A Camacha iniciou a segunda fase do campeonato com um inesperado empate caseiro. Quatro meses e meio depois da igualdade com o Elvas, os camachenses voltaram a ceder pontos no seu reduto.
Este desfecho, contudo, só surpreende quem não assistiu ao jogo. E até foi o Sintrense quem esteve mais próximo da vitória.
A Camacha apenas fez jus à sua condição de favorita nos últimos cinco minutos da primeira parte. Neste curto período, construiu três excelentes ocasiões para se adiantar no marcador. Após quarenta minutos enfadonhos, ficava a 'promessa' para uma segunda parte mais animada...
E a expectativa confirmou-se, mas com maior ascendência para os forasteiros. Em quinze minutos, marcaram-se três golos, teimando o Sintrense em colocar-se em vantagem. Uma teimosia 'patrocinada' por um erro de Cortes no segundo tento dos visitantes.
Pela segunda vez em desvantagem, a Camacha levou, desta feita, mais tempo a reagir. Mas fê-lo ainda a tempo de sonhar com a 'cambalhota' no resultado.
Mas, só por felicidade, o sonho não virou pesadelo. Porque foi o Sintrense quem esteve mais próximo do triunfo. No derradeiro minuto, o poste de Cortes 'evitou' a derrota dos locais, num livre superiormente cobrado por Pedro Alves.
Arbitragem muito acertada do trio portuense.
Reacções
José Barros (Camacha): "Estivemos bem na primeira parte e poderíamos ter chegado ao intervalo em vantagem. Na segunda parte, o adversário foi muito eficaz. Mesmo sem nunca ter sido superior a nós, obrigou-nos a correr atrás do prejuízo por duas vezes. Foi um ponto ganho rumo ao objectivo."
Paulo Morgado (Sintrense): "Estivemos muito próximos da vitória mas o empate aceita-se. É um ponto ganho ante a melhor equipa desta série". |
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