus jogadores".

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Camacha vence Cacém in Jornal da Madeira

Camacha vence Cacém
Sofrer até ao fim mas por culpa própria
Desde o minuto inicial se observou um jogo em que o vento foi "rei e senhor" dificultando a tarefa a ambos os conjuntos pois o futebol praticado era algo desgarrado, disputado a meio terreno, sem superioridade de uma ou outra equipa. Os visitantes, com melhores argumentos individuais por várias vezes colocaram em perigo as redes do Cacém mas falhavam continuamente a finalização por demérito dos seus atacantes, com destaque para Vítor Hugo, três vezes, e boas intervenções do guardião Tecelão. Chegou assim o final do primeiro tempo sem que o marcador sofresse alteração.
No reatamento a turma da casa fez duas alterações, na tentativa de reajustar o seu jogo face à inferioridade numérica, conseguindo equilibrar o jogo e tapando os espaços de progressão ao seu antagonista que, tal como no primeiro tempo, desperdiçou boas oportunidades de se adiantar no marcador, continuando a ser perdulário na finalização e a ter no guardião contrário obstáculo intransponível. Quando todos esperavam o final do jogo, ao minuto 90, finalmente o Camacha chegou ao golo da vitória na transformação de uma grande penalidade por Vítor Hugo.
José Barros (treinador do Camacha):" Parabéns aos meus jogadores pela vitória conseguida e justa face às oportunidades criadas e desperdiçadas. Acabámos por ter alguma fortuna na parte final. Parabéns também ao nosso adversário pela sua postura em campo". 
Júlio do Carmo (treinador do Cacém):" ponho em causa o critério do árbitro. Com dez elementos desde o final do primeiro tempo, contra uma equipa muito forte, tenho que dar os parabéns aos meus jogadores e espero que daqui para a frente dê algumas alegrias ao nossos associados".

Bruno Miguel

Cacém 0 Camacha 1 in Diário de Notícias

A verdade só chegou no fim
Data: 15-12-2008

A Camacha não ganhou para o susto, pois só mesmo no termo da partida conseguiu o tão desejado e merecido golo, isto porque os seus jogadores deram-se ao luxo de desperdiçar uma mão cheia de oportunidades.

Vítor Hugo foi o 'rei', mas Nivaldo e Geufer também entraram na conta, para desespero da equipa que, afinal, e atendendo à expressão 'quem não marca sofre', quase era batida quando Leandro (76') só não conseguiu o golo porque Cortes brindou o público com uma extraordinária defesa.

Reconheça-se, contudo, que as bolas também não entraram porque houve grande mérito do guardião da casa, que se opôs com classe a alguns remates, evitando o golo para desespero das hostes insulares que só marcaram numa (justa) grande penalidade.

F. S.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O susto inicial e a reviravolta - Jornal da Madeira


A AD Camacha venceu o jogo de ontem à tarde com toda a justiça e não vacila, não só conservando o primeiro lugar como até ganha pontos a outros contendores que tentam cercear-lhe o passo.Ontem a equipa comandada por José Barros deu mais uma prova de que as conquistas fazem-se com muito trabalho e sofrimento.E nem o golo de Ricardo Cunha, à passagem do minuto 26, mexeu muito com os intérpretes azuis e brancos.A Camacha até esse período já estava a mandar no jogo, só que esse domínio ainda não tinha significado nada de substancial.A resposta foi quase pronta com uma das unidades individuais em maior destaque, esta época, a contribuir com o seu sentido de oportunidade para o golo do empate, numa altura em que os continentais pensavam legitimamente segurar a vantagem até ao intervalo.Pura ilusão. A Camacha volta para a segunda parte com a mesma vontade, com um grau de jogo ofensivo maior que o adversário que ganha expressão ao minuto 60. O central brasileiro Celso acorreu bem a uma solicitação e fez o 2-1 que até final do jogo poderia ter produzido mais mossas no adversário.

