segunda-feira, 19 de abril de 2010

Igualdade premeia e ao mesmo tempo penaliza ambas as formações in Jornal da Madeira

A permente necessidade de pontuar, forçou ambos os técnicos a uma postura mais retraída, o que tornou o jogo algo monótono, pese o grande empenho por parte dos intervenientes, que apenas teve emoção nos derradeiros minutos da contenda.
Os verde-rubros entraram ligeiramente mais agressivos, com o primeiro alerta de perigo, a ser lançado, logo aos 6’, por Rodrigo António com um remate junto à barra da baliza à guarda de Fábio. Quatro minutos volvidos, após um centro de Yuri, Fábio desviou perante a ameaça de Fidelis. Aos 17’, foi Helmut que testou a atenção do guarda-redes da Camacha.
Apenas aos 17’, a Camacha se acercou com relativo perigo da baliza de Marcelo mas o remate, desferido já com pouco ângulo por Dally saiu ao lado. A partida entrou então numa fase algo confusa, com muitos passes transviados. Aos 42’, Marcelo mostrou-se muito atento, após um livre cobrado por Joel Santos. Ainda antes do intervalo, Fábio esteve bem, após um livre de Yuri.
A segunda metade foi um pouco mais emotiva. Aos 60, Custódio rematou de longe para defesa instintiva de Marcelo. Os verde-rubros procuraram arriscar um pouco mais e aos 77’, Marquinho obrigou Fábio a defesa apertada. Mas foi nos últimos minutos, que o jogo ganhou intensidade e emoção. Aos 84’ Rúben Ferreira cobrou um livre, Ricardo Machado colocou no “coração” da área e Cristiano cabeceou à barra. Na jogada seguinte, foi Luís Olim que enviou a bola sobre a barra. Aos 86’, após um canto de João Pedro, Fidélis fez a bola passar junto ao poste da baliza à guarda de Fábio. Aos 89’, foi Rogerinho na marcação de um livre, quem obrigou Marcelo a aplicar-se, para já em período de descontos, a Camacha dispôr da sua melhor oportunidade, com Anderson a rematar e Marcelo a corresponder com uma explêndida defesa.
Em suma, pelo equilíbro registado, o resultado final terá de aceitar-se como justo.

José Barros (Treinador da Camacha): “Foi um jogo equilibrado, muito táctico, mas com ambas as equipas a procurarem vencer. Este era um “match point”, não o conseguimos concretizar, mas teremos outros. Vamos continuar a trabalhar e procurar que as coisas corram bem para a Camacha”.

Pedro Martins (Treinador do Marítimo B): “Foi um jogo equilibrado, embora na segunda parte tivessemos maior caudal ofensivo. Penso que, por tudo o que se passou, o resultado é justo. Um ponto acaba por ser bom. Será uma luta titânica até ao fim, mas temos todas as condições para obter a permanência”.

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