sábado, 28 de setembro de 2013

José Barros: «Lembra-me a história dos três porquinhos»


TREINADOR PEDE “TEMPO” E “PACIÊNCIA” PARA CRIAR “BASES FORTES”

Os seis jogos consecutivos sem vitórias - 2 empates e 4 derrotas, uma delas frente ao Benfica CB na Taça de Portugal —, não abanam a convicção de José Barros. Na conferência de imprensa desta sexta-feira, o treinador do União da Madeira, 39 anos, pediu tempo para manter a equipa no rumo certo.

“Estamos a criar uma identidade nova no clube, aproveitando aquilo de bom que já temos, construindo uma mentalidade forte, os alicerces para que, no futuro, estejamos mais perto de atingir os nossos objetivos e até procurar outros voos. Naturalmente, este processo carece de algum tempo… Faz-me lembrar a história dos 3 porquinhos: quando as coisas são feitas de forma rápida e imediata, acabam por abanar e cair, mas o porquinho que fez as coisas com planeamento e bases fortes não caiu na altura das dificuldades. Estamos numa fase de evolução, não há nenhuma equipa ou treinador que consiga implementar algo novo em 6 ou 7 jogos, por isso temos de ter paciência. Estamos cientes que estamos no rumo certo e que seremos mais fortes no futuro”.

Na véspera da receção ao Académico de Viseu, o técnico não se considera sob pressão e valorizou o ponto alcançado na Covilhã. “A pressão é constante em qualquer equipa e treinador, os próprios jogadores também a sentem, e estamos todos preparados para isso. O último resultado no campeonato foi positivo, empatámos na casa de um adversário que está a realizar uma prova excelente”.

Antevendo o duelo com a equipa viseense, Barros não teve dúvidas. “É um adversário também à procura de pontos, que se reforçou bastante esta época, com muitos jogadores de qualidade. O Académico de Viseu vai criar-nos problemas mas, lá está, temos de estar preparados para ultrapassá-los”, assumiu, pedindo o apoio dos adeptos. “Não se pode apoiar somente quando tudo está bem, nessas alturas não é preciso; o apoio é necessário nestes momentos”.

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