Líder treme mas não cai - Diário de Notícias

Camacha 2-1 1.º Dezembro


A Camacha ainda esteve a perder, mas conseguiu dar a volta ao resultado
Data: 08-12-2008
Logo no inicio da partida, começava a comandar o jogo a turma da casa, tendo mesmo chegado a criar perigo, junto da baliza defendida por, André Vilar. Com o decorrer do encontro, o 1º Dezembro assentou o seu jogo, e ia criando algumas dificuldades aos camachenses. Lutava-se muito no meio campo, até que numa jogada de contra-ataque, Ricardo Pereira lançado em velocidade por um companheiro, cai na área da Camacha, e por indicação do auxiliar, o arbitro da partida assinala falta e de imediato aponta para a marcação do castigo máximo. Chamado a converter, Ricardo Cunha, não da hipótese a Cortes, e coloca os visitantes em vantagem. A equipa da casa, não se deixou desmoralizar pelo tento sofrido, e procurava agora repor a igualdade no marcador, o que viria a acontecer antes do intervalo, por intermédio de Vitor Hugo, que nas alturas cabeceia para o fundo das redes, correspondendo da melhor maneira ao cruzamento de Nivaldo.No reatar da partida, os comandados pelo Prof. José Barros, entram a pressionar o adversário e privilegiam a posse de bola. Com o domínio total do encontro, a Camacha chega a vantagem desta feita por Celso, que aproveita da melhor maneira a confusão na área, e empurra o esférico para a baliza. Estando em desvantagem, o 1º Dezembro, sobe no terreno, a procura de repor a igualdade no marcador. Nos dez minutos finais, foi um autentico "chuveirinho", para a área da Camacha, e num desses lances o arbitro, volta a assinalar grande penalidade contra a Camacha. Novamente chamado, para a marcação, Ricardo Pereira, desta vez falha o alvo e atira ao lado da baliza de Cortes. Até ao final, a Camacha soube aguentar o resultado, o que lhe permitiu somar mais três preciosos pontos.ReacçõesCelso (jogador da Camacha): "Acho que foi uma vitória justa da Camacha. Dominámos o jogo do inicio ao fim, a não ser no momento em que o adversário entrou no desespero e colocou quatro avançados na frente para tentar marcar. Felizmente a equipa, soube aguentar a pressão de ter de lidar com o jogo directo do adversário e conquistar os três pontos de forma justa". Nuno Presume (treinador do 1.º de Dezembro): "Acabou por ser um grande jogo aquele que hoje (ontem) presenciámos. Apesar da Camacha ter tido mais posse de bola durante o encontro, creio que o resultado mais justo acabaria por ser o empate, visto que sempre lutámos para conquistar pontos neste desafio, não nos limitámos a defender. Acho, sinceramente, que tem nos faltado uma pontinha de sorte, como voltou hoje (ontem) a acontecer".

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

“Bomba” de Agrela resolve contenda - Jornal da Madeira

Madeirenses terminaram jogo com nove jogadores
“Bomba” de Agrela resolve contenda


Este encontro tinha motivos de interesse, pois em causa está a luta pela primeira posição, pois este derby, entre os dois primeiros classificados, tornava a luta singela, mas aguerrida, onde o princípio básico de respeito mutuo prevaleceu durante uma grande parte da 1.ª parte, onde as jogadas para chegar ao golo, não foram muitas, mas o remates efectuados, foram sempre anulados com segurança. Bem entrosadas, as equipas, evoluíram com grande capacidade técnica para interagir com um modelo de jogo que encaixava na perfeição, embora da parte da equipa da Camacha, se soltasse nalgumas notas de apontamento, da sua mais-valia, fazendo prevalecer alguma eficácia defensiva, sempre que os Ribatejanos, assim o impunham. Foi mesmo no culminar da primeira parte, que os insulares, numa jogada atípica, com vários jogadores envolvidos, o capitão Agrela, empurrou, com uma qualquer parte do corpo, onde a bola se anichou na malha contrária. Foi essa vantagem que a Camacha teve para gerir na 2.ª parte, principalmente quando uma força estranha vinda de Leiria, fez algumas interpretações inadequadas, passando a prejudicar o bom trabalho que até então havia realizado e que prejudicou sobejamente as intenções da Camacha. Primeiro a expulsão de Dally, tremendamente injusta, e depois algumas faltas assinaladas ao contrário, que levou à exaltação do técnico-adjunto ao 66 minutos, por apenas ter apelado à atenção do árbitro por um jogador insular a precisar de ser assistido. Mesmo assim, continuou a Camacha, reduzida a dez unidades, a mostrar a sua supremacia, mesmo numa fase em que o conjunto de laranja, mecanizava melhor o seu futebol nos espaços, mas teve pela frente um Cortes eficaz e nas falhas o elemento mais fundamental, no xadrez de José Barros. Emanuel, esteve à beira de fazer o segundo golo, mas o chapéu não saiu tão perfeito, que ainda deu a hipótese de “Passarinho”, voar para o lance. Mesmo assim, teve que ser uma vontade férrea dos forasteiros, para conseguir manter intactas as suas redes, pois o atrevimento dos homens da casa, começava a levar calafrios. A Camacha mesmo reduzida a nove unidades, foi merecedora da vitória, que em todos os sentidos incontestável. Do princípio ao fim, manteve uma boa atitude, que foi corrigindo ao logo do jogo, quando o técnico insular teve que corrigir posições.