Oriental 1-1 Camacha |
Árbitro condicionou espectáculo |
Data: 30-11-2009 |
A Camacha vinha de duas derrotas consecutivas para o campeonato e este jogo, no reduto do actual segundo classificado, era o ideal para os seus atletas provarem que não tinham perdido o fulgor das primeiras jornadas. E o empate conseguido, conjugado com uma exibição convincente, prova que os pupilos de Zé Barros continuam a dar boa conta de si e até podiam ter saído de Marvilha com uma vitória. Durante o primeiro tempo, o Oriental controlou as operações, embora sem criar grandes oportunidades. O golo acabou por surgir num lance fortuito, com a barreira a desviar um livre marcado por Carlos Alves. Os camachenses entraram para a 2.ª etapa com outra atitude, dominando por completo. A entrada de Joel Santos deu outra dinâmica ao meio-campo insular e foi dos pés do veterano que saiu o cruzamento para o cabeceamento certeiro de Dally para o empate. Num bom espectáculo, foi pena a arbitragem não ter estado à altura. O árbitro Rui Patrício mostrou muitos amarelos por tudo e por nada - muitas vezes mal - e devia ter expulsado Sérgio Mendonça à beira do intervalo. |
M.G.V |
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Árbitro condicionou espectáculo in Diário de Notícias
Oriental 1-1 Camacha in Jornal da Madeira
Oriental 1-1 Camacha |
Lances de bola parada determinaram o resultado |
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Camacha 1 Vigor Mocidade 0 in Diário de Notícias da Madeira
Futebol - 4.ª Eliminatória da Taça de Portugal |
Camacha 1 Vigor Mocidade 0 - Vitória muito suada |
A Camacha fez história ontem ao passar pela primeira vez desde a sua formação, em 1978, à quinta eliminatória da Taça de Portugal, numa vitória difícil mas justa por 1-0 frente ao Vigor e Mocidade. Foi uma primeira parte muito equilibrada, em que a equipa visitante, de uma divisão inferior à Camacha - 3.º divisão, série D - veio disposta a fazer taça, tal a atitude, empenho e qualidade do seu futebol, não condizente com o nono lugar que esta equipa ocupa no seu campeonato. Do lado da Camacha notou-se desde logo que as poucas alterações promovidas pelo professor José Barros tinham roubado alguma qualidade e entrosamento entre os jogadores, desempenho ao qual não era alheio os últimos maus resultados da equipa. De qualquer forma, foi sempre a Camacha a equipa que esteve por cima no jogo, criando várias oportunidades flagrantes de golo que ora o desacerto dos avançados, ora o acerto do guarda-redes Emanuel impediam. Aos 11 minutos os camachenses viam a equipa da casa marcar por intermédio de Anderson, mas o assistente, Bruno Brás, anulou o lance, marcando fora de jogo. Contudo, a melhor oportunidade dos primeiros 45 minutos pertenceu à equipa de Coimbra, por intermédio de China que, na cara do guarda-redes Fábio, chutou para fora depois de uma infantilidade incrível do central Elton. A segunda parte trouxe um jogo muito idêntico. A equipa visitante voltou a entrar bem na partida, algumas vezes com transições rápidas entre os seus jogadores, outras com lançamentos directos para os seus avançados, facto que ia baralhando a defesa contrária. Aos 52 m. fez-se história no estádio da Camacha quando, após um atraso, o guarda-redes Fábio bateu um pontapé de 70 metros, colocando imediatamente a bola nas costas da defesa do Vigor e Mocidade. A classe e a velocidade de Anderson fizeram o resto, com um arranque poderoso, o avançado da Camacha (o melhor jogador em campo), deixou os defesas para trás e na saída do guarda-redes adversário fez um chapéu. Estava feito o mais difícil. |
Camacha vence e faz história na Taça de Portugal in Jornal de Notícias da Madeira
Camacha vence e faz história na Taça de Portugal |
Missão cumprida... |
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Camacha sem “estrelinha” in Jornal da Madeira
Odivelas marcou sempre contra a corrente do jogo |
Camacha sem “estrelinha” |
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Infelicidade camachense in Diário de Notícias da Madeira
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Barros e Rúben em destaque in Diário de Notícias
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Invencibilidade ficou na Igreja in Diário de Notícias da Madeira
Camacha, 0 Igreja Nova, 1 |
Invencibilidade ficou na Igreja |
Quem diria que os camachenses perderiam a invencibilidade em casa? Certamente ninguém, de boa fé, dado o futebol que a equipa azul e branca tem apresentado durante a época em curso. Mas também ninguém adivinharia que os camachenses descessem tanto em termos exibicionais tendo em conta a qualidade apresentada recentemente... Com efeito, o primeiro tempo foi sempre mal disputada, mas o domínio pertenceu exclusivamente aos donos do terreno. O Igreja Nova recolhia-se praticamente ao seu meio-campo defensivo, dificultando também os processos ofensivos dos camachenses, particularmente desinspirados na tarde de ontem. A melhor ocasião de perigo da etapa inicial pertenceu a Anderson mas surgiria após um erro infantil do guardião forasteiro, que saiu da baliza sem justificação aparente e o avançado camachense quase aproveitava esse seu 'devaneio' pontual. Na segunda parte, a Camacha tentou acelerar o seu futebol, mas não conseguiu evitar alguns contragolpes do adversário. E foi na sequência de um desses lances rápidos e de uma desatenção grosseira da defensiva camachense, que o