segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Forcing' camachense justificava um golo

A AD Camacha não conseguiu evitar a derrota, no campo do Lagoa, ontem
de manhã, ao perder por uma bola a zero, apesar de ter dominado grossa
fatia da segunda parte. O tento dos algarvios foi obtido por Miguel Boto
(boa jogada), aos 47 minutos, e a partir daí os madeirenses tomaram
conta das operações, atacando muito e efectuando um "forcing" que
justificava a igualdade. Mas a actuação muita certa do reduto mais recuado
dos locais, por um lado, e a falta de soluções ofensivas da Camacha, por
outro, ajudam a explicar o 1-0 final.

O primeiro tempo caracterizou-se pelo equilíbrio, com as duas equipas
sem quererem arriscar muito. Um equilíbrio, aliás, patente na tabela
classificativa, na qual a diferença era só de um ponto, favorável ao onze
de Lagoa, que assim dilatou a vantagem. As melhores ocasiões deste período
ficaram reservadas para os derradeiros cinco minutos, primeiro com Boiças
e Miguel Boto a ameaçarem (a bola chegou a entrar, mas Boto estava fora
de jogo) e depois com José Paulo, na cara de Ivo Gonçalves, a permitir a defesa
do guarda-redes da casa.

A história da segunda parte já foi resumida. O treinador José Barros lançou vários
trunfos, tirou inclusive um defesa (Celso) e fez entrar um homem de ataque
(Rogerinho), refazendo a defesa com Paulinho a central e José Paulo à esquerda,
mas todas estas tentativas não tiveram o efeito desejado. Nivaldo bem tentou,
Evandro e Dally também, mas Ivo Gonçalves mais Romício e Ivo Nicolau impediram
o tento do empate.

O árbitro 'borrou a pintura' quando expulsou Diouf e Rogerinho já em tempo
de compensações. Uma atitude exagerada, uma vez que o "arrufo" entre os
dois jogadores não justificava tal sanção.

L.M.

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