segunda-feira, 16 de maio de 2016

CAMACHA 3 Marítimo B 3

Empate que vale a manutenção

Miguel Justino

Camachenses não se livraram de um valente susto. Foto Rui Silva/aspress
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A Camacha conseguiu um empate frente ao Marítimo que vale ouro, pois com este desfecho conseguiu a manutenção.
No final o tempo foi de festa nas hostes locais mas tiveram de percorrer um ‘calvário’ pois ao intervalo a vantagem era do Marítimo e só uma segunda parte bem conseguida a formação de José Barros conseguiu dar a volta ao jogo e chegar ao resultado que interessava.
Jogando depressa e bem ante um adversário com uma defesa permeável e sem ligação nem imaginação do meio campo para a frente, o Marítimo começou relativamente cedo a puxar dos galões, a mostrar as suas credenciais e a marcar golos. Com um pontapé que levava força e colocação, Luís Vieira abriu o activo, depois na marcação de uma grande penalidade Ricardo Vasconcelos dilatou a vantagem e Nanú fez o terceiro.
Na segunda parte tudo foi diferente e à ‘desaceleração’ verde-rubra a Camacha surgiu com outra atitude e uma diferente qualidade de jogo, com sangue novo introduzido, pois do banco ‘saltaram os três jogadores que marcaram os golos.
Depois de Marquinho ter desperdiçado uma assistência de Diop, o mote começou a ser dado quando na marcação de uma grande penalidade o mesmo Diop reduziu a diferença. Muito activo e influente nas jogadas ofensivas, Diop, numa jogada de insistência,  cabeceou para uma defesa incompleta de Igor e na recarga Macieira apareceu no sítio certo para finalizar.
Já no lavar dos cestos e em superioridade numérica surgiu o golo do empate, por Marquinho.

Reacções
José Barros (treinador da  Camacha): “Sabíamos que ia ser um jogo muito complicado mas não havia a necessidade de termos sofrido tanto. Entrámos muito passivos mas mesmo assim criamos várias oportunidades e poderíamos ter marcado, mas os meus jogadores acusaram muito a pressão. Na segunda parte teríamos que mudar e foi isso que fizemos. Arrisquei tudo, fiz as substituições devidas, abrimos a frente de ataque e marcando logo no reatamento foi importante para continuarmos a acreditar a até ao fim. Quero dedicar esta manutenção aos jogadores e a todos os colaboradores que ajudaram mas tenho de enaltecer a direcção liderada pelo presidente, Dr. Celso, que permitiu que se atingisse a desejada manutenção mostrando carácter e capacidade de gestão principalmente nos períodos difíceis e nas alturas que muitos desejavam o insucesso da Camacha”.
Ludgero Castro (treinador do Marítimo): “ Neste jogo quero destacar a parte artística e técnica dos nossos miúdos que jogam muito, conseguido muita posse de bola sem o adversário neutralizar. Na segunda parte a Camacha entrou melhor e causou-nos dificuldades.”

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