Machico cede em casa perante o líder Camacha |
Superioridade inequívoca... |
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Machico cede em casa perante o líder Camacha |
Superioridade inequívoca... |
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Machico 0-2 Camacha |
Ganhou a melhor equipa |
Data: 26-01-2009 |
Dérbi que se preze não passa ao lado da polémica e este Machico-Camacha acabou com muita contestação dos locais à arbitragem e a PSP a identificar um jovem afecto ao clube da casa por alegadamente ter atirado um objecto para dentro do campo. Nenhumas razões de queixa assistem a Machico porque Élio Fernandez decidiu bem nos lances em causa - grande penalidade por mão de Brian e no não assinalar de uma suposta mão de um camachense num remate a curta distância - e é mesmo a Camacha que se pode queixar de um golo mal anulado a Dally (20), que não fez qualquer falta sobre o guarda-redes Luís Miguel. De resto, foi uma vitória sem 'espinhas' da equipa de José Barros que sai do dérbi numa situação mais confortável no comando da série, em consequência da derrota do Rio Maior. Os camachenses foram uma equipa superior, apresentando um futebol de melhor qualidade e maior intencionalidade ofensiva, e já podiam ter chegado ao intervalo em situação de vantagem. A justiça acabou por chegar no segundo tempo em dois lances de bola parada. Primeiro, num livre primorosamente executado por Joel Santos e, depois, numa grande penalidade convertida por Vítor Hugo. Machico bem tentou contrariar o ascendente do adversário mas tinha armas desiguais e só por duas vezes, ambas por Miguel Ângelo, conseguiu incomodar Cortes. Do outro lado, Dragan e Custódio falharam o ampliar do resultado num jogo em que a ganhou a melhor equipa em campo. Reacções Rogério Vilela ( Machico): "Parabéns aos meus jogadores, que fizeram um jogo fantástico, e à Camacha. O resultado justo era o empate. Não tem jeito nenhum um árbitro da Madeira num jogo entre equipas da Madeira". Carlos Manuel (Camacha): "Eles queriam mudar a imagem do jogo da primeira volta, mas conseguimos uma vitória justa". |
Emanuel Pestana |
Triunfo arrancado a ferros ante competidor directo |
O último “sopro” de Joel Santos |
Um bom golo de Joel Santos deu ontem um triunfo suado mas justo à AD Camacha. Numa altura em que as equipas estavam empatadas, o meio-campista resolveu o jogo co uma bola parada e, mais importante, selando mais três pontos para a liderança da AD Camacha e o tão desejado regresso ao futebol da II divisão.
Frente a um dos candidatos e concorrentes à subida, a formação comandada por José Barros foi a melhor, num jogo, contudo, pautado pelo equilíbrio, se bem que a melhor qualidade futebolística estivesse do lado madeirense.
E seria numa altura em que o nevoeiro estava bem presente que os locais marcariam por intermédio do avançado costa-marfinense Dally.
O africano aproveitou da melhor forma uma lance no interior da área adversária para inaugurar o marcador, logo aos 11’, dando o melhor seguimento, fora do alcance de Fábio.
O Casa Pia tentou reagir, iniciou algumas iniciativas mas sem causar grandes apuros à baliza defendida por Cortes.
Neste primeiro tempo foram muito poucos os lances de perigo numa e noutra baliza.
Para a segunda parte a toada de jogo não se alterou muito. Só que o empate casapiano surge aos 54’. Pedro Santos restabelece a igualdade depois de uma jogada pelo lado direito e com o guardião da Camacha a muito pouco poder fazer para evitar o golo.
Afinal, (Joel) Santos da casa ainda fazem milagre. O médio madeirense, especialista em lances de bola parada, entrou aos 81 minutos, a substituir o irreconhecível Rogerinho, e na transformação de um livre, com um gesto técnico perfeito, meteu a bola no fundo da baliza.
O golo, mesmo em cima do minuto 90, acabou por ditar a vitória da Camacha. Um triunfo sofrido, algo injusto para o aguerrido e jovem adversário. O empate ajustava-se mais num jogo disputado debaixo de intenso nevoeiro. Lembram-se do jogo entre o Nacional e o FC Porto, a contar para a Taça da Liga? Não se viu nada. Ontem, na Camacha aconteceu (quase) o mesmo.
