A AD Camacha não conseguiu evitar a derrota, no campo do Lagoa, ontem de manhã, ao perder por uma bola a zero, apesar de ter dominado grossa fatia da segunda parte. O tento dos algarvios foi obtido por Miguel Boto (boa jogada), aos 47 minutos, e a partir daí os madeirenses tomaram conta das operações, atacando muito e efectuando um "forcing" que justificava a igualdade. Mas a actuação muita certa do reduto mais recuado dos locais, por um lado, e a falta de soluções ofensivas da Camacha, por outro, ajudam a explicar o 1-0 final. O primeiro tempo caracterizou-se pelo equilíbrio, com as duas equipas sem quererem arriscar muito. Um equilíbrio, aliás, patente na tabela classificativa, na qual a diferença era só de um ponto, favorável ao onze de Lagoa, que assim dilatou a vantagem. As melhores ocasiões deste período ficaram reservadas para os derradeiros cinco minutos, primeiro com Boiças e Miguel Boto a ameaçarem (a bola chegou a entrar, mas Boto estava fora de jogo) e depois com José Paulo, na cara de Ivo Gonçalves, a permitir a defesa do guarda-redes da casa. A história da segunda parte já foi resumida. O treinador José Barros lançou vários trunfos, tirou inclusive um defesa (Celso) e fez entrar um homem de ataque (Rogerinho), refazendo a defesa com Paulinho a central e José Paulo à esquerda, mas todas estas tentativas não tiveram o efeito desejado. Nivaldo bem tentou, Evandro e Dally também, mas Ivo Gonçalves mais Romício e Ivo Nicolau impediram o tento do empate. O árbitro 'borrou a pintura' quando expulsou Diouf e Rogerinho já em tempo de compensações. Uma atitude exagerada, uma vez que o "arrufo" entre os dois jogadores não justificava tal sanção. |
L.M. |
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Forcing' camachense justificava um golo
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