segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Boa organização na base do triunfo in Jornal da Madeira

Não há duas sem três, costuma dizer o povo, e o ditado aplica-se ao Camacha. Depois de ter vencido em casa, consegue no espaço de uma semana arrancar duas preciosas vitórias fora de portas.
A muralha defensiva dos madeirenses foi a grande âncora para angariação de pontos. Na partida de ontem, o golo marcado aos 12’ por José Paulo, na marcação de um livre directo, foi suficiente para conquistar três pontos.
A equipa dirigida por José Lemos, apesar de ter sofrido um golo cedo, não perdeu o controlo da partida, construiu vários lances, contudo, todos morreram à entrada da área, umas vezes por mérito do visitante, outras por ineficácia do bloco do Ribeirão.
Com esta postura, os camachenses regressaram à Madeira com três preciosos pontos na bagagem.

José Barros (Camacha). “A nossa prestação foi excelente. Marcámos num lance de bola parada e o nosso adversário teve mais volume de jogo mas sem muito perigo. A entreajuda e a entrega foram determinantes para a vitória. Apostamos no contra-ataque para chegar ao golo. A equipa do Ribeirão tem jogadores de boa qualidade”.

Miguel Oliveira

Acertar na 'mouche' logo à primeira in Diário de Notícias


O Ribeirão, que até havia entrado bem no jogo, dominando em todas as zonas do terreno, viu o Camacha inaugurar o marcador na primeira investida que fez à sua área. Na sequência de um livre directo, muito próximo da linha da grande área mas descaído sobre a direita, José Paulo rematou forte e não havendo quem conseguisse desviar a sua trajectória, a bola só parou no fundo da baliza de Leonardo. Um golo veio contra a corrente do jogo, mas que espelha a eficácia da equipa madeirense, que praticamente viria a ter sequência durante toda a partida.
De facto, ao constante caudal ofensivo dos locais, que desperdiçaram algumas oportunidades de golo junto da baliza de Fábio, respondeu sempre o Camacha com um sistema defensivo muito apurado e concentrado, que no final se traduziu na conquista dos três pontos. Aliás, vinte pontapés de canto a favor dos locais contra quatro ou cinco dos visitantes, dizem bem a forma como uma e outra equipa actuaram durante os noventa minutos…
Em suma, uma partida que o Ribeirão dominou por completo, mas que não foi feliz no aspecto de finalização ao contrário do seu opositor, onde a ausência do 'capitão' Paulo Rola foi muito notada

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Camacha surpreendeu Oliveirense, ao vencer por 1-0 in jornal da madeira

A AD Camacha surpreendeu ontem a Oliveirense, ao vencer por 1-0. Uma vitória dupla, feliz e conseguida dos madeirenses, sempre mais frios e personalizados ao longo da partida. A Oliveirense entrou bem, pressionando e criando dificuldades ao último reduto madeirense, contudo ao minuto treze, com a lesão de João Duarte a equipa quebrou a estratégia inicial. A partir daqui perdeu o controle, a equipa começou a denotar nervosismo, os lances já não tinham a mesma sequência, desta forma a Camacha acreditava num resultado positivo. Na marcação de um pontapé de canto a bola é rechaçada para fora da área e Álvaro com um forte remate inaugurou o marcador ao minuto 19. Os famalicenses partiram então à procura do empate, Festas com a baliza aberta e João Cruz com um forte remate, proporcionou a defesa da tarde a Fábio, estiveram perto de o conseguir. Na etapa complementar a Oliveirense apresentou-se com alterações mas as substituições não trouxeram melhorias, e apesar de ter o domínio de jogo e mais posse de bola, não conseguia ultrapassar a muralha da Camacha. Jogava mais com o coração do que em jogo pensado. Já a equipa de José Barros mostrou-se sempre muito unida, concedendo poucos espaços, numa postura de jogo muito correcta.

