terça-feira, 28 de janeiro de 2014

José Barros: «Não é um jogo especial»

 
O ambiente no União da Madeira é tudo menos normal. Após 4 derrotas consecutivas no campeonato, a última das quais em casa, frente ao Tondela (0-1), José Barros colocou o lugar à disposição. No entanto, a administração da SAD ainda não se pronunciou sobre o caso, sabendo-se apenas que Barros orientará o jogo desta quarta-feira frente ao… Marítimo B (16h00, Estádio Imaculada Conceição), precisamente a equipa que o técnico unionista orientou na época transata.

Apesar deste contexto delicado — na ilha há rumores de que Barros está mesmo de saída do União da Madeira —, o treinador mostrou-se tranquilo na conferência de imprensa desta terça-feira. “Não é um jogo especial. Não se trata de uma questão pessoal, é um jogo entre duas equipas de duas instituições com grande historial e que devem ser respeitadas”, enfatizou, torneando a questão relativa à intenção dos jogadores lhe dedicarem um eventual triunfo. “O que é importante é a equipa ganhar. Não estamos a atravessar uma fase boa, que fase tem as suas origens e condicionalismos conhecidos — ao nível das lesões, as saídas do plantel que se registaram e as entradas que ainda não se verificaram. Os jogadores têm de estar alheios a tudo isso, porque esses problemas existem em todos os campeonatos, eles tem é de ter capacidade para superá-los e acreditar no projeto, nos princípios e na qualidade da equipa, já demonstrada neste campeonato. Nada é eterno”.

O técnico, de 39 anos, assume a sua quota parte nesta má fase da equipa. “Não vamos individualizar a questão mas, como líder da equipa, tenho a minha quota parte de culpa, digamos assim. No entanto, não vamos estar aqui apontar culpados, isso não é o mais importante neste momento. É uma fase que teve um início e terá um fim”, confiou, garantindo que estará com a equipa para dar a volta por cima da situação. “Naturalmente, será comigo. Vou estar à frente da equipa amanhã, a não ser que me dê qualquer coisa má até lá”.

A maior dificuldade de José Barros será perceber que equipa vai defrontar. “É um dérbi e, nesse contexto, será equilibrado e imprevisível. O Marítimo B já utilizou cerca de 35 jogadores e há alguma indefinição quanto ao seu onze. Será um jogo de luta entre duas equipas que não estão numa boa fase e querem vencer. Temos a estratégia montada, estamos com ganas, qualidade e serenidade para dar a volta à questão e vencer”.

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