O jogo começou bastante disputado e num ritmo bastante agradável. A partida foi quase sempre bem jogada e a AD Camacha denotava um futebol prático e bem conseguido. Jonas estreava-se no eixo da defesa e embora por vezes algo nervoso, ia correspondendo bem sempre que solicitado a intervir. Zé Paulo dava a voz de comando à equipa e esta ia dominando o miolo. A Oliveirense ia respondendo através de bolas paradas. Aos 7 minutos, Amar abria as hostilidades com um grande remate à baliza. A Oliveirense teve o seu primeiro lance de perigo aos 17 minutos, a que Botelho correspondeu com uma boa defesa. Aos 18, a Oliveirense adiantava-se no marcador com um golo de Capela a aproveitar um pontapé de campo. Era com algum sentimento de injustiça que a Camacha se via em prejuízo no marcador. Rui Manuel ia conseguindo um bom golo e orientava bem o quarteto defensivo. A partir dos 20, começava a aparecer Nivaldo no jogo e a Camacha is dispondo de vários lances bem conseguidos e alguns a levarem bastante perigo. Amar também estava bem em jogo e aos 31, Pedro Maurício tem um grande remate à baliza da Oliveirense. O árbitro denotava alguma intranquilidade e acabou por deixar passar o que nos pareceu um lance claro de penalty, com Vinicius a ser travado em falta em plena área. A Camacha carregava, jogava bem e até ao intervalo podia ter feito funcionar o marcador, nomeadamente através de remates de Pedro Maurício e Marquinhos. A Camacha ia em desvantagem para os balneários, mas de cabeça erguida e com uma primeira parte bem conseguida em que apenas faltaram os golos.
A Camacha veio do intervalo disposta a inverter o rumo dos acontecimentos e logo no 1º minuto da 2ª parte, Vinicius tem um falhanço de baliza aberta após cruzamento de Michael. Este lance despertou ainda mais a equipa e continuava a carregar. Góis ia conseguindo subir na direita e criar alguns lances de perigo. Aos 59, Pedro Maurício tem um remate que chegou a cheirar a golo. Logo no minuto seguinte, é um defesa da Oliveirense que tira a bola sobre a linha de golo após trabalho de Marquinhos. Aos 61 entra Bruno, a primeira aposta do banco do Treinador José Barros e que veio dar ainda mais consistência ao meio-campo da Camacha. Aos 62, Marquinhos aproveita uma bola à entrada da área e remata fulminantemente para as redes da Oliveirense, conseguindo a já muito merecida igualdade. Michael ia crescendo no jogo e conseguia inúmeras jogadas de entendimento com Marquinhos que iam semeando o pânico no adversário. A Camacha ia apertando cada vez mais e as oportunidades de golo iam surgindo em catadupa. A Oliveirense via-se impotente para contrariar o ascendente da Camacha e pior ficou quando se viu reduzida a dez unidades por expulsão de um jogador, por acumulação de amarelos. A Camacha não dava mostras de abrandar e salientava-se a segurança do guarda-redes da Oliveirense
Um comentário:
olá um breve comentário! muito bem comentado sim senhor mas muito má observação a nível de evolução que só é direcionado a dois jogadores quando na realidade existem neste plantel vários jogadores com muito bom nível de evolução, quem vê os jogos e lê este comentário ......bom.... obrigado.
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