No pouco que foi dado a observar, os camachenses foram superiores, acabando por chegar cedo ao golo. Mas depressa os camachenses tiraram o 'pé do acelerador', permitindo ao adversário crescer.
A Camacha evidenciava alguma lentidão de processos e os jogadores mostravam-se individualistas, complicando muitas vezes aquilo que parecia fácil.
Adivinhava-se o golo do Casa Pia, que surgiu com naturalidade e com justiça. Os visitantes continuaram a ser melhores, até que José Barros resolveu mexer na equipa, que passou a jogar com mais velocidade mas falhando quase sempre o último passe. Depois apareceu o 'D. Sebastião', ou melhor Joel Santos, por entre o nevoeiro. Que grande golo! Arbitragem regular.
Joel Santos feliz
Câmara de Lobos 2-2 Camacha |
Emoção e golos de belo efeito |
Data: 12-01-2009 |
Com o empate em Santo António, no Complexo Desportivo do Andorinha a Camacha viu o Rio Maior aproximar-se. A distância que separa os camachenses dos ribatejanos é agora de dois escassos pontos. Por sua vez, o Câmara de Lobos está instalado na nona posição a quatro pontos do sexto lugar. A primeira parte foi pautada pelo equilibrio, com os poucos lances de perigo repartidos pelas duas áreas. Melhor dotados técnicamente os camachenses sentiram imensas dificuldades para fugir à pressão e ao empenho do adversário, que saiu para intervalo com duas excelentes oportunidades perdidas, primeiro por Décio e depois por Marcelo na transformação de um livre. Na etapa complementar a Camacha, como lhe competia, assumiu o comando da partida. Por seu turno, os câmaralobenses, optaram por uma postura de contra-ataque, que aos 71 minutos, viria a surtir os efeitos desejados, quando Décio do meio da rua atirou ao ângulo direito da baliza de Cortes, sem hipótese de defesa para este. Um golo de 'bandeira', que veio galvanizar os câmaralobenses. No entanto, os camachenses nunca baixaram os braços e volvidos oito minutos, Dally consegue a igualdade. A emoção instalou-se dentro e fora do 'sintético' e os incentivos dos adeptos fizeram-se ouvir. Viveram-se então, momentos de grande emoção, com os jogadores de mbas as equipas a proprocionarem momentos de rara beleza competitiva, até que, o marcador voltou a sofrer alteração, desta feita, com Sandro a obter um golo de belo efeito, colocando a sua equipa de novo em vantagem. Assistia-se então à festa dos câmaralobenses, que aos 94 minutos, viram Geufer, através de um golpe de cabeça, restabelecer a igualdade. O desalento instalou-se no seio das hostes câmaralobenses e pouco tempo depois o árbitro deu por terminado a partida, com um resultado justo. A igualdade acaba por premiar o empenho dos intervenientes de ambas as equipas. O árbitro, Iancu Vasilica não esteve bem. Acompanhou de perto os lances mas nem sempre ajuizou da melhor forma. Reacções Nelson Calaça (técnico do Câmara de Lobos): " Foi um jogo muito interessante, secalhar nem sempre bem jogado. A segunda parte foi mais aberta e praticou-se melhor futebol ao contrário do primeiro período em que as equipas estiveram muito encaixadas uma na outra. Fica o registo de um jogo agradável e bastante emotivo". Zé Barros (treinador da Camacha): " Dérbi intenso, com duas equipas apostadas em vencer. O Câmara de Lobos na sua estratégia de contra-ataque e nós em ataque organizado. Houve golos, alguns de belo efeito. Estivemos duas a vezes em desvantagem e conseguimos reagir. Os jogadores estão de parabéns pelo que fizeram e lutaram, numa partida com grau de dificuldade elevado, num campo bastante difícil". |
AD Camacha goleia (4-0) na recepção ao Crato |
Marcar cedo e confirmar depois |
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