segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Camacha vence e faz história na Taça de Portugal in Jornal de Notícias da Madeira

Camacha vence e faz história na Taça de Portugal
Missão cumprida...
A vitória da Camacha foi em muito valorizada pela réplica condigna oferecida pela equipa do concelho de Coimbra. Com efeito, o Vigor da Mocidade, que, recorde-se, na eliminatória precedente, havia afastado da prova o Cruzado Canicense, mostrou valor muito acima, do que a sua classificação na sua série, na III Divisão Nacional, mostra.
Os visitantes actuaram de “olhos-no-olhos”, não se amedrontando com o maior poderio dos madeirenses. O primeiro sinal de maior perigo, pelos madeirenses, foi dado por Evandro à passagem dos 25’, valendo na circunstância Emanuel. Apesar de ser da Camacha o maior domínio territorial, os visitantes em lances de contra-ataque, mantinham sempre em respeito, o extremo-reduto dos insulares. Aos 34’, um erro crasso de Elton quase valia o golo ao Vigor, faltou talento a China para fazer melhor. Na resposta, 3 minutos volvidos, Anderson voltou a colocar à prova Emanuel. A partida estava aberta e o golo poderia suceder em qualquer uma das balizas.
Na segunda parte, foram os visitantes os primeiros a estar perto do golo, marcava o relógio os 50’, quando Fábio Oliveira já com Fábio batido, rematou ao lado. Contudo, pouco depois, o guarda-redes da Camacha lançou uma bola para as costas da defesa visitante, muito bem aproveitada por Anderson que com um “chapéu” marcou o tento, que se revelaria decisivo na história da contenda.
No minuto seguinte, Fábio Oliveira foi derrubado na área da Camacha, com Nuno Almeida a nada assinalar.
O jogo estava agradável, com lances de parada e resposta. Aos 58’, Evandro numa arrancada fantástica, criou imensos problemas para a defesa dos forasteiros. O Vigor da Mocidade tudo tentava para chegar à igualdade, mas a atenção da defesa madeirense derrubava as suas intenções. E foi mesmo a Camacha quem poderia ter chegado a novo golo, mas Mauro sobre o risco, evitou que o remate de José Paulo originasse males maiores para a sua equipa.
A emoção pairou até ao apito final, com a Camacha a terminar com quatro defesas centrais de raíz (Agrela, Elton, Paulinho e Celso), no claro intuito de evitar males maiores e já em período de descontos, foi Emanuel com a defesa da tarde, que negou o golo a Custódio.

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