Ana Oliveira

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Dois golos deram e sobraram para vencer in Jornal de Notícias

Camacha e Pontassolense foram ontem protagonistas de um bom jogo de futebol, que acabou com a vitória da equipa da casa por 2-0.
É certo que a equipa orientada por José Barros teve sempre o controlo absoluto do jogo, criou as melhores oportunidades, e acabou por vencer com inteira justiça, mas a Pontassolense apresentou-se na Camacha com o firme intuito de complicar a vida aos donos da casa e só não conseguiu mais, porque a Camacha soube gerir a partida do primeiro ao último minuto.A primeira grande oportunidade de jogo foi mesmo para os da casa com Álvaro a falhar incrivelmente aquele que poderia ser o primeiro golo da sua equipa, após solicitação de Amar na direita, no entanto, o avançado camachense não soube aproveitar, estavam decorridos 16’ de jogo.
Pouco depois, foi a vez de Nivaldo desperdiçar mais uma grande oportunidade de golo ao atirar à figura de Marafona. O mesmo Nivaldo não deu o melhor seguimento a um novo lance á passagem da meia hora de jogo, ao atirar ao lado quando só tinha pela frente Marafona. Por esta altura a Pontassolense limitava-se a deixar jogar, mas o zero a zero prevaleceu até ao intervalo.
No reatamento, a equipa forasteiro começou a mostrar que estava ali para discutir o jogo e o resultado e Fernando Prado deu o mote num remate de meia distância, proporcionando uma boa defesa a Fábio. O mesmo Fernando Prado, pouco depois atira de cabeça, mas a bola passou ligeiramente ao lado da baliza do guarda-redes da equipa da casa. O primeiro golo da Camacha havia de surgir depois de uma jogada confusa na área da Pontassolense e após tentivas de Marco e de Ávalos, com Miguel Afonso oportuno a inaugurar o marcador.
Já perto do final, um mau atraso de Denis é interceptado por Vinícius a meio caminho da grande área contrário, que de cabeça não tem dificuldade em ampliar a vantagem e fixar o resultado final favorável à equipa de José Barros.

Nivaldo (AD Camacha): «Não entrámos bem no jogo na primeira parte mas ainda assim as melhores oportunidades pertenceram à nossa equipa, apesar de não termos conseguido marcar. Já na segunda parte estivémos melhor, conseguimos fazer os dois golos e chegámos à vitória num jogo muito difícil e complicado, com um terreno de jogo também ele muito difícil».

Vítor Miguel (Pontassolense). «Na primeira parte não entrámos bem, apesar de estarmos motivados. os jogadores não aproveitaram esse elan, tendo em conta o nosso último resultado. Na segunda parte melhorámos, mas a verdade é que acabámos por sofrer os dois golos no nosso melhor período e após lances de bola parada, onde sabíamos que a equipa da Camacha era e é muito forte».

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Camacha perde em Chaves in Jornal de Notícias da Madeira

O Chaves voltou as vitórias, mas sofreu a bom sofrer para levar de vencida a equipa da Camacha por 2-0. Nos 15 minutos iniciais de domínio foi insular e só à passagem da meia horas o Chaves acorda para o jogo e começa a equilibrar, mas foi preciso chegar ao minuto 32 para se assistir ao primeiro lance de perigo do jogo. Rafael rematou forte, mas a bola saiu rente ao poste da baliza insular. O frio era muito e o jogo não tinha emoção, mas aos 38’, no primeiro lance com princípio meio e fim, os transmontanos chegaram ao golo. O colectivo funcionou e depois de uma jogada quer nasceu do lado direito da forma como atacavam os flavienses, Ricardo Nogueira, no vértice da área, mas do lado esquerdo, remata cruzado e inaugurando o marcador. A 2.ª parte foi mais movimentada, mas a qualidade do jogo não melhorou. Os da casa tiveram mais atitude e entrega, mas a verdade é que não realizaram um bom jogo e tiveram que sofrer. Aos 56 minutos Álvaro ainda chegou ao golo, mas o lance já tinha sido anulado por fora de jogo.
A Camacha termina em 3x4x3 e a bombear as bolas para a área flaviense, mas estes, apesar de terem terminado o jogo “aflitos”, conseguiram seguram a vantagem, até que mesmo ao cair do pano, o guardião Fábio derruba Ricardo Nogueira dentro da área de rigor e este não perdeu a ocasião para bisar.

