terça-feira, 17 de abril de 2012

Inglório


A AD Camacha recebeu e saiu derrotada do confronto com o Ribeira Brava. Sem o contributo de José Paulo e Vinicius (duas das pedras basilares desta equipa), o Técnico José Barros tentou montar uma equipa que conseguisse contrariar o favoritismo do Ribeira Brava. Como é costume na Camacha a equipa entrou com vontade de contrariar os inúmeros contratempos que têm assolado a equipa esta época.

O jogo iniciou-se bastante repartido com a bola a ser intensamente disputada no miolo. Douglas foi o primeiro atleta a visar a baliza adversária logo nos instantes iniciais. O Ribeira Brava, quiçá empurrado pela falange de apoio que o acompanhou neste jogo ia tentando superiorizar-se nas ações na intermediária. A Camacha mantinha a sua atitude inabalada e o jogo foi-se desenvolvendo taco a taco até aos 20 minutos.

O primeiro remate com perigo para o Ribeira Brava aconteceu aos 24 minutos. Logo de seguida Ricardo Fernandes enjeitou a primeira grande oportunidade do encontro. A Camacha ia ganhando preponderância no jogo e numa jogada bem construída pelo lado esquerdo, Narcisse faria o golo após grande assistência de Amar que por sua vez tinha sido servido por Ricardo Fernandes. Uma bela jogada que premiava o crescimento da equipa da casa na partida. Até ao intervalo referencia para mais um lance perigoso para cada lado. Foi então com o dever cumprido que a Camacha recolheu aos balneários.

A segunda metade começou como a primeira tinha terminado, ou seja, com um enorme equilíbrio entre as duas formações. O jogo ia tendo bastantes contactos e o árbitro da partida ia optando por deixar jogar. A Camacha foi a primeira equipa a aparecer com perigo na área contrária num lance de insistência e que por pouco não deu golo. A Camacha teve mais oportunidades nos primeiros 15 minutos e dava a sensação de conseguir alcançar o golo da tranquilidade. Apercebendo-se disso mesmo, o Técnico do Ribeira Brava fez 3 alterações e lançou 3 elementos novos na partida. Anderson que já foi jogador da Camacha viria a ser decisivo. Aos 64 minutos Luís Ribeiro teve a primeira parada de belo efeito e era o primeiro aviso do adversário. Até aos 75 minutos a Camacha voltou a ter maior pendor e Douglas a desperdiçar mais uma ocasião. Góis aparecia bem em lances ofensivos e Nivaldo mostrava competência nas devidas compensações. Ricardo Fernandes também apareceu bem à entrada da área e possibilitou uma defesa segura ao guarda-redes adversário. À meia hora de jogo veio o balde de água fria com o golo do empate do Ribeira Brava por intermédio de Pedro Dinarte. O Técnico José Barros apostou então em Nuno na tentativa de incutir maior velocidade nos flancos numa altura em que alguns jogadores da Camacha já iam revelando algum cansaço.

As equipas apostavam tudo na tentativa de chegar ao golo da vitória e o jogo encontrava-se agora bastante aberto. Narcisse na cobrança de um livre direto errou por pouco a baliza de Bruno Freitas aos 80 minutos.
Com o jogo a aproximar-se do final, a partida era cada vez mais jogada com o coração do que com a cabeça e seria Anderson a 5 minutos do fim a fazer o golo da vitória para o Ribeira Brava num bom lance individual.

Os jogadores da Camacha mostraram mais uma vez o enorme brio que possuem e foram dignos vencidos numa partida que não mereciam tamanho castigo. Ficou o amargo de boca e a certeza de dias melhores.

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