segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

“Bomba” de Agrela resolve contenda - Jornal da Madeira

Madeirenses terminaram jogo com nove jogadores
“Bomba” de Agrela resolve contenda


Este encontro tinha motivos de interesse, pois em causa está a luta pela primeira posição, pois este derby, entre os dois primeiros classificados, tornava a luta singela, mas aguerrida, onde o princípio básico de respeito mutuo prevaleceu durante uma grande parte da 1.ª parte, onde as jogadas para chegar ao golo, não foram muitas, mas o remates efectuados, foram sempre anulados com segurança. Bem entrosadas, as equipas, evoluíram com grande capacidade técnica para interagir com um modelo de jogo que encaixava na perfeição, embora da parte da equipa da Camacha, se soltasse nalgumas notas de apontamento, da sua mais-valia, fazendo prevalecer alguma eficácia defensiva, sempre que os Ribatejanos, assim o impunham. Foi mesmo no culminar da primeira parte, que os insulares, numa jogada atípica, com vários jogadores envolvidos, o capitão Agrela, empurrou, com uma qualquer parte do corpo, onde a bola se anichou na malha contrária. Foi essa vantagem que a Camacha teve para gerir na 2.ª parte, principalmente quando uma força estranha vinda de Leiria, fez algumas interpretações inadequadas, passando a prejudicar o bom trabalho que até então havia realizado e que prejudicou sobejamente as intenções da Camacha. Primeiro a expulsão de Dally, tremendamente injusta, e depois algumas faltas assinaladas ao contrário, que levou à exaltação do técnico-adjunto ao 66 minutos, por apenas ter apelado à atenção do árbitro por um jogador insular a precisar de ser assistido. Mesmo assim, continuou a Camacha, reduzida a dez unidades, a mostrar a sua supremacia, mesmo numa fase em que o conjunto de laranja, mecanizava melhor o seu futebol nos espaços, mas teve pela frente um Cortes eficaz e nas falhas o elemento mais fundamental, no xadrez de José Barros. Emanuel, esteve à beira de fazer o segundo golo, mas o chapéu não saiu tão perfeito, que ainda deu a hipótese de “Passarinho”, voar para o lance. Mesmo assim, teve que ser uma vontade férrea dos forasteiros, para conseguir manter intactas as suas redes, pois o atrevimento dos homens da casa, começava a levar calafrios. A Camacha mesmo reduzida a nove unidades, foi merecedora da vitória, que em todos os sentidos incontestável. Do princípio ao fim, manteve uma boa atitude, que foi corrigindo ao logo do jogo, quando o técnico insular teve que corrigir posições.

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