segunda-feira, 12 de abril de 2010

Guarda-redes do União defendeu penálti nos últimos minutos in Jornal de Notícias da Madeira

Uma grande penalidade defendida por Serrão aos 89 minutos a remate de Rogerinho foi um momento de dupla justiça no dérbi madeirense. Com a sua defesa o guarda-redes do União não só garantiu a vitória da sua equipa como colocou a verdade no resultado final, uma vez que a decisão do árbitro ao sancionar como faltosa a intervenção de um defesa unionista sobre Geufer na área não pareceu ser uma análise correcta do lance.
Escreveu-se direito por linhas tortas com o União a sair como um vencedor merecido pela qualidade do seu jogo e pelo volume de oportunidades de golo, mesmo com algumas poupanças feitas por Daniel Quintal que continua a promover a rotação do seu plantel, numa altura em que o primeiro objectivo está concretizado.
Disso não se reflectiu a intensidade do futebol azul-amarelo com muita dinâmica nas manobras ofensivas. E foi numa jogada em que ficou evidente a velocidade da linha da frente do União que chegou o primeiro golo por Luís Pinto com a defesa da Camacha a ser apanhada em descompensação depois de uma subida até à área adversária. Os visitantes que se bateram bem e nunca perderam o sentido da baliza de Serrão empataram seis minutos mais tarde por Celso num lance de bola parada. Antes do intervalo, Luís Pinto desperdiçou uma grande ocasião ao rematar por alto com a baliza completamente à sua mercê.
O futebol aberto das duas equipas continuou a proporcionar lances junto das áreas com o União a levar vantagem por uma melhor eficácia. Vítor Hugo avisou com um remate à barra e Athos fez o segundo golo em mais uma saída rápida para o ataque com o adversário com menos unidade, já que Agrela estava fora de campo a trocar de botas. Já no fim veio a grande penalidade falhada por Rogerinho.
Ganhou bem o União mas se a Camacha tem conseguido um ponto seria um prémio à sua combatividade.

Daniel Quintal (União): «Foi um bom jogo, um espectáculo agradável, com golos e bem jogado em muitas fases. O União foi mais equipa, demonstrou a campanha que está a fazer, criou mais e melhores oportunidades. Foi uma vitória sofrida mas justa».

José Barros (Camacha): «Eram duas equipas com objectivos diferentes e nós apresentámo-nos com o intuito de vencer. Sofremos um golo infantil e outro quando estávamos momentaneamente com dez jogadores. Este jogo não era do nosso campeonato mas a qualidade que tivemos dá-nos boas perspectivas para o futuro».


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