quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Falta de inspiração ditou afastamento in Jornal de Notícias

Camachenses contestaram trabalho do árbitro que veio do Porto, mas não foi tudo
Falta de inspiração ditou afastamento
A AD Camacha foi eliminada, ontem, pelo Pinhalnovense, da Taça de Portugal, mercê de um golo apontado por Laurindo, aos 48 minutos, num jogo de fraco nível técnico, mas em que foi notória a entrega das duas equipas.
Os camachenses acabaram o jogo reduzidos a nove unidades, mercê das expulsões de Dally e Agrela, ambas ocorridas na etapa complementar e o árbitro da partida foi alvo de grande contestação por parte dos camachenses que recordaram um alegado mau trabalho do juiz do Porto, num jogo relativo à mesma competição, disputado frente ao União, na época passada.
A equipa de José Barros que até começou melhor o jogo que o adversário, viu a barra da baliza de Pedro Alves, devolver um cabeceamento de de Nivaldo, aos 8 minutos.
Com esse lance, parecia ter sido dado o mote para uma tão desejada vitória e consequente presença histórica nos quartos-de-final da competição, mas o tempo encarregou-se de mostrar o contrário.
A equipa de Pinhal Novo assumiu o controlo do meio-campo e as dificuldades começaram a surgir, com os camachenses a acusarem dificuldades nas transições.
A segunda parte começou praticamente com o tento dos visitantes. A bola foi lançada para o cabo-verdiano Laurindo (ficaram dúvidas sobre se estaria fora de jogo), e este, isolado, deu a melhor sequência ao lance batendo o desamparado Fábio.
A perder, o técnico camachense “mexeu” na equipa, no sentido de remediar a desvantagem, tentando chegar à igualdade.
Mau-grado, Aos 67’ Dally recebeu ordem de expulsão por atingir um adversário à mergem das leis e a eliminatória começou a ficar ameaçada.
Apesar da muita insistência junto da baliza adversária, a Camacha nunca o fez a modos de colocar em perigo as redes de Pedro Alves e foi o Pinhalnovense quem, aos 90’, poderia ter aumentado a vantagem, não fôra a pronta intervenção de Celso, numa altura em que os locais jogavam apenas com nove elementos, devido à expulsão de Agrela, num lance em que o madeirense fez falta sobre um adversário, quando este se encaminhava para a baliza.

Barros agastado acusa árbitro

O treinador da Camacha acusou ontem o árbitro da partida por aquele que considera ter sido um mau trabalho de Pedro Maia.
“Até pareço profeta, porque consigo prever certas situações. De repente, vi duas expulsões e ficaram-me dúvidas no golo e na expulsão do Agrela. Este senhor, prejudicou-nos num jogo no ano passado. Estou triste, porque os meus jogadores fizeram tudo para vencer o jogo, mas não os deixaram”, desabafou José Barros no final da partida.

Alunos encheram recinto e apoiaram

Cerca de três centenas de alunos das escolas da freguesia da Camacha, acorreram ontem ao complexo, aceitando o convite que lhes foi endereçado pela direcção do clube.
Os jovens foram incansáveis no apoio durante o jogo, oferecendo um colorido diferente ao recinto, apesar de o resultado não ter ido de encontro àquilo que esperavam. Esta seria uma situação para repetir no campeonato, caso os jogos não se disputassem ao domingo.

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