A Camacha conseguiu ontem, com um pouco de sorte à mistura, uma importante vitória, no último minuto dos descontos, diante do Est. Amadora, num jogo fraco, no qual não se registou um único lance de perigo.
A partida foi muito 'mastigada', com as equipas a revelarem maiores cautelas defensivas, do que vocação ofensiva. A partida arrastou-se de forma lenta e previsível, sem que nenhum dos conjuntos se tivesse superiorizado, pelo que o empate teria sido o resultado perfeito.
José Barros apostou numa defesa com três centrais, libertando os laterais - Carlos Manuel e Paulinho - para palcos mais distantes, mas nunca a equipa ganhou a dimensão ofensiva necessária, esbarrando no poder do meio-campo contrário, constituído por jogadores bastante experientes.
Enquanto isso, lá atrás, a defesa deu inteira segurança, não concedendo espaços aos robustos avançados contrários. Portanto, sem que nada o fizesse prever, a Camacha conseguiu chegar à vitória... no último suspiro. Com um golo polémico, por suposta mão de Anderson na bola, que depois sobrou para Custódio e a encostou para o fundo da baliza. Os amadorenses protestaram muito, mas o árbitro nada assinalou.
Para uma equipa que atravessa um período difícil ao nível financeiro, a vitória acaba por ser um prémio para quem não desiste e acredita.
Nota final para a infelicidade do brasileiro Celso, que terá sofrido uma grave entorse com fractura do perónio. Tanto infortúnio.
Reacções
Cortes (guarda-redes da Camacha): "Foi uma vitória muito difícil e suada. Jogámos contra uma equipa muito forte, que pratica um bom futebol. Esta vitória enaltece o profissionalismo dos jogadores da Camacha, que estão a viver uma situação muito difícil ao nível financeiro. Demonstrámos que somos bons profissionais mas é difícil viver com ordenados em atraso".
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