Igreja Nova marcou o tento decisivo do embate. Decorria o minuto 69 quando Daniel Nunes encontrou Hélder Costa na área, completamente liberto de marcação, que não teve dificuldade em visar a baliza camachense com sucesso. Os camachenses tentaram diluir o prejuízo, mas nunca conseguiram furar a muralha defensiva adversária. Reacções José Barros (técnico da Camacha): "Foi um jogo muito pobre, principalmente da Camacha pelo que tem habituado os adeptos a assistir em casa, e naturalmente o resultado não nos satisfaz, e devo confessar que pouco fizemos para ganhar. Creio que o empate seria o resultado mais justo, mas infelizmente as coisas não nos correram bem, já desde Abril de 2008 que não perdíamos em casa, esta época também foi a única derrota que tivemos. Pronto isto não nos vai deitar abaixo vamos continuar a trabalhar, foi um percalço". Rui Paulo (técnico do Igreja Nova): "Conseguimos fazer um bom jogo, a Camacha é uma equipa com grande qualidade, mas não lhe demos espaço". |
António Gonçalves |
Camacha perde... in Jornal de Noticías da Madeira
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Com receio de perder
Empate aceita-se, mas madeirenses estiveram melhor no cômputo geral
Nos primeiros 45 minutos foram alguns os lances de perigo junto das duas balizas. Os locais ainda reclamaram um pretenso penálti, quando David Mateus caiu dentro da área, mas a resposta dos insulares não se fez esperar, com Anderson (16m) a obrigar Botelho a defesa atenta. Na resposta, Rolão quase aproveitou um erro defensivo da Camacha e ainda antes da primeira meia hora, José Paulo, de livre, esteve perto do golo. Numa partida de parada e resposta, o 1-0 para o Atlético apareceu, por intermédio de Rolão (38m). Um canto do lado direito, desvio de Sérgio Brás e o capitão dos lisboetas a marcar. A perder ao intervalo, a Camacha veio disposta a alterar o rumo dos acontecimentos e teve a felicidade de empatar logo aos três minutos. Um cruzamento com conta, peso e medida que o costa-marfinense Dally deu o melhor caminho. As duas equipas passaram, então, a jogar um futebol mais directo, com o Atlético, com lançamentos longos, a tentar “furar” a “defesa de betão” dos insulares. Estes, por sua vez, apostavam em rápidos e perigosos contra-ataques e estiveram, mesmo, mais perto do golo. Foram os casos de Rogerinho, Anderson e Evandro que, por pouco, não batiam de novo Botelho. Os locais apenas no último minuto de compensação podiam, também, estragado a festa dos ilhéus, mas seria um castigo demasiado pesado para aquilo que a Camacha produziu no jogo. O jogo acabou por ser um bom espectáculo e não defraudou as expectativas dos dois primeiros da tabela.
No final, José Barros, treinador da Camacha, diria que «tivemos sempre o jogo controlado, mas num erro nosso sofremos o golo. Podíamos mesmo ter chegado à vitória, mas a igualdade, diante de um digno opositor, aceita-se».Atlético 1-1 AD Camacha - in Diário de Notícias
Empate em 'casa' do líder soube a pouco |
Camachenses pareceram não se contentar com o empate e foram à procura de mais |
Era o jogo mais esperado da jornada, pois opunha os dois primeiros classificados. Por isso, podemos considerar que a qualidade do futebol praticado ficou um pouco a desejar. O empate, que se ajusta, deixa tudo na mesma em termos classificativos, mas provavelmente os visitantes devem ter saído de Alcântara com o amargo de boca, devido às boas oportunidades que criaram ao longo da partida. A Camacha, cujos objectivos são bem modestos, continua a surpreender neste campeonato e promete, como aconteceu ontem, criar muitas dores de cabeça aos candidatos à subida e bater-se "taco-a-taco" com as equipas teoricamente mais fortes desta Zona Sul. Os insulares continuam invictos e demonstram ser um conjunto extremamente organizado dentro das quatro linhas. O Atlético entrou ligeiramente melhor no encontro, procurando assumir as despesas dos acontecimentos, mas sempre com um futebol pouco objectivo. Do outro lado, a dupla Anderson e Dally criava boas jogadas de ataque, causando alguns calafrios na defesa contrária. E quando os camacheiros pareciam ter tudo controlado, Rolão inaugurou o marcador para a formação da casa. O tento sofrido desorientou os madeirenses nos minutos finais do primeiro tempo, mas a entrada na etapa complementar não podia ser melhor. Dally, de cabeça, deu o melhor seguimento ao canto apontado por Agrela, restabelecendo a igualdade. Os pupilos de José Barros não se davam por satisfeitos com o empate e continuaram a rondar a baliza de Botelho, através dos livres de Rogeirinho e da técnica de Anderson. Contudo, faltou sempre alguém na área para finalizar. A derradeira oportunidade do encontro acabou por pertencer aos lisboetas, com Tuga a falhar escandalosamente o golo da vitória. A arbitragem de José Godinho, de Évora, ficou a desejar. Reacções António Pereira, treinador do Atlético: "Foi um bom jogo, entre duas equipas que queriam ganhar. Penso que tivemos mais perto da vitória, mas o empate premeia aquilo que a equipa da Camacha fez". José Barros, treinador da Camacha: "Como previa, foi um encontro disputado e sabia que a diferença aconteceria nas bolas paradas. Penso que tivemos sempre o jogo controlado, mas num erro nosso o adversário chegou à vantagem. O nosso objectivo continua a ser manutenção, mas o que vier por acréscimo é bom". |
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