segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Com receio de perder


Empate aceita-se, mas madeirenses estiveram melhor no cômputo geral

Nos primeiros 45 minutos foram alguns os lances de perigo junto das duas balizas. Os locais ainda reclamaram um pretenso penálti, quando David Mateus caiu dentro da área, mas a resposta dos insulares não se fez esperar, com Anderson (16m) a obrigar Botelho a defesa atenta. Na resposta, Rolão quase aproveitou um erro defensivo da Camacha e ainda antes da primeira meia hora, José Paulo, de livre, esteve perto do golo. Numa partida de parada e resposta, o 1-0 para o Atlético apareceu, por intermédio de Rolão (38m). Um canto do lado direito, desvio de Sérgio Brás e o capitão dos lisboetas a marcar. A perder ao intervalo, a Camacha veio disposta a alterar o rumo dos acontecimentos e teve a felicidade de empatar logo aos três minutos. Um cruzamento com conta, peso e medida que o costa-marfinense Dally deu o melhor caminho. As duas equipas passaram, então, a jogar um futebol mais directo, com o Atlético, com lançamentos longos, a tentar “furar” a “defesa de betão” dos insulares. Estes, por sua vez, apostavam em rápidos e perigosos contra-ataques e estiveram, mesmo, mais perto do golo. Foram os casos de Rogerinho, Anderson e Evandro que, por pouco, não batiam de novo Botelho. Os locais apenas no último minuto de compensação podiam, também, estragado a festa dos ilhéus, mas seria um castigo demasiado pesado para aquilo que a Camacha produziu no jogo. O jogo acabou por ser um bom espectáculo e não defraudou as expectativas dos dois primeiros da tabela.
No final, José Barros, treinador da Camacha, diria que «tivemos sempre o jogo controlado, mas num erro nosso sofremos o golo. Podíamos mesmo ter chegado à vitória, mas a igualdade, diante de um digno opositor, aceita-se».

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