José Barros (treinador Camacha): «Tivemos mais oportunidades e até marcamos um golo que é limpo. Vimos uma equipa que jogou com muita qualidade e outra que foi feliz. A derrota foi um castigo demasiado pesado para a Camacha e a igualdade era justa e não escandalizava».

Bruno Miguel

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

José Barros em Alta


Temos candidato. A sexta jornada do II Divisão, Zona Norte, trouxe aos unionistas a certeza de que o clube continua a ser um dos mais fortes candidatos ao título. Depois da derrota inesperada em casa frente ao Vizela, os unionistas perceberam que não podiam voltar a errar. Os jogos frente à União de Leiria e Lousada já tinham deixado boas indicações por parte dos azuis e amarelos.
Num jogo de históricos, o União recebeu e venceu o Desportivo de Chaves por 1-0 e mostrou que quer ser levado a sério.
De resto, esta foi uma jornada difícil para as equipas da Região. Além do União, apenas mais uma conseguiu vencer, a Camacha. A formação comandada pelo professor José Barros dominava a seu belo prazer a partida com uma vantagem de três golos, mas acabou por tremer frente a um Lousada que nunca desistiu de discutir o resultado. A jovem equipa está a meio da tabela com 8 pontos.
O Marítimo B voltou a não vencer depois de na semana passada ter perdido com o Caniçal. Os jovens verde-rubros dominaram a partida mas não conseguiram marcar nas muitas oportunidades que tiveram. Têm de rever a finalização.
Piores foram os resultados de Pontassolense, Caniçal e Andorinha. Depois de ter vencido na última jornada, o Andorinha representou a decepção da jornada, ao ter sido goleado frente à Oliveirense que era até ao momento das piores equipas do campeonato. Tarde terrível para Nélson Calaça.
O Pontassolense voltou a ser derrotado e, na próxima jornada, obrigado a vencer, recebe o União.
Já o Caniçal, segundo reza a crónica do DIÁRIO, não merecia perder, pois arrasou com o Macedo de Cavaleiros. Parece no bom caminho.

Em alta
Daniel Ramos Já foi criticado e agora volta a ser aplaudido. Aos poucos o União vai demonstrando estar bem preparado para lutar pelo título.
José Barros, o plantel da Camacha sofreu uma alteração brutal. Ainda assim e com vários júniores emprestados, realiza um campeonato regular. 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Vitória desnecessariamente complicada

