Afinal, (Joel) Santos da casa ainda fazem milagre. O médio madeirense, especialista em lances de bola parada, entrou aos 81 minutos, a substituir o irreconhecível Rogerinho, e na transformação de um livre, com um gesto técnico perfeito, meteu a bola no fundo da baliza.
O golo, mesmo em cima do minuto 90, acabou por ditar a vitória da Camacha. Um triunfo sofrido, algo injusto para o aguerrido e jovem adversário. O empate ajustava-se mais num jogo disputado debaixo de intenso nevoeiro. Lembram-se do jogo entre o Nacional e o FC Porto, a contar para a Taça da Liga? Não se viu nada. Ontem, na Camacha aconteceu (quase) o mesmo.
No pouco que foi dado a observar, os camachenses foram superiores, acabando por chegar cedo ao golo. Mas depressa os camachenses tiraram o 'pé do acelerador', permitindo ao adversário crescer.
A Camacha evidenciava alguma lentidão de processos e os jogadores mostravam-se individualistas, complicando muitas vezes aquilo que parecia fácil.
Adivinhava-se o golo do Casa Pia, que surgiu com naturalidade e com justiça. Os visitantes continuaram a ser melhores, até que José Barros resolveu mexer na equipa, que passou a jogar com mais velocidade mas falhando quase sempre o último passe. Depois apareceu o 'D. Sebastião', ou melhor Joel Santos, por entre o nevoeiro. Que grande golo! Arbitragem regular.
Joel Santos feliz
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