segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Madeirenses resolveram a questão nos últimos 45 minutos - in Jornal de Notícias da Madeira

Madeirenses resolveram a questão nos últimos 45 minutos
Diferença justifica-se pelos extremos da tabela
Uma diferença de 34 pontos passou a ser a distância entre as duas equipas, pois, neste jogo, o ascendente pertenceu aos líderes da prova. Apesar de não estabelecerem um jogo muito vistoso, já que o Cartaxo também não o permitiu, foram os madeirenses que mais se atreveram a fazer “mossa” no último reduto contrário. A partida em si não teve, nos primeiros 45 minutos, grandes razões de interesse, pois o futebol praticado “emperrava”, não na relva, mas nos pés dos jogadores, que tinham muitas dificuldades em estabelecer um jogo mais aberto e menos monótono. Só a espaços se verificava uma atitude mais incisiva e que, de forma ténue, criava o pouco trabalho dos guarda-redes. Do outro lado, o ataque do Cartaxo, só começou a fluir com mais precisão nos últimos dez minutos, aos 37 e depois aos 42, num forte livre de Koeman, que aqueceu as mãos a Cortes, nas melhores situações da 1.ª parte. Tentando impor uma dinâmica mais ofensiva, a Camacha apareceu na 2.ª metade, mais criativa, com mais espaço para entrar melhor na defensiva contrária e assim estabelecer mais perigo, que justificasse ir à procura do desejado golo. E assim aconteceu, quando aos 51 minutos Dally, na cara de Peter, recebeu o esférico da sua esquerda, servido mesmo no limite do fora-de-jogo e apenas teve que escolher o lugar para onde iria enviar a bola. Após esse golo, a partida teve nova quebra de ritmo e num ataque continuado de Dally teve sempre a companhia de três contrários, mas este, na linha de remate, poderia ter feito melhor. José Barros mexeu na equipa, com Vítor Hugo no papel de distribuidor de jogo, colocando-se uns “furos” à frente dos donos da casa, não fossem estes, numa jogada mais bem delineada alcançarem o empate. Responderam os locais com duas substituições, mas não impediram que a formação da Camacha desse o “xeque-mate”, quando, num canto de Rogeirinho, assinalado do lado esquerdo, Custódio, ampliou a marca. O 0-3 final surgiu em período de compensação, com Vidais a fazer uma pretensa mão na bola e assim a dar uma penalidade. Agrela, na transformação do “castigo”, não perdoou.

Bruno Miguel
 

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