segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

União 2-2 Camacha in Diário de Notícias da Madeira


Um jogo de futebol só acaba quando o árbitro determina e a esta máxima 'agarrou-se' ontem o União para conseguir um inesperado empate diante da Camacha. Logo depois o jogo chegou ao fim.
O árbitro foi a figura central do encontro, não por ter levado o jogo para além da hora, pois os descontos são para cumprir na totalidade, mas porque logo aos dez segundos perdoou de forma incrível um derrube óbvio e demasiado claro de Tiago sobre Vinicius dentro da grande área.
Ficou uma grande penalidade por marcar, facto que não abalou os camachenses, que procuraram cansar o adversário entregando-lhe o controlo do jogo, valorizando o ataque rápido e o contra-ataque, sem nunca esquecer as tarefas defensivas, exercendo uma pressão alta sobre os homens mais recuados, não lhes dando tempo para pensarem o jogo.
Diante de um adversário que parecia debilitado fisicamente, o que não é de admirar, tendo em conta o desgaste  provocado pelo jogo da Taça de Portugal, diante da Académica, a Camacha chegou ao intervalo a vencer por 1-0. Aumentou a diferença no segundo tempo, mas os unionistas conseguiram reagir. Foram buscar forças vá lá saber-se onde e nunca desistiram. Acreditaram até ao fim e foram recompensados. Um duro castigo para a equipa da Camacha.

No final do jogo os ânimos exaltaram-se e se, de alguma forma, se compreende a atitude 'descontrolada' de alguns camachenses, porque o golo do empate foi o derradeiro acontecimento do jogo, nada fazia prever a atitude do treinador do União... para com a Comunicação Social.  Os jornalistas serviram para descarregar a adrenalina ou outra coisa qualquer. Daniel Ramos lá saberá. O importante foi o que aconteceu dentro de campo: um bom jogo, entre duas boas equipas.
Este árbitro é fraquinho, daqueles que se 'alimentam' do futebol.

José Barros, treinador da Camacha: "Tendo em conta o desenrolar do encontro, onde a Camacha se apresentou de forma organizada, com a lição bem estudada, anulando as mais-valias do União e marcando dois golos fora de casa este empate acaba por saber ao pouco. Pelo desempenho dos meus jogadores, pela forma organizada como encararam o adversário, o resultado é injusto, até porque o golo do empate foi marcado já fora dos descontos. No final os nervos estavam à flor da pele e é natural que haja manifestação pelo desagrado que aconteceu dentro de campo, pela equipa de arbitragem. Condicionou-nos.

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