Numa tarde fria, a AD Camacha entrou a controlar as operações. Sem jogar deliberadamente ao ataque, foi empurrando gradualmente o adversário para a sua zona mais ofensiva. Foi com alguma fortuna que a Camacha chegou à vantagem através de um auto-golo de Marinho. A partir daqui, o domínio foi ainda maior com a Camacha a crescer e a chegar com naturalidade ao 2-0 por intermédio de Álvaro de cabeça. Sem imprimir grande velocidade, a Camacha controlava o jogo de tal forma que o treinador do Lousada mexeu ainda na 1ª parte, com a entrada de Oseias. Na etapa complementar, a AD Camacha voltou a entrar melhor no jogo e logrou fazer o 3-0 através de um remate forte à entrada da área de Custódio, após algum facilitismo dos centrais do Lousada que não conseguiram aliviar a bola convenientemente. A partir daqui a Camacha relaxou no jogo, permitindo alguma reacção ao Lousada. Com oportunidades repartidas, foi o Lousada a chegar ao golo após alguma displicência dos jogadores da Camacha.
O Lousada com jogadores de elevada estatura (Quim, Nélson Campos) na frente, explorava o futebol directo e disso viria a colher frutos e a reduzir para 3-2. É preciso contudo dizer, que com o Lousada a arriscar na procura do empate, a Camacha dispôs de oportunidades soberanas para resolver o jogo de vez. Amar primeiro e Marco depois tiveram tudo para sentenciar o jogo, mas a sorte não os acompanhou. O Lousada acreditou até ao fim e num corte de Élton quase lograva ao empate. Teria sido um castigo demasiado pesado para os jogadores da Camacha, já que no cômputo geral foram superiores e podiam ter resolvido a contenda bem cedo. No Lousada destaque para Oseias, um extremo adaptado a médio ofensivo que sabe desequilibrar, para Quim (uma constante dor de cabeça para a defensiva da Camacha) e para o capitão Miguel Moreira, sempre muito acertado nas suas decisões. A arbitragem de Pedro Ribeiro, da associação de Lisboa foi aceitável. Uma grande primeira parte, onde não se deu por ele e uma segunda metade mais complicativa e a exagerar nos amarelos.

Complicar o que estava fácil in Diário de Notícias


Acabou por ser um jogo interessante e com a emoção a perdurar até ao último instante, este o proporcionado por duas formações mal classificadas na Zona Norte da II Divisão Nacional e separadas por apenas dois pontos.   Um jogo que até conheceu uma primeira parte desinteressante, porque mal jogada, com poucas motivos de interesse, a não ser os dois golos que a Camacha obteve e que lhe transmitiu uma boa margem de conforto para a segunda parte. Aliás, dois golos nascidos (quase) nas únicas vezes em que a turma da casa criou situações para concretizar, beneficiando ainda de um auto-golo (Marinho desviou para a sua própria baliza ao procurar cortar um cruzamento de Amar),  que abriu o caminho para a vitória. O segundo golo nasce de um canto da direita, com Álvaro a aproveitar um desvio na bola ao primeiro poste para surgir a cabecear fora do alcance do guarda-redes Miguel. Meta-se, pelo meio, uma pincelada de bom futebol, com o ataque da Camacha a gizar um bom lance de ataque, mas desta feita Álvaro chegou atrasado para desviar a bola para o fundo da baliza dos forasteiros.
Com o treinador do Lousada a arriscar na segunda parte (ficou a jogar com três defesas), pensava-se que a Camacha resolvera a questão ao apontar o 3-0 por intermédio de Custódio, com um pontapé de primeira após falha dos centrais do Lousada. Pura ilusão. A equipa nortenha, onde militam os conhecidos veteranos Quim (jogou no Marítimo) e Tonanha (no Nacional), tomou conta do jogo, com um futebol mais directo e procurando beneficiar da estatura dos seus avançados, reduzindo aos 61 minutos naquele que foi um golo de classe de Nelson Campos. Quim  fez pouco depois o  3-2 e até ao final, mesmo com a Camacha a procurar matar o jogo em contra-ataque, foi o Lousada quem esteve perto da reviravolta que ia acontecendo através de Elton, ao cabecear contra a sua própria barra. No fim respirou-se de alívio com a vitória a ficar na Camacha.
Reacções
Custódio (Jogador da Camacha) - "Conseguimos com alguma naturalidade chegar aos 3-0, mas depois baixamos o ritmo e permitimos uma boa reacção do Lousada. O nosso adversário tem jogadores experientes e possantes e a entrada do Oseias veio ainda mais dificultar a nossa missão. Mas, no fim, consguimos a vitória, que era o mais importante para nós".
Oseias (Jogador do Lousada) - "A perder por 3-0, acreditamos que podíamos ainda dar a volta ao jogo e tivemos esse mérito".