O Estádio de Machico será palco este sábado do dérbi madeirense da 2.ª Liga. União da Madeira e Marítimo B estão separados por apenas 2 pontos e prometem um bom espetáculo, num ambiente que se pretende solidário, uma vez que os azul-amarelos, no âmbito de um protocolo com a Delegação da Madeira da Associação Portuguesa de Deficientes, vão doar uma cadeira de rodas a um adepto.
José Barros espera “que se crie um ambiente fantástico fora das quatro linhas”, mas quer sobretudo que o União volte às vitórias. “Não há equipas que ganhem todos os jogos e, dos 5 jogos que disputámos, apenas dois foram em casa. Mas é evidente que estamos com saudades de ganhar e o interregno acabou por ser bom, deu para corrigir alguns pormenores e afinar a máquina para estarmos agora na máxima força”, argumentou o técnico de 39 anos, reconhecendo as características especiais do jogo.
“É um derbi, há paixões fora de campo, mas não nos podemos mover pelas emoções dentro de campo. O Marítimo B tem o seu modelo de jogo bem vincado. Tendo em conta os seus jovens, tenho a certeza que vai jogar taco a taco, portanto será um jogo aberto. Nem nos passa pela cabeça jogar fechados ou na expectativa”.
O facto de ter orientado o Marítimo B na época transata, permite a Barros antecipar cenários. “Não sei se será vantagem, porque o adversário também conhece a nossa equipa, fez as suas observações e tirou ilações. Mas é evidente que conheço alguns jogadores ao pormenor, sei qual a qualidade individual e técnica que possuem, tal como os seus defeitos e lacunas. Naturalmente que já informei aos meus jogadores e vamos procurar potenciar isso”.
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