segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Porto Santense, 2 Camacha, 2 - Diário de Notícias


'Prenda' de José Paulo
Data: 22-12-2008
Intenso e com vários ingredientes que os espectadores gostam e o futebol agradece. Foi assim o dérbi de ontem no Porto Santo entre a formação local e a Camacha onde o bom futebol, dúvidas, emotividade e um golo inusual para uma terceira divisão apontado por José Paulo estiveram bem presentes, para gáudio da pouca assistência que se deslocou ao estádio.  E o primeiro sinal do que iria acontecer foi dado logo no minuto inicial, com Nivaldo a ganhar a linha a Palhares e a efectuar um cruzamento para Gaufer à meia volta atirar para defesa segura de Sampaio. A reacção não se fez esperar pelos da casa que, 2 minutos volvidos, na sequência de um canto, viram Bruno sem marcação dentro da pequena área cabecear ao lado. Mais situações só à passagem do minuto 24, com uma tentativa de chapéu da autoria de Nuno Correia, que Cortes correspondeu com uma defesa arrojada. No ressalto, o esférico sobrou para Caldas, que na hora de fazer o golo viu o esférico ser desviado pelo braço de Emanuel, com o árbitro a assinalar o castigo máximo. Na conversão, Leo Oliveira facturou o primeiro da tarde. Aos 36, foi a vez de a Camacha beneficiar de um penalti, com o juiz a sancionar uma carga de Sérginho sobre Gaufer dentro da área de rigor. Chamado a converter, Vítor Hugo não falhou.  Com o jogo colectivo bem encaixado, somente em acções individuais surgiram as primeiras oportunidades da segunda parte. Primeiro por Palhares, que passou por Carlos Manuel, com o árbitro a entender que este último terá carregado o lateral do porto-santense às margens da lei. Um lance contestado no banco da Camacha, mas que Leo Oliveira aproveitou para recolocar a sua equipa em vantagem. A Camacha reagiu bem e passou a comandar as operações, até que surge o grande momento da tarde. Rogeirinho endossou o esférico para José Paulo, a mais de 30 metros da baliza, fazer um golo de levantar qualquer estádio.  Reacções Rodrigues Dias (treinador do Portosantense): "Assistimos a um excelente jogo, um jogo de grande qualidade, tacticamente bem interpretado por ambas as equipas. Foi pena não termos vencido porque tudo fizemos para isso. De qualquer forma, o empate acaba por ser um bom resultado, face ao que ambas fizeram e por isso os jogadores estão de parabéns". José Barros (treinador da Camacha): "Foi um empate saboroso em casa de um dos candidatos à subida. Mas, tendo em conta o desempenho dos meus jogadores, se tivesse de haver um vencedor, esse teria de ser a Camacha. Porque, tendo sofrido dois golos de penalti, quanto a mim inexistentes, só mesmo o grande espírito de entreajuda nos podia valer. Parabéns aos meus jogadores".

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