segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Golos, emoção e... lama in Jornal da Madeira

Num campo que se apresentou em condições péssimas para a prática do futebol, salvou-se ainda assim o espectáculo entre Marítimo B e Camacha, em resultado da entrega de todos os intervenientes que se tem de assinalar como um dos factos mais positivos do jogo.
A equipa maritimista “reforçou-se” com alguns elementos do plantel principal - Fernando Cardozo, Taka, Luís Olim e Kleber - com o avançado brasileiro a estar evidência pelos melhores e piores motivos. Apontou os dois golos da equipa, o primeiro numa excelente execução técnica, e falhou a oportunidade da reviravolta ao permitir a defesa de Cortes (77) na marcação de uma grande penalidade, a punir um corte com a mão de Paulinho.
A Camacha, que conseguiu um excelente aproveitamento dos lances de bola parada - uma das formas de contrariar o estado do relvado - com Rogerinho a marcar de canto directo, com culpas para Luís Carlos, e Paulinho a cabecear com a melhor direcção, depois de outro pontapé de canto, terá decidido defender a curta vantagem muito cedo e acabou por deixar escapar dois pontos num lance em que a sua defesa teve grandes responsabilidades na forma como deixou Kleber isolar-se.
Dylan (70) e Carlos Manuel (89) ainda enviaram a bola à barra mas o empate não se alterou e aceita-se como um desfecho ajustado de um jogo em que as oportunidades de golo não abundaram e as equipas apresentaram o futebol que lhes foi possível, face a um relvado com muita lama e zonas quase impraticáveis.

Nelson Caldeira (Marítimo): «O resultado é bastante penalizador para nós. Sofremos dois golos na sequência de bolas paradas que alteraram a justiça do resultado de um encontro claramente dominado por nós. Foi um jogo bem jogado e emotivo e gostava de sublinhar o excelente campeonato que esta jovem equipa está a fazer».

José Barros (Camacha): «Foi um jogo muito dificil para nós frente a uma equipa com qualidade que ainda por cima utilizou alguns elementos do plantel principal. Tivemos duas vezes o pássaro na mão mas pagámos caro os erros individuais que cometemos. Estamos todos a trabalhar para superar os problemas financeiros e acreditamos que as coisas vão melhorar».

Emanuel Pestana

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