segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

“Bomba” resolveu a contenda in Jornal da Madeira

Uma “bomba” de Alberto a 10 minutos do final do jogo deu justiça ao marcador, numa partida dominada pela equipa algarvia do princípio ao fim.
Os madeirenses estiveram a ganhar, mas não resistiram à melhor qualidade individual e colectiva patenteada pelos algarvios. A maior posse de bola que teve desde o início, não foi para o Louletano sinónimo de grande produção ofensiva e oportunidades de golo.
Em 4x3x3, as duas equipas proporcionaram um começo sonolento, em que o perigo, só aos 20 minutos rondou uma das balizas, mercê de uma jogada individual de Matias, que Fausto não aproveitou para colocar o Louletano em vantagem. Quinze minutos depois, novo desequilíbrio individual dos algarvios, agora de Pintinho, que ofereceu o golo a Wegno, que trapalhão, não soube aproveitar. Quem não marca arrisca-se a sofrer e foi o que aconteceu ao Louletano, que, numa das raras investidas madeirenses, um cruzamento largo de Custódio encontrou o corpo de Fausto, que introduziu a bola na própria baliza.

Algarvios mais determinados

O Louletano entrou com determinação para a segunda parte, e Matias, por duas vezes nos primeiros quatro minutos, não conseguiu desviar de cabeça, dois cruzamentos da direita.
Entre o minuto 65 e o 68, a Camacha poderia ter aumentado a vantagem, primeiro por Joel Santos e depois por Custódio.
O treinador Paulo Renato reforçou o ataque algarvio com a entrada de Fábio, e, cinco minutos depois, o avançado emprestado pelo Olhanense, teve bela execução de cabeça, e empatou o jogo.
Até que aos 80 minutos, Alberto, num remate de primeira e sem a bola bater na relva, rematou sem hipótese de defesa para o guarda-redes madeirense, colocando justiça no marcador.
Com dez minutos por jogar, o Louletano controlou o tempo e a bola, onde, só um livre de José Paulo, com excelente defesa de Bruno Lúcio, colocou em causa o resultado. O juiz teve uma boa prestação ao jogo.

Bruno Miguel

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